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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.47.2017.tde-14112017-101518
Documento
Autor
Nome completo
Douglas Roberto Kawaguchi
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2017
Orientador
Banca examinadora
Guimarães, Danilo Silva (Presidente)
Almeida, Rogério de
Resende, Briseida Dogo de
Tateo, Luca
Título em português
Todo mundo é humano? A relação entre humanidade e animalidade nas narrativas míticas de duas culturas
Palavras-chave em português
Animais
Dialogismo
Empatia
Identidade
Índios
Mitologia
Mitos
Narrativa
Psicologia cultural
Yanomami
Resumo em português
O problema geral de que trata esta pesquisa é a constatação de que a cultura ocidental reserva à figura do humano um lugar excepcional, central e identificado com a totalidade cosmológica visão de mundo que está em sintonia com o paradigma de abusos massivos praticados contra os animais explorados pela indústria mundialmente e com a catástrofe ambiental que presenciamos na atualidade. Partindo desta problemática, o presente estudo se propõe a compreender a noção ocidental ora mencionada, comparando-a com a visão dos Yanomami povo indígena das Américas, ou ameríndio sobre o lugar do humano no universo. Para compreender o que significa ser humano em uma dada cultura, adoto como contraponto o animal, de modo que o ponto focal deste trabalho é a relação entre humano e animal nãohumano, ou seja, a forma como estas duas instâncias ontológicas se definem mutuamente em duas culturas distintas. O gênero discursivo adotado para esta análise comparada é a narrativa mítica, tendo em vista o papel fundamental da narrativa para a compreensão do outro e do mito para a construção cultural de significados. Assim, analiso, comparo e interpreto dois mitos de criação, um de cultura ocidental e outro ameríndio: o Gênesis, primeiro livro da Bíblia Hebraico-Cristã; e A Queda do Céu: Palavras de um xamã Yanomami, compilado de narrativas do líder indígena Davi Kopenawa registradas pelo antropólogo Bruce Albert ao longo de mais de uma década. Os resultados permitem afirmar que as narrativas ocidental e ameríndia apresentam concepções opostas quanto às relações entre humanidade e animalidade em quase todas as categorias analisadas; que os próprios sentidos atribuídos a humano e não-humano em ambas são divergentes em sua essência; e que, enquanto a narrativa ocidental pressupõe os animais como objeto e a animalidade como caos a ser expurgado, a ameríndia os considera não apenas sujeito, mas parte do humano e contrapartida indispensável para o contato com a espiritualidade
Título em inglês
Is everybody human? The relationship between humanity and animality in the myth stories of two cultures
Palavras-chave em inglês
Animals
Cultural psychology
Dialogism
Empathy
Identity
Indigenous peoples
Mythology
Myths
Narrative
Yanomami
Resumo em inglês
The general problem which this research deals with is the observation that Western culture positions the human in an exceptional and central place, identified with the cosmological wholeness a worldview which is in tune with the paradigm of massive abuses that are practiced against the animals who are exploited by industry worldwide. Departing from that problem, this work discusses the Western notion quoted above, comparing it with the notion of Yanomami an indigenous people from Americas, or simply Amerindian about humans place in the universe. In order to understand what it means to be a human in a given culture, I adopt the animal as a counterpart, so that the focal point of this work is the relationship between the human and nonhuman animal, that is, the way these two ontological instances define themselves mutually, in two different cultures. The gender of discourse I have set for this cross-cosmological dialogue is the myth-story, given the fundamental function of narrative for the understanding of the other, and of myth for the cultural construction of meaning. For this purpose, I analyze, interpret and compare two creation myths, one from Western and other from Amerindian culture: The Book of Genesis, which is the first book of the Hebrew-Christian Bible; and The Falling Sky: Words of a Yanomami Shaman, a compilation of narratives of indigenous leader Davi Kopenawa, recorded by anthropologist Bruce Albert over more than a decade. The results allow us to imply that Western and Amerindian narratives present opposite conceptions concerning the relationships between humanity and animality almost all categories analyzed; that the very meanings attributed to human and non-human in both narratives are essentially divergent; and that, while Western narrative presupposes non-human beings as objects and animality as chaos to be purged, Amerindian narrative takes it not only as subjects, but part of human and an indispensable complement for the contact with spirituality
 
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Data de Publicação
2017-11-21
 
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