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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.47.2017.tde-05012017-100402
Documento
Autor
Nome completo
Marcela Peters Cremasco Gonçalves
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2016
Orientador
Banca examinadora
Machado, Adriana Marcondes (Presidente)
Abreu, Maria Helena do Rego Monteiro de
Carvalho, José Sergio Fonseca de
Título em português
Práticas educacionais e processos de subjetivação em meio a propostas de desescolarização: Tensões, potências e perigos
Palavras-chave em português
Desescolarização
Governamentalidade
Liberdade
Práticas educacionais
Processos de subjetivação
Resumo em português
Vivemos numa sociedade constituída e constituinte de relações marcadas por desigualdades econômicas, sociais, de classe, de raça, de gênero, etc. e produtora de opressões, dominações e assujeitamentos. A educação é um campo atravessado pelas correlações de força, pelos dispositivos de poder vigentes e por tais desigualdades; nesse campo se coloca em disputa práticas que podem servir à manutenção da opressão, da dominação e do assujeitamento ou que se produzem como resistência. A presente dissertação aborda questões relativas a práticas educacionais nomeadas por desescolarização adentrando na experiência de um grupo específico, o Barro Molhado buscando evidenciar tensões, potências e perigos que as compõem. Tendo como embasamento produções de pensadores da Filosofia da Diferença, sobretudo, Deleuze, Guattari, Foucault e foucaultianos, procuramos discorrer sobre as formas e relações de poder que estão em jogo na constituição das práticas educacionais, tanto dentro da escola, como nos formatos que prescindem do sistema regular de ensino, e realizar uma crítica em relação aos processos de subjetivação forjados na atualidade. Procuramos afirmar as lutas que culminaram na instituição da educação como direito e em sua efetivação através da escolarização, assim como, os esgotamentos presentes no sistema regular de ensino e as potências de propostas alternativas que buscam se configurar como educação formal. Não-diretividade e não-intervenção tornaram-se princípios centrais na discussão sobre das maneiras de pensar e de agir dos adultos em relação às crianças. Retomamos pensamentos de Hannah Arendt sobre o campo da educação, sua relação com o domínio da política e sua dimensão pública, buscando problematizar tais princípios e discutí-los na contraposição entre autoritarismo e autoridade. Em nosso tempo, atravessado por ideia de liberdade e autonomia, as formas de aprisionamento, dominação e assujeitamento se tornam veladas, dando margem para o enrijecimento do controle através de aparências libertárias. A noção de governamentalidade, forjada por Foucault, se constitui como uma ferramenta analítica que nos permite adentrar na agonística presente na relação entre governo e liberdade, potencializando rupturas com as naturalizações vigentes e a criação de novos possíveis. Retomamos a afirmação de Foucault (1995b): Minha opinião é que nem tudo é ruim, mas tudo é perigoso, o que não significa exatamente o mesmo que ruim. Se tudo é perigoso, então temos sempre algo a fazer (p.256). Se tudo é perigoso, qualquer uma das formas das práticas educacionais escolhidas, estejam elas dentro ou fora do sistema regular de ensino, envolvem riscos. Se há sempre algo a ser feito, apoiamo-nos no pensamento de Deleuze (1992b) para criar estratégias de enfrentamento no tempo que habitamos. Não basta estar fora da escola para romper com as amarras de nosso tempo; ao mesmo tempo, inventar maneiras de viver e educar que rompam com o que domina no cenário escolar é expressão da potência de criação, resistência, e pode se constituir como máquina de guerra
Título em inglês
Unschooling, Educational practices, Subjectivation processes, Governamentality, Freedom
Palavras-chave em inglês
Educational practices
Freedom
Governamentality
Subjectivation processes
Unschooling
Resumo em inglês
We live in a society constituted and constituent relations marked by inequalities - economic, social, class, race, gender, etc. - and producer of oppression, domination and subjection. Education is a field crossed by the force relations, the actual power devices and these inequalities; in this field arises in dispute practices that can serve to the maintenance of oppression, domination and subjection or that occur as resistance. The present dissertation addresses questions related to educational practices named by unschooling - entering the experience of a particular group, the Barro Molhado - seeking evidence tensions, potencies and dangers that make them up. With the basement productions philosophy of difference thinkers, above all, Deleuze, Guattari, Foucault and foucaultians, we seek to discuss the forms and power relations that are at stake in the constitution of educational practices, both within the school, as in formats that dispenses with the regular education system, and conduct a review in relation to subjectivation processes forged today. We seek to affirm the struggles that culminated in the institution of education as a right and its effectiveness through schooling, as well as the exhaustion present in the regular school system and the potencies of alternative proposals who seeking to set up as formal education. Non-directivity and nonintervention became central principles in the discussion on the ways of thinking and acting of adults towards children. Resumed thoughts of Hannah Arendt on the field of education, their relationship with the domain of politics and its public dimension, seeking to question these principles and discuss them on the contrast between authoritarianism and authority. In our time, crossed by the idea of freedom and autonomy, forms of imprisonment, domination and subjection become veiled, giving rise to stiffening of the control through libertarian appearances. The notion of governmentality, forged by Foucault, is constituted as an analytical tool that allows us to enter the agonistic present in the relationship between government and freedom, increasing disruptions to current naturalizations and the creation of new possible. We resumed Foucault (1984) statement: "My point is not that everything is bad, but that everything is dangerous, which is not exactly the same as bad. If everything is dangerous, then we always have something to do" (p.343). If everything is dangerous, any of the forms of the chosen educational practices, whether they are inside or outside the regular school system, involve risks. If there is always something to be done, we rely on the thought of Deleuze (1992b) to create coping strategies in time we inhabit. Is not enough be out of school to break the bonds of our time; at the same time, inventing ways to live and educate that break with the dominating in the school setting is expression of creating power, resistance, and may constitute as war machine
 
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Data de Publicação
2017-01-05
 
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