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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.44.1999.tde-18112015-144500
Documento
Autor
Nome completo
Sérgio Luís Fabris de Matos
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 1999
Orientador
Banca examinadora
Yamamoto, Jorge Kazuo (Presidente)
Lavina, Ernesto Luiz Correa
Quintanilha, Jose Alberto
Riccomini, Claudio
Taioli, Fabio
Título em português
História deposicional e idade do intervalo portador de carvão da Formação Rio Bonito, Permiano da Bacia do Paraná, no depósito de carvão Candiota, RS
Palavras-chave em português
Carvão
Depósitos minerais
Formação Rio Bonito
Resumo em português
O depóstio de Carvão Candiota, localizado na porção meridional do Estado do Rio Grande do Sul, cobre uma área de aproximadamente 210 Km2, na qual estão contidas as maiores reservas de carvão conhecidas no Brasil. Este depósito é composto por um intervalo portador de carvão, o qual pertence à Formação Rio Bonito, unidade permiana da Bacia do Paraná. O estudo da distribuição das fácies reconhecidas na Formação Rio Bonito por métodos geomatemáticos permitiu traçar a evolução da deposição ao longo de todo o depósito, com a identificação das áreas preferenciais de deposição de cada fácies e sistema deposicional. O intervalo portador de carvão encontra sua maior expressão na porção nordeste da área, onde melhor se desenvolveu e persistiram as áreas protegidas do sistema de ilha barreira. Nas porções sul e sudeste os depósitos arenosos e heterolíticos predominam, indicando condições de mar aberto e maior desenvolvimento do sistema de plataforma. O intervalo portador de carvão ocupa a porção média da unidade litoestratigráfica na região e marca a fase inicial de retomada do processo transgressivo, predominante durante boa parte do Permiano, após pequena regressão acompanhada de progradação de depósitos fluviais. Esta retomada deu-se com a instalação de ambientes litorâneos, do tipo ilhas barreiras e lagunas, nos quais foi possível o acúmulo e a preservação da matéria orgânica que originou o carvão. A continuidade do processo transgressivo permitiu o avanço dos sistemas de plataforma, encerrando a deposição de carvão. Os tonsteins presentes nas camadas de carvão do intervalo foram reconhecidos como camadas de tufo alterado pela a sua composição mineralógica e comportamento estratigráfico. Camadas claras com espessura constante por dezenas de quilômetros e a presença de minerais piroclásticos como zircão, pseudomorfo de quartzo beta e apatita, foram as evidências obtidas da origem dos tonsteins ligada ao acúmulo de cinza e pó vulcânicos. O zircão presente nas camadas de tonstein foi datado e forneceu idade radiométrica U-Pb de 267,1+-3,4 Ma, que corresponde ao Artinskiano, Permiano Inferior. Esta é a primeira idade absoluta obtida diretamente do intervalo sedimentar da Bacia do Paraná e será de grande valor para a calibragem de zonas palinomorfas. A época de deposição dos tonsteins coincide com pico de atividade vulcânica na porção sudoeste do Gondwana, atualmente região centro-noroeste da Argentina. Os tonsteins da Candiota são também correlacionáveis às outras camadas de tufos encontradas em bacias sul-americanas e também nas africanas, onde ocorre o Supergrupo Karoo.
Título em inglês
not available
Palavras-chave em inglês
not available
Resumo em inglês
The Candiota Coal Field, located in the southernmost parto f Rio Grande do Sul State, covers na approximate área of 210KM2, in which the largest coal reserves known in Brazil are enclosed. This deposit is composed of a coal-bearing interval belonging to the Rio Bonito formation, a Permian unit of the Paraná Basin. The study of the facies recognized in the Rio Bonito formation using geomathematical methods allowed tracing the deposition evolution for the whole deposit, locating the preferential areas of deposition for each facies and the depositional system. The coal-bearing interval has its greatest significance in the northeastern part of the area, where it had its best development as well preservation, thanks to a barrier island system. In the southern and southeastern parts, the sandy and heterolithic deposits predominate, indicating conditions of open sea and a better development of the shallow shelf system. The coal-bearing interval in the middle part of lithostratigraphic unit marks the return of the transgressive process, prevailing during throughout the Permian, after an insignificant regression followed by fluvial deposits progradation. This retaking takes place after the formation of a barrier island-lagoon system, where accumulation and preservation of organic matter was possible, thus originating coal. The continuous transgressive process allowed an advance of the shore system terminating the formation of peat.The tonsteins present in the coal beds were recognized as altered tuffs intercalations, evidenced by mineralogical composition and stratigraphic behavior. Light colour beds with constant thickness spreading for tens of kilometers and presence of pyroclastic minerals as zircon, beta quartz pseudomorphs and apatite were the main evidences of the origin of tonsteins as a result of accumulation of volcanic ash and dust. The Zircon from the tonsteins was dated by means of the U-PB method, yielding a radiometric age of 267.1+ou- 3.4 Ma, corresponding to the Artinskian, Early Permian. This is the first absolute age obtained for a sedimentary interval of the Paraná Basin and is of great value in the calibration of palynomorphic zones. The time of tonsteins deposition coincides with the peak of volcanic activity in the southwestern part of gondwana, now central-northwestern part of Argentina. The tonsteins from Candiota are also correlated with other tuff beds found in South American and South African basins where the Karoo Supergroup occurs.
 
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Data de Publicação
2015-11-26
 
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