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Mémoire de Maîtrise
DOI
https://doi.org/10.11606/D.47.2009.tde-08032010-102919
Document
Auteur
Nom complet
Desirée da Cruz Cassado
Adresse Mail
Unité de l'USP
Domain de Connaissance
Date de Soutenance
Editeur
São Paulo, 2009
Directeur
Jury
Hunziker, Maria Helena Leite (Président)
Barba, Lourenço de Souza
Serio, Tereza Maria de Azevedo Pires
Titre en portugais
Variabilidade induzida e operante sob contingências de reforçamento negativo
Mots-clés en portugais
Choque
Coerção
Controle aversivo
Esquiva
Reforço negativo
Variabilidade de resposta
Resumé en portugais
A variabilidade comportamental pode ser induzida por reforçamento parcial ou extinção, assim como pode ser reforçada diferencialmente. O objetivo deste estudo foi verificar como a variabilidade comportamental pode ser influenciada por estímulos aversivos, tanto no processo de indução por reforçamento parcial e extinção, como no reforçamento negativo contingente à variação. Oito ratos Wistar machos foram divididos em dois experimentos. Em ambos foram realizadas sessões com 60 choques elétricos de (1mA), administrados no piso da caixa, em VT 60s (10-110s). O objetivo do Experimento 1 foi comparar os níveis de variabilidade da alocação da resposta de focinhar de três sujeitos experimentais em condições de nível operante, reforçamento negativo (fuga) e extinção. No Experimento 2 visou reforçar negativamente a variabilidade comportamental, expondo cinco sujeitos à sessões de Nível Operante, CRF, FR2, LAG1, LAG3 e Acoplado. Os resultados do Experimento 1 demonstram que os sujeitos emitiram a resposta de fuga durante as sessões de CRF com altos índices de variabilidade, mesmo a variabilidade não sendo exigida. Na sessão de extinção, dois dos sujeitos aumentaram ainda mais a variação das respostas. Discute-se que a resposta de focinhar ficou sob controle da contingência operante, enquanto que a sua variabilidade pode ter sido induzida pelo choque ou pelo esquema de reforçamento. Os resultados do Experimento 2 replicam os do Experimento 1 durante as sessões de CRF. Na fase de FR2 houve uma diminuição da variabilidade das respostas, provavelmente em virtude do alto custo da variação da resposta durante a fuga, somado aos efeitos de habituação ao estímulo aversivo. Com a introdução das contingências LAG1 e LAG3, os dados mostraram que os sujeitos aumentaram os índices de variabilidade de acordo com a contingência. Conclui-se que o reforçamento diferencial da variabilidade produziu altos índices de variação. Tais dados estão de acordo com os resultados obtidos com procedimento de reforçamento positivo da variabilidade comportamental em estudos recentes na área, o que sugere a equivalência desses controles.
Titre en anglais
Induced and operant variability under negative reinforcement contingences
Mots-clés en anglais
Aversive control
Avoidance
Coercion
Negative reinforcement
Response variability
Shock
Resumé en anglais
Behavioral variability can be induced by partial reinforcement or extinction, and be differentially reinforced. The purpose of this study was to investigate how behavioral variability can be influenced by aversive stimuli, both in the process of induction by partial reinforcement and extinction as well as in the negative reinforcement contingent to variation. Eight Wistar male rats were used in two experiments. In both experiments the animals were exposed to 60 electric shocks (1mA) delivered through the box floor, in VT 60s (10-110s). The objective of Experiment 1 was to compare the variability of nose-poke response location of three animals in operant level, continuous negative reinforcement (escape) and extinction. In Experiment 2 five subjects were exposed to sessions of Operant Level, CRF, FR2, LAG1, LAG3 and Yoke condition. Although variability was not required, the results of Experiment 1 revealed that the subjects emitted escape responses with high levels of variation during CRF sessions. In the extinction session, an increase in response variability was found for two subjects. It is argued that the nose-poke response was under control of the operating contingency, while the response variability may have been elicited by shock or the schedule of reinforcement. The results of CRF sessions of Experiment 2 replicate the findings of Experiment 1. During FR2 phase it was detected a decrease in response variability, probably due to the high cost of response variation during escape in addition to the effects of habituation to the aversive stimulus. With the exposure to LAG1 and LAG3 schedules of variation, the data show that the subjects' variability levels increased according to the contingency in effect. The differential reinforcement of variability resulted in high levels of variation. These data match the results of recent studies on the influence of positive reinforcement procedures on behavioral variability, what suggests the equivalence of these controls.
 
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Cassado.pdf (784.64 Kbytes)
Date de Publication
2010-05-14
 
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