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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.47.2008.tde-29072009-162342
Documento
Autor
Nome completo
Gabriela Andrade da Silva
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2008
Orientador
Banca examinadora
Otta, Emma (Presidente)
Ribeiro, Fernando Jose Leite
Vicente, Carla Cristine
Título em português
Estudo longitudinal sobre prevalência e fatores de risco para depressão pós-parto em mães de baixa renda
Palavras-chave em português
Depressão pós-parto
Facilitação social
Famílias de baixa renda
Fatores de risco
Psicologia evolucionista
Puerpério
Redes sociais
Resumo em português
A depressão pós-parto (DPP) caracteriza-se por sintomas, no puerpério, como tristeza, falta de interesse ou prazer nas atividades, irritabilidade, choro freqüente e sensação de ser incapaz de lidar com novas situações. No Brasil, foram encontradas prevalências de 13,4% a 37,1% para o transtorno. Uma hipótese evolucionista prevê que os sintomas da DPP poderiam modelar a tomada de decisão da mãe sobre o investimento parental em situações relacionadas a custos para sua adaptação. Em caso de problemas de saúde da criança e/ou falta de suporte social, pode ser adaptativo reduzir o investimento parental, se esse comportamento motivar os indivíduos da rede social da mãe e do bebê (como o pai da criança e outros familiares) a aumentarem seu investimento. O presente estudo objetivou investigar, sob perspectiva evolucionista, prevalência e fatores de risco para a DPP em mães de baixa renda do distrito do Butantã, em São Paulo. Foram realizadas entrevistas estruturadas em três momentos: terceiro trimestre de gestação; 0-3 dias após o parto; e 2-4 meses após o parto. Participaram da primeira etapa 245 gestantes, usuárias do sistema público de saúde, que responderam a Escala de Apoio Social (EAS), a Escala de Apego Adulto de Colins (EAA) e outras questões estruturadas. Na última etapa, 138 das 245 participantes iniciais responderam a Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo (EDPE), que avalia a intensidade de sintomas depressivos no puerpério, através de auto-relato. Análises fatoriais indicaram validade satisfatória da EDPE, da EAS e da EAA para a amostra estudada. Adotando-se ponto de corte 11/12 na EDPE, encontrou-se prevalência de DPP de 26,8%. Para verificar os fatores de risco, as mães foram classificadas em três grupos, por percentil, conforme sua pontuação na EDPE: baixa (0-4), média (5-10) e alta (11-29). O grupo de pontuação alta associou-se significativamente a: escolaridade até Ensino Fundamental completo; a mãe ter filhos com parceiros anteriores; número elevado de filhos, de crianças morando na casa e razão elevada entre o número de crianças e de adultos vivendo na casa; histórico prévio de depressão; relatar não desejar a gestação; relatar intercorrências na gestação; relatar baixo nível de afeto e preocupação e elevado nível de rejeição e punição provenientes dos próprios pais durante a infância; avaliar o ambiente familiar que teve na infância como estressante; relatar nível alto de conflito com o pai do bebê; perceber baixo suporte social; e padrões de apego com características de ansiedade nos relacionamentos e dificuldade de contar com a rede de apoio social. Uma Regressão Logística Múltipla resultou em um modelo preditivo para a intensidade dos sintomas depressivos após o parto no qual foram significativas as variáveis: fatores da EAA Ansiedade nos relacionamentos e Dificuldade de contar com a rede de apoio; Fator da EAS Suporte emocional e de informação; e se o pai do bebê estava empregado. A associação encontrada entre percepção de baixo apoio social na gestação e sintomas mais intensos de DPP está de acordo com a teoria evolucionista. Os fatores de risco encontrados podem orientar políticas públicas de prevenção e tratamento da DPP.
Título em inglês
Prospective study about prevalence and risk factors for postpartum depression in low-income mothers
Palavras-chave em inglês
Evolutionary psychology
Postpartum depression
Puerperium
Risk factors
Social facilitation
Social network
Resumo em inglês
Postpartum depression (PPD) is characterized by symptoms, during the puerperium, like sadness, lack of interest and pleasure in activities, irritability, tearfulness, and the sensation of being unable to deal with new situations. In Brazil, studies report prevalences ranging from 13,4% to 37,1% for PPD. An evolutionary hypothesis predicts that the symptoms of PPD could influence the decision of the mother about her parental investment in situations related to costs to her adaptation. In case of childs health problem and/or lack of social support, it could be adaptive for the mother to reduce the parental investment, if this behavior could motivate individuals of the social net (e.g., the babys father and other relatives) to increase their investment. This study aimed to investigate from an evolutionary framework the prevalence and risk factors for PPD in low-income mothers from the Butantã district, in São Paulo. Structured interviews were carried out in three moments: during the third trimester of pregnancy; 0-3 days after delivery; and 2-4 months after delivery. 245 pregnant women who used the Public Health System participated of the first part of the study answering the Social Support Scale (SSS), the Colins Adult Attachment Scale (AAS) and other structured questions. In the last part of the study, 138 of the 245 mothers answered the Edinbourgh Postnatal Depression Scale (EPDS). This scale evaluates the intensity of depressive symptoms during the puerperium using self-report. Factor analyses indicated that the EPDS, the EAS and the EAA had satisfactory reliability. Using the cut-point of 11/12 in the EPDS, the prevalence of PPD was 26.8%. To find out the risk factors, the mothers were classified in three groups according to their scores on the EPDS: low (0-4), medium (5-10) and high (11-29). The high score group was sociated with studying until the end of the primary school; mothers having sons and/or daughters with previous partners; having a great number of sons and/or daughters, a great number of sons and/or daughters living in the home and a large number of adults : number of children living in the home ratio; previous history of depression; reporting not wanting the pregnancy; reporting pregnancy intercurrences; reporting low levels of affect and worry and high levels of rejection and punishment from the parents during childhood; evaluating the familiar environment during childhood as stressful; reporting high level of conflict in the relationship with the babys father; perceiving low social support; and patterns of attachment characterized by anxiety in relationships and difficulty in counting on the social net. A Multiple Logistic Regression resulted in a predictive model to the intensity of the depressive symptoms after delivery. The significant variables were: the factors of AAS Anxiety in relationships and Dificulty in counting on the social net; the factor Emotional and information support of the SSS; and whether the babys father is employed or not. The association between perception of low social support during pregnancy and high levels of PPD symptoms is in accordance with the evolutionary theory. The risk factors found on this research could guide the Public Health Programs in the prevention and treatment of PPD.
 
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Data de Publicação
2009-11-23
 
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