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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.41.2018.tde-02042018-151715
Documento
Autor
Nome completo
Nerida Nadia Huaman Valero
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2017
Orientador
Banca examinadora
Metzger, Jean Paul Walter (Presidente)
Oliveira, Agda Maria
Sevá, Anaiá da Paixão
Tambosi, Leandro Reverberi
Título em português
Fatores de risco ambientais e socioeconômicos associados com a leishmaniose
Palavras-chave em português
Ambiente
Cutânea
Leishmaniose
Risco
São Paulo
Socioeconômico
Visceral
Resumo em português
A leishmaniose é uma doença negligenciada causada por protozoários do gênero Leishmania. Esta doença é endêmica em regiões tropicais, áridas e Mediterrâneas afetando mais de 350 milhões de pessoas no mundo. A leishmaniose tem duas formas clínicas principais: visceral (LV) e tegumentar (LT). Sem tratamento médico LV é letal e a LT pode produzir deficiências graves devido à destruição do tecido mucoso nasal-oral. O ciclo de transmissão da Leishmania depende do vetor flebotomíneo (Diptera: Psychodidae); do hospedeiro, que pode ser qualquer mamífero infectado com o parasita; e do reservatório, que pode transmitir o parasita ao vetor, os três devem interagir num meio ambiente permissivo para que aconteça a transmissão da doença. A leishmaniose é uma antiga zoonose cujo ciclo de transmissão restringia-se em paisagens não modificadas, no entanto o desenvolvimento de assentamentos humanos aumentou o contato entre humanos e o ciclo de transmissão. Atualmente, a incidência da doença não só depende das condições ambientais que afetam ao vetor e o reservatório, mas também dependem das condições socioeconômicas das populações humanas. Para entender melhor como estes fatores afetam a transmissão da leishmaniose, este estudo objetiva: 1) Identificar as condições ambientais e fatores socioeconômicos que influenciam a transmissão da LV e a LT, considerando todas as regiões endêmicas tropicais, áridas e Mediterrâneas. 2) Entender como estes fatores influenciam a incidência da leishmaniose e como esta antiga zoonose tem se adaptado a novas condições de ambientes modificados pelo homem. No primeiro capítulo, realizamos uma revisão de literatura e foi proposto um modelo conceitual para LV e LT destacando as diferenças entre os fatores ambientais e socioeconômicos que influenciam o ciclo de transmissão em regiões tropicais, áridas e Mediterrâneas. A principal diferença está associada ao comportamento dos vetores de Leishmania e reservatórios da LV e LT e suas preferências por condições ambientais específicas de cada região; e também na possibilidade de adaptação a ambientes urbanos em países em desenvolvimento onde o baixo nível socioeconômico aumenta a vulnerabilidade ante a leishmaniose. No segundo capítulo, analisamos como os fatores ambientais afetam a transmissão da leishmaniose no estado mais rico de um país tropical, o Estado de São Paulo, no Brasil. Usamos modelos mistos generalizados para analisar as condições ambientais e socioeconômicas que influenciam a ocorrência e o número de casos de LV e LT no estado de São Paulo desde 1998 até 2015. Para LT, a ocorrência aumentou com áreas maiores de vegetação nativa, maior desigualdade econômica (Índice de Gini) e maiores precipitações média do inverno. Para LV, a ocorrência aumentou com um alto índice de desenvolvimento humano (IDH), grande numero de cabeças de gado, maiores temperaturas máximas anuais e maiores precipitações mínimas da primavera. O numero de casos tanto de LV quanto de LT aumentou com maiores temperaturas médias anuais e somente os casos de LV aumentaram com as altas precipitações médias do outono. Estes resultados podem contribuir para predizer futuros picos da doença e desenvolver politicas publicas não só no Estado de São Paulo e também em outras regiões com características similares
Título em inglês
Environmental and socioeconomic risk factors associated with leishmaniasis
Palavras-chave em inglês
Cutaneous
Environment
Leishmaniasis
Risk
São Paulo
Socioeconomic
Visceral
Resumo em inglês
Leishmaniasis is a neglected tropical disease caused by a protozoan of Leishmania genus. This disease is present in tropical, arid and Mediterranean regions and affects more than 350 million people around the world. Leishmaniasis has two main clinical forms visceral (VL) and cutaneous (CL).VL is lethal without adequate treatment and CL can produce serious disability due to the destruction of naso-buccal mucosal tissue. The transmission cycle of Leishmania depend on the sand fly vector (Diptera: Psychodidae), the host which are any mammal infected by the parasite and the reservoir which can transmit the parasite to the vector, all three must interact in a permissive environment to occur the transmission of disease. Leishmaniasis is an ancient zoonosis which transmission cycle was present in undisturbed landscapes, but the development of human settlements increased the contact between the humans and the transmission cycle. Nowadays, the incidence of disease does not only depend on environmental conditions which affect the vector and reservoir; but also depends on socioeconomic conditions of the human population. To better understand how these factors affect the transmission of leishmaniasis this study aim: 1) Identify the environmental conditions and socioeconomic factors which influence the transmission of VL and CL, considering all the endemic regions: tropical, arid and Mediterranean regions. 2) Understanding how these factors influence the incidence of leishmaniasis and analyze how this ancient zoonosis has adapted to novel human-modified environmental conditions. In the first chapter, we conducted a literature review and propose a conceptual model for VL and CL highlighting the differences between environmental and socioeconomic factors which influence the transmission cycle in tropical, arid and Mediterranean regions. The main difference was associated with the behavior of Leishmania vector and reservoirs of VL and CL and their preferences in environmental conditions in each region; and also the possible adaptation to urban environments in developing countries where low socioeconomic status increases the vulnerability to leishmaniasis. In the second chapter, we analyze how environmental and socioeconomic factors influence the transmission of leishmaniasis in the wealthiest state of a tropical country, São Paulo state, Brazil. We used generalized mixed models to analyze the environmental and socioeconomic factors which affect the occurrence and the number of cases of VL and CL in the state of São Paulo from 1998 to 2015. For CL, the occurrence increased with larger vegetation cover, high economic inequality (Gini), and high mean winter precipitation For VL, the occurrence increased with high human development index (HDI), a larger number of cattle heads, high maximum annual temperatures and high minimum spring precipitation. The number of cases of both VL and CL increased with high annual mean temperature, and only VL cases increased with high mean fall precipitation. These results can inform predictions of future outbreaks and contribute to the development of public health policies not only in São Paulo state, but in other regions with similar characteristics
 
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Nerida_Valero.pdf (3.10 Mbytes)
Data de Publicação
2018-04-20
 
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