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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.47.2009.tde-10022010-073843
Documento
Autor
Nome completo
Maria Manuela Assunção Moreno
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2009
Orientador
Banca examinadora
Coelho Junior, Nelson Ernesto (Presidente)
Knobloch, Felicia
Kupermann, Daniel
Título em português
Trauma: o avesso da memória 
Palavras-chave em português
Memória
Psicanálise
Trauma psíquico
Resumo em português
A presente dissertação configura-se como uma interrogação à teoria psicanalítica acerca das ressonâncias do traumatismo na função psíquica da memória. Ambos são conceitos que remetem aos fundamentos da psicanálise, apontando para a constituição do psiquismo, bem como para seus limites. A dissertação procura ampliar o estudo da temática para além da obra de Freud e alcançar as contribuições de Sandor Ferenczi e seus desdobramentos na obra de Nicolas Abraham e Maria Torok. Em Freud, as relações de trauma e memória, principalmente a partir da conceituação de um além do princípio do prazer, apontam para o funcionamento, ou melhor, às falhas de funcionamento nos limites do psíquico - entre corpo e psique, entre percepção e representação - responsáveis pela instauração da memória e a diferenciação psíquica. O traumático foi associado à dinâmica da pulsão de morte e a da angústia automática, que faz continuamente uma demanda de trabalho psíquico, de ligação, anterior à instauração do princípio de prazer. Quando não há possibilidade de ligação e transcrição do acontecimento, seus efeitos apresentam-se de forma negativa como danos narcísicos. Ferenczi considera o papel do objeto como determinante em relação ao destino traumático de um acontecimento. Caso o objeto não possa adaptar-se às necessidades do sujeito e fornecer ou legitimar um sentido ao vivido, interrompe-se o processo de introjeção e inscrição psíquica. Frente ao desamparo psíquico decorrente da ausência de investimento do objeto, o psiquismo se defende por meio da clivagem das impressões traumáticas ou imerge em comoção, da qual não resta memória. Nicolas Abraham e Maria Torok acrescentam que um acontecimento que permaneceu clivado no psiquismo de uma geração - impossibilitado de circulação e figurabilidade - é transmitido enquanto lacuna de memória para a próxima geração. A imagem do trauma como avesso da memória é paradoxal, pois remete tanto às impressões que aguardam uma revelação por meio de uma ligação com uma imagem, no modelo dos sonhos traumáticos, como à pura negatividade relativa à falta de representação, da qual um sentido pode advir mediante somente uma construção que produza um sentimento de convicção. Tal imagem paradoxal pretende oferecer uma reserva psíquica/teórica ao analista enquanto uma figurabilidade possível das ressonâncias do traumático na memória.
Título em inglês
Trauma, memorys inverted side
Palavras-chave em inglês
Memory
Psychic trauma
Psychoanalysis
Resumo em inglês
The present essay comprises of an interrogation to psychoanalysis theory about the consequences of trauma in the memory psychic role. Both of them are concepts that refer to the psychoanalysis fundamentals, leading to the psychism constitution, as well as to its boundaries. The dissertation attempts to expand the set of themes beyond Freuds work and reaches out Sandor Ferenczis contributions and its unfoldings into Nicolas Abraham and Maria Toroks works. In Freuds, the connections within trauma and memory, especially from the conceptualization of a further than the pleasure principle, point out to the functioning, or even better, the non-functioning gaps at the psychism boundaries - between body and psyche, within perception and representation responsible for memory establishment and psychic differentiation. The traumatic was associated to death instinct and the automatic anguish, which continuously calls forth a psychic work demand, of connection, prior to the pleasure principle instauration. When there is no possibility of connection and transcription of the incident, its effects present themselves in a negative way such as narcissistic damage. Ferenczi considers the object role as determinant on the traumatic event destination. In case the object can not adapt to the subjects needs and provide or legitimate a meaning to what was lived, there is an interruption on the process of introjection and psychic inscription. Face the psychic abandonment due to the absence of the object investment, the psychism defends itself through the cleavage of the traumatic impressions or it immerges in comotion, of which remains no memory. Nicolas Abraham and Maria Torok add that an event that has remained cleaved in the psychism of a generation incapable of circulation and figurability is forwarded to the next generation as a memory lacuna. The image of trauma as the inverted side of the memory is paradoxical, once it refers to the impressions that await a revelation through a link with an image, in the traumatic dreams model, as much as to the pure negativity related to the lack of representation, from which a meaning can only occur by means of a construction that produces a conviction feeling. Such self-contradictory image intends to offer a theoretic/psychic restraint to the analist as a possible figurability of the resonances of the traumatic in the memory.
 
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moreno_me.pdf (600.85 Kbytes)
Data de Publicação
2010-02-10
 
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