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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.47.2016.tde-10112016-151017
Documento
Autor
Nome completo
Talita Arruda Tavares
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2016
Orientador
Banca examinadora
Souza, Audrey Setton Lopes de (Presidente)
Gueller, Adela Judith Stoppel de
Pires, Luciana Pérez de Campos
Título em português
O brincar na clínica psicanalítica de crianças com autismo
Palavras-chave em português
Autismo
Brincar
Constituição subjetiva
Psicanálise da criança
Setting
Resumo em português
O presente trabalho tem como objetivo estudar o brincar como ferramenta para o analista na clínica psicanalítica de crianças com autismo. Autores como Winnicott, Rodulfo e Guerra defendem que o brincar acompanha pari passu o desenvolvimento subjetivo, de forma que as perturbações que aparecem na estruturação psíquica do bebê podem ver-se refletidas no desenvolvimento da capacidade para o brincar. Essas dificuldades são observadas de forma clara nas crianças com autismo, que apresentam tanto a incapacidade para o brincar quanto perturbações em sua constituição subjetiva. Dessa maneira, o tratamento psicanalítico visa o desenvolvimento do brincar dessas crianças, tendo em vista seus efeitos constitutivos. Este trabalho analisou vinhetas clínicas de crianças em atendimento onde se puderam verificar possibilidades do desenvolvimento do brincar. O material clínico discutido foi organizado em três grandes eixos teóricoclínicos: encontro analítico, estereotipias e objeto tutor (conceito formulado por Victor Guerra e apropriado neste trabalho como elemento que inauguraria a possibilidade do brincar no encontro analítico). O eixo vinculado ao encontro analítico buscou discutir a importância da constância do setting para o atendimento de crianças com autismo. O eixo ligado às estereotipias abordou a importância de intervenções analíticas que propiciam desdobramentos e continuidades em relação a movimentos inicialmente repetitivos e disfuncionais, apresentando a dimensão do novo e da criatividade, além de trazer a abertura para a presença do outro (analista) e do brincar compartilhado. Além disso, apresentamos a ideia de que as estereotipias apresentam alguma complexidade, podendo ser identificadas como uma forma da criança investigar o mundo à sua volta, responder à demanda do analista ou ainda de propor a retomada de brincadeiras. O último eixo de discussão apresentou alguns caminhos que poderiam levar à criação do objeto tutor na clínica do autismo, seja por meio da transformação do objeto autístico ou de propostas de continuidades para os movimentos estereotipados, levando em consideração a presença e a participação ativa por parte do analista. As vinhetas analisadas mostraram caminhos possíveis para a criação do brincar compartilhado por meio de intervenções terapêuticas. Pudemos observar que o desenvolvimento do brincar compartilhado no encontro analítico é um importante aspecto constitutivo no processo de estruturação psíquica das crianças com autismo
Título em inglês
Playing in the psychoanalytic clinic with autistic children
Palavras-chave em inglês
Autism
Children Psychoanalysis
Clinical setting
Play
Subjective development
Resumo em inglês
This study aims at investigating the role of playing as a clinical tool for the psychoanalyst in his practice with autistic children. Authors such as Winnicott, Rodulfo and Guerra state that playing progresses alongside emotional development, and thus disturbances in the babies psychical structure development will reflect in his capacity to play. These difficulties are clearly observed in children with autism, who present both the incapacity to play and the disturbances in their subjective constitution. Thus, psychoanalytical treatment aims at developing the capacity to play in these children, bearing in mind its aforementioned effects to healthy subjective constitution. The author studies clinical scenes of children undergoing clinical treatment in which possibilities for the development of the capacity to play are present. This clinical material was discussed and organized in three major theoreticalclinical axes: the analytical encounter, stereotypes and tutoring object (the latter being a concept developed by Victor Guerra and mobilized in this study as an element that would develop the capacity to play in the analytical encounter). In the axis concerning the analytical encounter we propose to discuss the importance of the settings constancy for the clinical treatment of children with autism. In the second axis, regarding stereotypes, we evaluate the importance of the analytical interventions that make it possible for stereotypical behavior to develop out of its initial dysfunctionality and purposelessness into communicative and relational behavior, presenting thereby the possibility of innovation and creativity and the openness to the presence of the analyst and to shared play. We present additionally the idea that stereotypes present complexity, being potentially a means for the child to investigate the world, to answer to an appeal or even to propose an engagement in interactive play. The last axis of investigation presented some strategies that could lead to the establishment of tutoring objects in clinical practice with children with autism, might it be through the transformation of an autistic object into a tutoring object or through the proposition of enactments that emerge from the stereotypical behavior into meaningful and communicative behavior, always bearing in mind the active presence and participation of the analyst. The clinical scenes presented aim at shedding light into possible paths for the creation of shared play activity, developed by therapeutic intervention. The author considers that the development of the capacity by the child to engage in shared play activities with the analyst in the clinical encounter is a crucial aspect in the process of psychical development of children with autism
 
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tavares_me.pdf (827.73 Kbytes)
Data de Publicação
2016-11-18
 
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