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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.47.2009.tde-30112009-151327
Documento
Autor
Nome completo
Fernanda de Sousa e Castro Noya Pinto
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2009
Orientador
Banca examinadora
Lerner, Rogerio (Presidente)
Kupfer, Maria Cristina Machado
Voltolini, Rinaldo
Título em português
Grupo Mix: um campo de linguagem para a circulação da heterogeneidade
Palavras-chave em português
Autismo
Constituição do sujeito
Crianças abrigadas
Desenvolvimento infantil
Diferenças individuais
Psicose
Resumo em português
Esta dissertação é um estudo exploratório de uma proposta de trabalho terapêutico em grupo. O grupo estudado reúne crianças que enfrentam entraves e vicissitudes no processo de constituição subjetiva ao lado de crianças em diferentes posições discursivas. Atualmente, compõem o grupo crianças moradoras de um abrigo, crianças autistas e crianças psicóticas. O grupo propõe que se constituam enlaçamentos ou se estenda o laço social por meio de atividades que contam com códigos culturalmente compartilhados e por meio da sustentação transferencial, pelos adultos, dos processos vividos pelas crianças. O grupo oferece também a possibilidade de que as crianças respondam de lugares diferentes dos habituais, lugares que provocam estranhamento e possibilidade de deslocamentos. O grupo é assim um campo de linguagem que permite e facilita a circulação da heterogeneidade, propicia combinações possíveis e legitima a diversidade. Crianças de abrigo, normalmente consideradas carentes, abandonadas e desinvestidas, muitas vezes ocupam em nosso grupo um lugar de detentoras de um certo saber. Orientadas pela instância simbólica da Lei, lidam com as vicissitudes da infância de maneira neurótica e portanto não se desligam da relação com o outro: sabem sobre a falta. Crianças autistas e psicóticas são convidadas a ocupar lugares de infância, a brincar e a fazer enlaçamentos com outras crianças, e parecem escutar o que os pequenos semelhantes têm a dizer de forma diferente de como escutam os adultos. Nossa hipótese inicial foi que a experiência dessas alterações de lugares atribuídos e ocupados pode oferecer incursões por posições inéditas e uma ampliação da circulação social dessas crianças. Para examinar a hipótese, acompanhamos e registramos os movimentos das crianças no Grupo Mix pelo período de dois anos. A análise dos registros localizou momentos em que ocorreram incursões que revelaram uma ampliação da circulação social. Esses encontros trouxeram benefícios tanto para as crianças autistas e psicóticas quanto para as neuróticas.
Título em inglês
Group Mix: a language field for the movement of heterogeneity
Palavras-chave em inglês
Autism
Childhood development
Constitution subject
Individual differences
Psychosis
Sheltered children
Resumo em inglês
This dissertation is an exploratory study of a proposal for therapeutic group work. The studied group joins children who face obstacles and vicissitudes in the process of subjective constitution alongside children in different discursive positions. Currently, the group is composed by children who live in a shelter, autistic children, and psychotic children. The group proposes to constitute links or to extend their social bonds through activities that rely on culturally shared codes and through the support of transference, by adults, of the processes experienced by children. The group also offers the possibility that children respond from different places of the usual ones, places that cause estrangement and the possibility of displacement. The group is thus a language field that enables and facilitates the movement of heterogeneity, provides possible combinations, and legitimates diversity. Children who live in shelters are generally considered poor, abandoned and divested, but in our group they frequently occupy a place of holding a right to know. Guided by the symbolic body of the Law, they deal with the vicissitudes of childhood in a neurotic way, and so they do not shut off the relationship with the other: they know about the fault. Autistic and psychotic children are invited to occupy places of childhood, to play and to make connections with other children, and they seem to hear what their small counterparts have to say in a different way of how they listen to adults. Our initial hypothesis was that the experience of these changes of allocated and occupied seats might offer them incursions in unprecedented positions and an expansion of the social movements of these children. In order to examine this hypothesis, we followed and recorded movements of the children in the Group Mix for a period of two years. The analysis of the records localized moments in which incursions revealed an expansion of their social movements. The meetings of the group have brought benefits for both the autistic and psychotic children and for the neurotic.
 
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Data de Publicação
2010-02-22
 
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