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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.44.2015.tde-22042015-102049
Documento
Autor
Nome completo
Bruno Boito Turra
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2015
Orientador
Banca examinadora
Almeida, Renato Paes de (Presidente)
Boggiani, Paulo Cesar
Scherer, Claiton Marlon dos Santos
Uhlein, Alexandre
Warren, Lucas Verissimo
Título em português
Estratigrafia e sedimentologia dos depósitos fluviais pré-vegetação da Formação Tombador (Mesoproterozoico) na Chapada Diamantina Oriental (BA)
Palavras-chave em português
Estratigrafia
Formação Tombador
Mesoproterozoico
Sedimentologia
Sistemas pré-vegetação
Tectônica
Resumo em português
A presente tese aborda uma revisão crítica acerca do Grupo Chapada Diamantina no contexto do Supergrupo Espinhaço assim como a discussão sobre as características da sedimentação fluvial no passado remoto, em tempos pré-vegetação, confrontada com o registro da Formação Tombador. A Formação Tombador, de idade mesoproterozoica, compreende uma espessa sucessão (de até 400 metros) de arenitos e conglomerados, e representa o preenchimento basal de uma bacia intracratônica aflorante por grande área no interior do Estado da Bahia, em especial na Chapada Diamantina. Levantamentos de campo foram realizados no Parque Nacional da Chapada Diamantina e adjacências com o intuito de identificar a variabilidade arquitetural dos depósitos fluviais da Formação Tombador bem como seu posicionamento estratigráfico e evolução paleogeográfica. Os resultados obtidos podem então ser relacionados a dois conjuntos de dados: um referente a sucessão superior da unidade estudada no flanco leste da Serra do Sincorá entre as cidades de Andaraí e Lençóis; e outro referente a exemplos de arquitetura deposicional fluvial obtido tanto da sucessão inferior da unidade nas adjacências do Morro do Pai Inácio, quanto da sucessão superior estudada na região de Mucugê. Na região entre as cidades de Andaraí e Lençóis foram levantadas sete seções colunares, representando espessuras de 130 a 340 m da porção intermediária e superior da unidade, com o objetivo de estabelecer sua evolução paleogeográfica local com base em análise estratigráfica e sedimentológica. Análise de fácies e arquitetura deposicional levaram à interpretação de três sistemas deposicionais: sistema fluvial dominado por carga de fundo, sistema de campo de dunas eólicas com depósitos fluviais subordinados, e sistema costeiro dominado por ondas. Correlações entre as seções permitiram o reconhecimento de quatro intervalos estratigráficos principais, de espessuras decamétricas: um intervalo dominado por depósitos eólicos, uma sucessão dominada por depósitos fluviais (sistema fluvial inferior), uma sucessão de depósitos costeiros, seguida por uma nova associação de depósitos fluviais (sistema fluvial superior). A evolução paleogeográfica é caracterizada pelo predomínio de sedimentação eólica nas porções mais basais das seções, dominadas por depósitos de dunas eólicas, lençóis de areia, interdunas úmidas e depósitos fluviais subordinados. Essa associação passa, rumo ao topo, para arenitos conglomeráticos fluviais, cujo padrão de paleocorrentes aponta para um sistema distributário (leque fluvial). Camadas de conglomerados e brechas, são interpretadas como incisões fluviais em resposta a um controle tectônico que levou ao incremento de declividade e do perfil de erosão. Após esse evento, desenvolveu-se um sistema costeiro arenoso dominado por onda e localmente restrito a um paleovale interpretado por meio da correlação entre as seções utilizando-se os pelitos da Formação Caboclo como datum. Sobreposto à associação costeira um novo ciclo de sedimentação fluvial foi identificado, restrito a um paleovale superimposto ao registro transgressivo, e atribuído à Formação Tombador. A variabilidade arquitetural das sucessões fluviais da Formação Tombador permite a distinção de quatro tipos de estilos fluviais. Esses estilos são definidos pelo registro sedimentar composto pelos elementos: (1) barras conglomeráticas; (2) barras arenosas de pequena amplitude; (3) barras arenosas de grande amplitude; (4) intercalações de depósitos de planícies de inundação. O estilo fluvial dominado pelo elemento (2) pode ser caracterizado como entrelaçado em lençol (sheet-braided), e é o predominante nas sucessões estudadas da Formação Tombador. Esse estilo é abundante no registro sedimentar pré-cambriano, e considerado como o dominante durante o passado remoto (pré-siluriano), em tempos anteriores ao aparecimento e a colonização da vegetação terrestre nos continentes. Por outro lado, a relativa variabilidade de registros fluviais da Formação Tombador, aponta para uma maior complexidade da sedimentação fluvial pré-vegetação. Controles alogênicos, tectônicos e climáticos, por condicionarem as taxas de aporte e de geração de espaço na bacia sedimentar, acarretam variações nos processos de sedimentação aluvial e em seu posterior registro na memória dos continentes. Modelamento numérico de perfis fluviais longitudinais na ausência de vegetação e considerações teóricas levaram à caracterização desse sistema de canais mais profundos (elemento 3) com planícies de inundação preservadas (elemento 4) como equivalente antigo das porções de menor declividade do sistema fluvial, áreas em que hoje predominam canais meandrantes. Essa mesma abordagem de modelamento numérico permitiu o reconhecimento do predomínio de elementos de canais amplos e rasos (elemento 2), ou seja, de uma maior proporção de depósitos desenvolvidos em trechos de alta declividade, como resultado natural da forma do perfil longitudinal de equilíbrio na ausência de vegetação.
