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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.47.2012.tde-05102012-112802
Documento
Autor
Nome completo
Luana Flor Tavares Hamilton
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2012
Orientador
Banca examinadora
Hunziker, Maria Helena Leite (Presidente)
Dittrich, Alexandre
Tourinho, Emmanuel Zagury
Título em português
Os usos do termo "liberdade" no anarquismo de Bakunin e no behaviorismo radical de Skinner
Palavras-chave em português
Anarquismo
Behaviorismo
Burrhus Frederic Skinner
Liberdade
Política
Resumo em português
A liberdade é tema de discussões há muito tempo na humanidade. Enquanto algumas filosofias defendem essa noção de forma estrita, outras questionam sua própria existência. Duas filosofias que discutem a liberdade humana de forma aparentemente antagônica são o anarquismo e o behaviorismo. O presente trabalho teve por objetivo analisar se os conceitos de liberdade apresentado na obra de dois autores representativos dessas filosofias (Bakunin e Skinner, respectivamente) são similares entre si. Seu objetivo básico foi responder à seguinte questão: quais são as compatibilidades e as incompatibilidades entre o anarquismo e o behaviorismo radical, propostos por esses autores, no que diz respeito à concepção de liberdade do ser humano? Como método geral, foram analisadas algumas obras desses autores, com destaque para aquelas em que a discussão do conceito de liberdade se sobressai. A análise foi centrada na abordagem dessas filosofias sobre a ciência, a educação e o Estado. Como resultado, identificou-se como semelhante o fato de que ambos os autores defenderam que a natureza humana não tem qualidades intrinsecamente boas ou más, morais ou imorais. Para Bakunin, é possível conceber uma conjuntura de sociedade/cultura capaz de gerar homens com características defendidas pelos anarquistas como próprias do homem livre tais como solidariedade, cooperação e respeito às diferenças entre os indivíduos. Embora utilizando linguagem diferente, esse homem livre descrito por Bakunin não difere do suposto por Skinner ao analisar que o ambiente (ou as contingências ambientais) é que seleciona os comportamentos do indivíduo. Portanto, para ambos, o indivíduo é formado no seu contato com o ambiente. Apesar de concordantes nesse aspecto, eles se diferenciam pela maior ou menor ênfase nas ferramentas propostas para promover mudanças no comportamento e para planejar culturas que se aproximem da ideal. Skinner fornece essas ferramentas com base nas proposições de uma ciência do comportamento, enquanto Bakunin apenas descreve características das relações interpessoais em uma sociedade que a levaria a produzir homens que ele chamaria de livres, sem deixar clara a forma pela qual se estabeleceria essa cultura. Portanto, conclui-se que, a despeito do antagonismo geralmente sugerido entre ambas as filosofias, a concepção de liberdade presente na obra de Bakunin não é incompatível com a proposta por Skinner. Sugere-se que um diálogo entre as duas filosofias pode ser profícuo, obtendo-se do anarquismo os objetivos para uma sociedade mais igualitária e justa e do behaviorismo, o caminho para atingi-los
Título em inglês
Uses of the term "freedom" in the anarchism of Bakunin and the radical behaviorism of Skinner
Palavras-chave em inglês
Anarchism
Behaviorism
Burrhus Frederic Skinner
Freedom
Politics
Resumo em inglês
Freedom is the subject of long discussions in humanity. While some philosophies argue that notion in a strict way, others question their own existence. Two philosophies that argue the human freedom so seemingly antithetical are the anarchism and behaviorism. This study aimed to analyze the concept of freedom presented in the work of two authors representing those philosophies (Bakunin and Skinner, respectively) are similar. Its basic purpose was to answer the question below: What are the compatibilities and incompatibilities between anarchism and radical behaviorism, proposed by these authors, with regard to the conception of human freedom? As a general method, were analyzed some of the works of these authors, especially those in which the concept of freedom was highlighted. The analysis was centered on the approach that these philosophies have on science, education and the state. As a result, it was identified as similar to the fact that both authors have argued that human nature is not intrinsically good or bad qualities, moral or immoral. For Bakunin, it is possible to conceive of a scenario of society/culture capable of generating men with characteristics defended by anarchists themselves of a free man such as solidarity, cooperation and respect for differences among individuals. Although using different language, this free man, described by Bakunin, does not differ from the assumed by Skinner to examine the environment (or environmental contingencies) that selects the behavior of the individual. Therefore, for both, the individual consists in his contact with the environment. Although consistent in this respect, they differ by a greater or lesser emphasis on the tools proposed to promote changes in behavior and make the planning of cultures that are close to the "ideal". Skinner provides these tools based on the propositions of a science of behavior, while Bakunin only describes characteristics of interpersonal relationships in a society that would produce men he would call "free" without making clear the way to establish this culture. Therefore, we conclude that, in spite of the generally suggested antagonism between the two philosophies, the concept of freedom present in the work of Bakunin is not incompatible with the one proposed by Skinner. It is suggested that a dialogue between the two philosophies can be fruitful, having regard to the goals of anarchism to a more egalitarian and just society, while from the behaviorism can derive the path to achieve them
 
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hamilton_me.pdf (901.81 Kbytes)
Data de Publicação
2012-10-09
 
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