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Thèse de Doctorat
DOI
https://doi.org/10.11606/T.47.2014.tde-09032015-151906
Document
Auteur
Nom complet
Ana Carolina de Oliveira Faria
Adresse Mail
Unité de l'USP
Domain de Connaissance
Date de Soutenance
Editeur
São Paulo, 2014
Directeur
Jury
Tiedemann, Klaus Bruno (Président)
Bussab, Vera Silvia Raad
Cagnin, Simone
Guilhoto, Laura Maria de Figueiredo Ferreira
Santos, Ana Karina
Titre en portugais
Percepção de faces e imitação por recém-nascidos
Mots-clés en portugais
Bebês
Percepção da face
Percepção visual
Psicologia do desenvolvimento
Recém-nascidos
Resumé en portugais
Desde a segunda metade do século XX, pesquisadores relatam que bebês olham preferencialmente para faces humanas em comparação a outros estímulos visuais. Estudos sugerem que essa preferência já pode ser encontrada nos recém-nascidos, indicando a possibilidade de algum mecanismo inato de direcionamento do olhar para os co-específicos, ou seja, para outros indivíduos pertencentes à mesma espécie. Porém, as teorias construídas para explicar esse fenômeno propuseram modelos que não se aplicam exclusivamente ao ser humano, como o padrão CONSPEC (Morton & Johnson, 1991), no qual três pontos de contraste (correspondentes aos olhos e à boca) seriam o elemento atrativo das faces humanas. Contudo, esse padrão não é exclusivo da face humana, mas também está presente nas faces de outros animais. Em estudo anterior (Faria, 2009), comparando faces bidimensionais de diferentes espécies, não se verificou preferência pela face humana. Nesse contexto, o objetivo desta pesquisa é aprofundar o estudo da preferência visual de faces pelos recém-nascidos por meio da utilização de estímulos tridimensionais de diferentes espécies, bem como verificar a capacidade dos recém-nascidos em imitar movimentos de objetos inanimados, mas correspondentes a movimentos humanos. Foram realizados três experimentos, com o total de 77 bebês em suas primeiras horas após o parto. Os resultados sugerem que o padrão CONSPEC não é o único fator de atração visual para os recém-nascidos e que eles são capazes de imitar movimentos que julgam semelhantes aos humanos, ainda que realizados por fantoches. Os mecanismos de preferência dos recém-nascidos para faces não seriam, portanto, específicos para a espécie humana, mas são suficientes para assegurar um início bem sucedido de construção da cognição social
Titre en anglais
Face perception and early imitation by newborns
Mots-clés en anglais
Developmental Psychology
Face perception
Infants
Newborns
Visual perception
Resumé en anglais
Since the second half of the twentieth century, researchers have reported that one of the most visually preferred stimuli by infants is the human face. Several studies suggest that this preference is already found in newborns, indicating the possibility of some innate mechanism that might direct the gaze of newborns to co-specifics (other individuals belonging to the same species). However, theories to explain this phenomenon have proposed models that do not apply exclusively to humans as the CONSPEC (Morton and Johnson, 1991), which states that a three-dot pattern (corresponding to eyes and mouth) would be the attractive features of human faces. Nevertheless, this pattern is not unique to the human face, but is also present in other animal faces. Previous study (Faria, 2009) compared two-dimensional faces of different species, finding out there was no specific preference for the human face. In this context, the objective of this research is to improve the study of the newborns visual preference for faces, using three-dimensional stimuli of different species, and to verify if newborns could imitate movements performed by inanimate objects, but correspondent to human movements. There were performed three experiments with 77 infants in their first hours after birth. The results suggest that CONSPEC pattern is not the only factor to elicit newborns visual preference and that they are able to imitate human-like movements, even if performed by puppets. The mechanisms for tracking faces are not specifically aimed to the human species, but are sufficient to ensure the beginning of a successful construction of social cognition
 
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Date de Publication
2015-03-20
 
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