Título em inglês
not available
Palavras-chave em inglês
not available
Resumo em inglês
The present thesis comprehends a critical review of the Chapada Diamantina Group in the context of the Espinhaço Supergroup, as well as a discussion on fluvial sedimentation in the ancient past confronted with the geological record of the Tombador Formation. The Mesoproterozoic Tombador Formation comprises an up to 400 m thick succession of sandstones and conglomerates and represents the basal infill of an intracratonic basin occurring in a broad area of the inland Bahia State, especially in the Chapada Diamantina. Field works were performed in the Chapada Diamantina National Park and surroundings in order to identify the architectural variability of the fluvial deposits from the Tombador Formation and also its stratigraphic position and paleogeographic evolution. Two sets of data were collected in this work: the first set is associated with stratigraphic surveys on the upper succession studied in the eastern flank of the Serra do Sincorá, between the towns of Andaraí and Lençóis; and the other set is related to examples of fluvial depositional architecture obtained on a lower succession of the unit in the vicinities of the Morro do Pai Inacio and an upper succession in the Mucugê town region. Seven columnar sections were measured in the region between the towns of Andaraí and Lençois, aiming to establish the local paleogeographic evolution based on stratigraphic and sedimentological analyses. These columnar sections represent 130 to 340 m from the intermediate and upper part of the unit. Facies and depositional architecture analysis lead to the interpretation of three depositional systems: a bedload-dominated fluvial system, an eolian dune-field system with subordinated fluvial deposits and a wave-dominated coastal system. Four main decameter-scale thick stratigraphic intervals were recognized from the correlations between the sections: an interval dominated by eolian deposits, a succession dominated by fluvial deposits (lower fluvial system), a coastal-dominated succession, followed by another association of fluvial deposits (upper fluvial system). The paleogeographic evolution is characterized by the predominance of eolian sedimentation on the lowermost portions of the sections, dominated by eolian dune deposits, sand sheets, humid interdunes and subordinated fluvial deposits. T owards the top, this association gradually passes to fluvial conglomeratic sandstones with paleocurrents suggesting a distributary system (fluvial fan). Breccia and conglomerate layers are interpreted as fluvial incisions due to tectonic processes that produced steepening of the eroded profile. Afterwards, a wave-dominated sandy coastal system was developed restricted to a paleovalley. The paleovalley relief was interpreted through section correlations using the mudstones of the Caboclo Formation as the stratigraphic datum. Another cycle of fluvial sedimentation was identified overlaying the coastal association. This upper fluvial level is correlated to the uppermost level of the Tombador Formation and is also restricted to a paleovalley, locally eroding the transgressive record. The architectural variability of the fluvial successions of the Tombador Formation allows the distinction of four types of fluvial styles. The elements that characterize these fluvial styles on the sedimentary record are: (1) conglomeratic bars; (2) small amplitude sandy bars; (3) high amplitude sandy bars; (4) intercalations of floodplain deposits. The fluvial style dominated by the element (2) can be characterized as sheet-braided, comprising the predominant fluvial style in the studied successions of the Tombador Formation. This style is abundant in the Precambrian sedimentary record and is considered as the dominant fluvial style during pre-Silurian times, before the appearance of terrestrial vegetation on the continents. On the other hand, the relative variability of fluvial records found in the Tombador Formation points to more complex pre-vegetation fluvial sedimentation. Considering that the sedimentary supply and accommodation space are conditioned by allogenic, tectonic and climatic controls, such natural factors cause variations on sedimentary processes of alluvial systems and their consequent record in the memory of continents. Numerical modeling of longitudinal fluvial profiles lacking vegetation coupled with theoretical considerations yielded the characterization of deeper channelized systems (element 3) with preserved floodplains (element 4) as an example of ancient low slope fluvial system, which in modern settings are characterized by meandering channels. The same numerical modeling approach allowed the recognition of dominance of wide and shallow channels, i.e. higher proportion of deposits developed in high slopes, (element 2) as the natural consequence of the shape of the fluvial longitudinal equilibrium profile under non-vegetated conditions.
 
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BBT_tese1.pdf (28.35 Mbytes)
Data de Publicação
2015-04-23
 
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