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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.41.2020.tde-16102019-092230
Documento
Autor
Nome completo
Débora Samira Gongora Negrão
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2019
Orientador
Banca examinadora
Schiesari, Luís César (Presidente)
Garey, Michel Varajão
Saito, Victor Satoru
Santos, Eduardo da Silva Alves dos
Título em português
Contágio espacial resultante do risco de predação na seleção de sí­tios de oviposição por mosquito
Palavras-chave em português
Comunidades
Densidade de predadores
Dependência do contexto
Identidade do predador
Metacomunidades
Múltiplos predadores
Qualidade da mancha
Resumo em português
A qualidade percebida pelos indivíduos de uma mancha de hábitat e, consequentemente, a dinâmica de colonização resultante da mancha, não depende apenas da sua qualidade individual percebida. Depende também, do contexto espacial onde a mancha se insere. Caso a qualidade percebida de uma mancha específica seja alterada pela qualidade das manchas que estão próximas, então, há contágio espacial. Já foi demonstrado que existe contágio na presença do predador (contágio negativo). Contudo, até o momento apenas uma pesquisa investigou sobre a extensão espacial do contágio negativo e não há pesquisas que tenham testado se o contágio espacial e a sua extensão são proporcionais ao risco de predação. Este trabalho integra um experimento de campo e um experimento de laboratório para verificar: a) se manchas com predadores são evitadas, b) se existe contágio negativo, c) e se a intensidade da evitação espacial e a extensão espacial do contágio são proporcionais ao risco de predação. O experimento de campo testou a seleção de sítio de oviposição por mosquitos do gênero Culex de forma a responder se havia evitação ao predador, contágio e, também, para reconhecer a extensão espacial do contágio em resposta a diferentes regimes de predação potenciais em refletir diferentes riscos de predação (controle, 1 libélula, 3 libélulas, 3 notonectídeos, 3 belostomatídeos e combinação de predadores, isto é, '1 libélula + 1 notonectídeo + 1 belostomatídeo'). No experimento de campo manchas aquáticas foram simuladas pela utilização de caixas plásticas (com água e nutrientes) instaladas ao longo de uma sequência de corpos d'água. A unidade experimental equivaleu a um conjunto de cinco caixas dispostas em transecto linear. Entre as cinco caixas apenas uma recebeu predadores, a que ocupou a posição 0 m, e todas as demais foram posicionadas em diferentes distâncias em relação à caixa com predador: 1 m, 2 m, 4 m e 8 m. O experimento de laboratório quantificou o risco de predação dos mesmos regimes de predação testados no campo. O risco de predação foi representado pelo cálculo da probabilidade de morte das larvas de mosquitos depois de um período de 16 h de exposição aos predadores. O experimento de campo de seleção de sítio de oviposição indicou a existência de contágio negativo na mesma intensidade em resposta a '3 libélulas', '3 notonectídeos' e 'combinação de predadores', mas os mosquitos não evitaram manchas com '1 libélula' e '3 belostomatídeos'. Não foi possível estimar a extensão do contágio espacial pelo fato de a maior parte dos modelos não lineares terem apresentado problemas de execução (modelos não lineares seriam necessários para identificar o ponto onde o contágio deixaria de existir). Por isso, a descrição das respostas dos mosquitos aos predadores foi feita utilizando um modelo linear. A intersecção entre a reta do controle e tratamentos de predação mostrou que o contágio deve se estender pelo menos entre 2 e 3 m. Identificou-se ampla variação no risco de predação quantificado em laboratório. O risco médio de morte foi maior para culicídeos expostos a '3 belostomatídeos', seguido da 'combinação de predadores', '3 libélulas', '1 libélula', '3 notonectídeos' e o 'controle'. Apesar de ter havido uma correlação positiva entre a intensidade da evitação espacial e o risco de predação tal correlação foi fraca. Principalmente porque '3 belostomatídeos' e '1 libélula' se desviaram do esperado. É possível que os belostomatídeos não tenham sido reconhecidos devido a algum tipo de camuflagem química e que apenas um indivíduo de libélula não tenha sido suficiente para gerar uma pista de predação que pudesse ser reconhecida pelos culicídeos. Portanto, este trabalho corrobora a existência do contágio negativo e indica que o risco de predação quantificado no laboratório não necessariamente repercutiu em respostas proporcionais de evitação ao predador e contágio negativo no experimento de campo
Título em inglês
Predator-induced spatial contagion in mosquito oviposition site selection
Palavras-chave em inglês
Community
Context dependence
Density of predators
Metacommunity
Multiple predators
Patch quality
Predator identity.
Resumo em inglês
The quality perceived by individuals of a habitat patches and, consequently, the colonization dynamics resulting of the patch, does not depend only of the individual quality that is perceived of the patch. It also depends of the spatial context where the patch is inserted. If the perceived quality of a specific patch is altered by the quality of the nearby patches, then, there is spatial contagion. It has already been shown that there is contagion in the presence of the predator (negative contagion). However, so far only a search has investigated the spatial extent of negative contagion and there is no research that has tested whether spatial contagion and its extent are proportional to the risk of predation. This work integrates a field experiment and a laboratory experiment to verify: a) if patch with predators is avoided, b) if there is negative contagion, c) and if the intensity of the spatial avoidance and spatial extent of contagion are proportional to the predation risk. The field experiment tested a selection of oviposition site by mosquitoes of the genus Culex in order to respond if there was avoidance to the predator, contagion and, also, to recognize the spatial extent of contagion in response to predation regimes at different predation risks (control, 1 dragonfly, 3 dragonflies, 3 notonectids, 3 giant water bugs and combination of predators, this is, '1 dragonfly + 1 notonectid + 1 giant waterbug). In the field experiment aquatics patches were simulated by the use of plastic boxes (with water and nutrients) installed along a sequence of bodies of water. The experimental unit was equivalent to a set of five boxes arranged in linear transect. Among the five boxes only one box received predators, the box which occupied the position 0 m, and all others were positioned at different distances in relation to the box with predator: 1 m, 2 m, 4 m and 8 m. The laboratory experiment quantified the predation risk of the same predation regimes tested in the field. The risk of predation was represented by the calculation of the probability of death of mosquito larvae after a period of 16 h of exposure to predators. The oviposition site selection field experiment indicated negative contagion at the same intensity in response to '3 dragonflies', '3 notonectids' and 'combination of predators', but mosquitoes did not avoid patch with '1 dragonfly' and '3 giant water bugs'. It was not possible to estimate the extent of spatial contagion by the fact that most nonlinear models presented problems of execution (nonlinear models would be necessary to indicate the point where the contagion would cease to exist). Therefore, the description of the mosquitoes responses was made using a linear model. The intersection between a return control and predation treatments has shown that the contagion should extend at least between 2 and 3 m. Was identified a broad variation in the predation risk quantified in the laboratory. The mean probability of death was higher for culicids exposed to '3 giant water bugs', followed by 'combination of predators', '3 dragonflies', '1 dragonfly', '3 notonectids' and the 'control'. Although there was a positive correlation between the intensity of spatial avoidance and the predation risk such a correlation was weak. Mainly because '3 giant water bugs' and '1 dragonfly' deviated from expected. It is possible that the giant waterbugs have not been recognized due to some kind of chemical camouflage and that only an individual of a dragonfly was not able to generate a clue of predation that is recognized by the culicids. Therefore, this work corroborates the existence of negative contagion and shows that predation risk quantified in the laboratory does not necessarily reverberated proportional responses of avoidance to the predator and negative contagion in the field experiment
 
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Data de Publicação
2020-01-08
 
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