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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.44.1992.tde-28102015-101141
Documento
Autor
Nome completo
Angela Beatriz de Menezes Leal
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 1992
Orientador
Banca examinadora
Girardi, Vicente Antonio Vitorio (Presidente)
Marques, Leila Soares
Teixeira, Wilson
Título em português
Enxame de diques maficos de Uaua-Bahia: caracterização petrológica e geoquímica
Palavras-chave em português
Geoquímica
Petrologia
Resumo em português
Os diques máficos de Uauá, situado no nordeste do Brasil, destacam-se como um dos maiores e mais expressivos exames precambrianos do Craton do São Francisco. Esses diques alojam-se no Complexo Metamórfico Uauá em rochas graníticas-gnaíssicas de idade Arqueana e são representados por duas gerações. A 1ª (2.38 G.a.) subdivide-se em dois conjuntos (DMB e DA1) os quais acham-se direcionados segundo N-S; e a 2ª geração (2.0 G.a.) compreende três conjuntos (DMB1, DMB2 e DA2) direcionados preferencialmente NE-SW e, mais raramente N-S e NW-SE. Os diques tanto da 1ª como da 2ª geração, foram variavelmente metamorfisados durante o ciclo orogenético Transamazônico, variando desde uma leve recristalização (DMB e DMB1) no qual os aspectos mineralógicos e/ou texturais da rocha original estão preservados, até o fácies anfibolito (DA1 e DA2) onde observa-se completa recristalização da rocha. As temperaturas obtidas para a cristalização dos piroxênios e plagioclásios nos leva a admitir que o magma atingiu, no mínimo, temperaturas da ordem de 1200ºC, ao passo que os valores obtidos para os anfibólios indicam que provavelmente a temperatura do metamorfismo foi em torno de 600-650ºC. As composições químicas de rocha total demonstraram que não houve remobilização significante dos elementos maiores, menores e traços entre os conjuntos, excetuando o 'Al IND. 2''O IND. 3', 'K IND. 2'O, Ba e Rb para os diques mais transformados (DA1 e DA2) em relação aos DMB1. De modo geral, os dados químicos de elementos maiores, os constituintes minerais e os aspectos petrográficos, principalmente dos DMB1 e DMB2, revelaram que os diferentes conjuntos de diques (1ª e 2ª gerações) são predominantemente básicos (toleítos e subordinadamente transicionais) e de natureza toleítica. Do ponto de vista petroquímico, não se observa variações químicas significativas entre os conjuntos. Geralmente as concentrações dos elementos incompatíveis são baixas, excetuando-se algumas amostras dos DMB1, DMB2, DA1 e DA2 que mostram conteúdos mais elevados de Ba, Rb, Sr e K. Os diagramas de variação química para os elementos maiores, menores e traços, sugerem que a diferenciação ocorreu com o fracionamento de uma assembléia mineral do tipo gabro. O fato dos conjuntos de diques estudados não apresentarem diferenças significativas na concentração dos elementos incompatíveis (Zr, La, Ce, Ti e P) sugere que o processo de geração das rochas foi o de cristalização fracionada, a partir de uma fonte mantélica química e isotopicamente homogênea. Determinações dos isótopos de Sr dos diques máficos de Uauá, existentes na literatura, apresentaram as seguintes valores de razões iniciais 'ANTPOT. 87 Sr'/'ANTPOT. 86 Sr' (Ro): Para os diques da 1ª geração (DMB) = 0.7008 e para os da 2ª geração (DMB1) três conjuntos distintos variando de 0.7007 a 0.7081. Os diques máficos da 1ª geração foram gerados possivelmente a partir de uma fonte mantélica química e isotopicamente empobrecida em elementos LIL e Rb-Sr. Por outro lado, estudos isotópicos mostram que a contaminação crustal assumiu um papel importante nas características petroquímicas de alguns diques da 2ª geração, mas que foi insignificante em outros corpos.
Título em inglês
Not available.
Palavras-chave em inglês
Not available.
Resumo em inglês
The mafic dykes which occur in the Uauá region, northeastern Brazil, represent one of the hugest and most expressive swarms of Precambrian age crosscutting the São Francisco Craton. These dykes are set in Archaean granitic-gnaissic rocks of the Uauá Metamorphic Complex and are of two generations. The first (2.38 Ga) is divided in two groups (DMB and DA1), with N-S trend; the second (2.00 Ga) is divided in three groups (DMB1, DMB2 and DA2) of NE-SW predominant and N-S and NW-SE secondary directions. Both first and second generation dykes were metamorphosed during the Transamazonic Orogenic Cicle, from a mild recrystallization (DMB and DMB1), such that texture and mineralogical characteristics are still preserved, to the amphibolite facies (DA1 and DA2), when a complete recrystallization occurred. The temperatures obtained for pyroxene and plagioclase crystallization suggest that the magma reached, at least, 1200ºC, whereas the values obtained for amphiboles indicate that probably the metamorphism temperatures were around 600-650ºC. The bulk rock chemical compositions showed that there was no significant remobilization of majores, minores and traces elements between the groups, except in more transformed dykes (DA1 and DA2) for 'Al IND. 2''O IND. 3', 'K IND. 2'O, Ba and Rb, in relation to DMB1. Generally speaking, major element chemical data, mineral constituents and petrographic aspects, especially for DM1 and DM2, showed that both dyke groups (first and second generations) are predominantly basic (tholeiites and subordinately transitional) and of tholeiitic nature. From the petrochemical point of view, significant chemical variations between the two groups are not observed. Generally, incompatible elements concentrations are low, except for some DMB1, DMB2, DA1 and DA2 samples which show higher Ba, Rb, Sr and Sr contents. Chemical variation diagrams for major, minor and trace elements indicate that fractionation of a mineral assembly of the gabbro type occurred. The fact that the dyke groups do not show significant differences in incompatible elements concentration (Zr, La, Ce, Ti and P) suggest that the generation process was fractional crystallization from a chemically and isotopically homogeneous mantle source. From Sr isotope determinations an initial 'Sr POT. 87'/'Sr POT. 86' ratio (Ro) of 0.7008 was obtained for the first generation dykes (DMB). For the second generation dykes (DMB1) three groups are distinguished have values in the range 0.7007-0.7081. The dykes from the first generation were possibly generated from a chemically and isotopically depleted mantle source in LIL elements and Rb-Sr. On the other hand, isotopic studies show that crustal contamination played an important role in the petrochemical characteristics of the second generation dykes, but was insignificant in other bodies.
 
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Data de Publicação
2015-10-28
 
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