Supondo que o núcleo possa ser tratado como um fluido perfeito, nós estudamos as condições para a formação de solitons de Korteweg-de Vries (KdV) na matéria nuclear. A existência de solitons de KdV depende da equação de estado nuclear que, por sua vez, depende da teoria microcóspica subjacente da interação núcleon-núcleon e das aproximações feitas durante os cálculos. No nosso trabalho, nós retomamos estudos sobre solitons no núcleo feitos no passado e substituímos a equação de estado usada anteriormente por outra mais moderna e mais realista, baseada no modelo de Walecka e suas variantes. Nossa análise mostra que solitons de KdV podem ser formados no interior do núcleo com largura em torno de um a dois fermis.

Assuming that the nucleus can be treated as a perfect fluid we study the conditions for the formation and propagation of Korteweg-de Vries (KdV) solitons in nuclear matter. The existence of these solitons depends on the nuclear equation of state, which, in its turn, depends on the underlying microscopic theory of the nucleon-nucleon interaction and also on the approximations used in the calculations. In this work we reexamine early works on nuclear solitons, replacing the old equations of state by others, more modern and more realistic, base on QHD and on its variants. Our analysis shows that KdV solitons may indeed be formed in the nucleus with a width around one and two fermis.