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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.41.2011.tde-14122011-093351
Documento
Autor
Nome completo
Paula Ribeiro Prist
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2011
Orientador
Banca examinadora
Metzger, Jean Paul Walter (Presidente)
Grelle, Carlos Eduardo de Viveiros
Pardini, Renata
Título em português
Análise espacial da distribuição da fauna de vertebrados de médio e grande porte frente a dois padrões de desmatamento típicos da floresta Amazônica, na região de Alta Floresta - MT
Palavras-chave em português
Amazônia Brasileira
Configuração da paisagem
Ecologia de paisagem
Grandes vertebrados
Padrões de desmatamento
Resumo em português
A Amazônia Brasileira possui diversos tipos de padrão de desmatamento, variando do típico padrão "espinha-de-peixe", comum em pequenas propriedades, para grandes áreas desmatadas (padrão grandes propriedades), resultando em paisagens com diferentes estruturas, configuração e nível de perturbação. A teoria sugere que uma perda desproporcional de espécies ocorre quando a cobertura total de habitat cai para menos de 30% da paisagem, e a configuração passa então a ter um maior efeito sobre as espécies. Para analisar o efeito da configuração de habitat na persistência e riqueza de vertebrados de médio e grande porte (aves e mamíferos) foram amostradas 21 paisagens (4 x 4 km) do sul da Amazônia com quantidade similar de habitat (~25%), mas configurações de paisagem contrastantes. Entrevistas (n = 150) foram aplicadas de Fevereiro a Julho de 2009 para registrar a ocorrência de vertebrados, e o nível de perturbação das 21 paisagens, compostas de sete áreas controle (áreas não perturbadas de floresta contínua), sete paisagens com padrão de grandes propriedades e sete de espinhas-de-peixe. Métricas de paisagem foram extraídas de uma imagem Landsat-TM de 2009 e de 14 imagens Landsat-TM bianuais, para determinar o melhor preditor para a persistência das espécies. Existiu uma diferença significativa na riqueza de espécies entre os padrões espinha-de-peixe, grandes propriedades e as áreas controle, com uma média de 29.28 (SD=4.6), 38.8 (SD=5.2), e 43.5 (SD=2.2), respectivamente. Nós também encontramos um maior número de espécies especialistas nas áreas controle (média ± SD = 13.7 ± 0.95) e grandes propriedades (média ± SD = 11.71 ± 2.2), quando comparadas ao padrão espinha-de-peixe (média ± SD = 5.14 ± 2.6). Os resultados da NMDS mostram que a comunidade de vertebrados de médio e grande porte das áreas controle é muito similar à comunidade encontrada nas unidades de grande propriedade, além de todas as unidades de área controle e grande propriedade serem homogêneas entre si. Por outro lado, as unidades espinha-de-peixe, além de apresentarem uma maior heterogeneidade entre suas unidades, também se mostrou muito dissimilar em relação às outras paisagens, tanto para a comunidade de vertebrados quando para a comunidade de espécies especialistas. O padrão espinha-de-peixe também apresentou uma alta intensidade de queimadas, retirada de madeira e pressão de caça, enquanto que o padrão grandes propriedades apresentou uma leve intensidade de queimada e uma alta pressão de caça, e as áreas controle não apresentaram nenhum sinal de perturbação. O número de espécies e o número de espécies especialistas foram negativamente afetados pelo número de fragmentos e, secundariamente, pela idade de isolamento. Assim, quanto maior o número de fragmentos na paisagem e maior o tempo de isolamento, menor será a riqueza de espécies e o número de espécies especialistas. Nossos resultados demonstram que o padrão grandes propriedades leva a uma estrutura de paisagem mais favorável para a biodiversidade. Este tipo de paisagem pode manter um alto número de espécies e uma comunidade de vertebrados de médio e grande porte mais diversa, incluindo predadores de topo e grandes cracídeos, considerados fundamentais para a integridade do ecossistema, sendo mais similar às áreas controle. Por outro lado, o padrão espinha-de-peixe leva a uma paisagem mais fragmentada, com uma comunidade de vertebrados mais pobre e dominada por espécies generalistas.
Título em inglês
Spatial analysis of midsized and large-bodied vertebrates according to two typical deforestation patterns of the Amazon forest in Alta Floresta region - MT State
Palavras-chave em inglês
Brazilian
Deforestation patterns
Landscape ecology
Large vertebrates
Resumo em inglês
The Brazilian Amazon has several types of deforestation patterns, varying from the typical "fishbone pattern" common in small properties, to large deforested areas (large-property pattern), resulting in landscapes with different structure, configuration and disturbance levels. Theory suggests that a disproportionate loss of species occurs when total habitat cover decreases to less than 30% of the landscape, and the landscape configuration starts to have a large effect over species. To analyse the effects of the habitat configuration on the persistence and richness of mid-sized and large-bodied vertebrates (mammals and birds), we have sampled 21 landscapes in the southern Amazonia with similar amounts of habitat (~25%) but contrasting configuration. Interviews (n = 150) were used from February to July 2009 to record the occurrence of vertebrates and the disturbance degree in the 21 landscapes, composed of seven control areas (undisturbed areas of continuous forest), seven large-properties and seven fishbone deforestation patterns. Forest-patch metrics were extracted from a 2009 Landsat-TM image and from 14 bi-annual Landsat-TM images to examine the best predictor to species persistence. There was a significant difference in species richness between fishbone, large-property and control areas with an average of 29.28 (SD=4.6), 38.8 (SD=5.2), and 43.5 (SD=2.2), respectively. We also found a higher number of specialist species in control areas (mean ± SD = 13.7 ± 0.95) and large-properties (mean ± SD = 11.71 ± 2.2), when compared with fish-bone pattern (mean ± SD = 5.14 ± 2.6). NMDS results show vertebrate community in control areas are very similar to the ones found in large-property sites, beyond all landscapes (control areas and large properties) are homogeneous among themselves. On the other hand the fish-bone landscapes are very dissimilar from them and heterogeneous among each other, concerning both the large vertebrate community and the specialist species community. The fish-bone pattern also shows a heavy intensity of fire, selective logging and hunting pressure while the large-property pattern shows a light intensity of fire and a heavy hunting pressure whereas the control areas show no sign of disturbance. The number of species and the number of specialist species were negatively affected by the number of fragments and secondarily by the isolation age. Therefore the greater the number of fragments in the landscape unit and the older is the isolation process, the fewer is the species richness as well as the number of specialist species. Our results demonstrated that large-property pattern leads to a landscape structure that is better for biodiversity. This type of landscape can maintain a higher number of species and a more diverse community of large vertebrates, including top predators and large cracids, considered fundamental for the integrity of the ecosystem, being more similar to the control areas. On the other hand, the fish-bone pattern leads to a more fragmented landscape with a poorest vertebrate community and dominated by generalist species.
 
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Paula_Prist.pdf (4.50 Mbytes)
Data de Publicação
2012-01-12
 
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