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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.41.2018.tde-12122017-162201
Documento
Autor
Nome completo
Julia da Silva Pereira
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2017
Orientador
Banca examinadora
Rocha, Carlos Eduardo Falavigna da (Presidente)
Higuti, Janet
Neves, Gilmar Perbiche
Título em inglês
Taxonomy and morphologic phylogeny of Elpidium Müller, 1880 (Crustacea, Ostracoda)
Palavras-chave em inglês
Diversity
Elpidium
Evolutionary History
Ostracoda
Phytotelmata
Taxonomy
Resumo em inglês
Ostracods are microcrustaceans distinguished by some very particular characteristics. They have a great diversity, occupy different environments - freshwater, marine or semi-terrestrial -, can be adapted to challenging environments as temporary or very restricted water bodies and have an extensive fossil record. All these traits make these animals great models to a variety of biological studies such as ecological, evolutionary or paleoenvironmental ones, just to name a few. In spite of this, studies with the group are not as representative when compared with other crustacean groups. When one dedicates its attention to ostracods living in small, restricted and temporary water bodies, this negligence becomes even more evident. One example of it are the ostracods that inhabit environments such as bamboos, tree holes or bromeliads - together called pythotelmata - and of which we know very little. Actually, solely 14 ostracods are known for phytotelmata from the whole world. From these, eight belong to Elpidium, a genus described in 1880 by Fritz Müller and that is still incredibly poorly understood due to the inconstancy on studies involving the genus. In recent years, however, an effort has been made to fill this gap and improve our knowledge about the genus. In this sense, studies are being made in order to have a clear panorama of what it is the real Elpidium diversity and also to go beyond and think in evolutionary and pluridisciplinary terms. In this work, we aim to continue this effort in understanding this neglected group. To that we planned a broad and pluridisciplinary work that could integrate different aspects of our genus of interest. We dedicate then to (1) ontogeny - clarifying poorly comprehended and/or misunderstood ontogenetic aspects of the type species Elpidium bromeliarum; (2) taxonomy - describing four new species and re-describing Elpidium laesslei; and (3) evolutionary history - proposing the first phylogenetic reconstruction for the genus. Ontogenetic developmental aspects of E. bromeliarum are discussed in chapter 1. In it, we analyzed the possibility - previously proposed on the literature - of an additional moult after the adult stage for this species. Such possibility was not corroborated: the species development is not an exception to the nine developmental stages of the three most important freshwater ostracods superfamilies and it is also in conformity with the well-established fact that ostracods do not moult after mature stage. Taxonomy and diversity are studied in chapters 2 and 3. Such chapters are dedicated to the descriptions of four new species - three from Jamaica and one from Rio de Janeiro, Brazil - and the re-description of E. laesslei from Jamaica. Beyond it, these chapters also discuss about the hypothesis of high degree of diversity and endemism for the genus due to allopatric speciation favored by the relative bromeliad isolation. Chapter 3 is also dedicated to the genus evolutionary history, presenting a hypothesis to the evolutionary relationships between its species. Such phylogenetic reconstruction puts Elpidium as a monophyletic group and its species divided into two major clades. Finally, the need of a pluridisciplinary study to the complete comprehension of the genus and our expectations are discussed
Título em português
Taxonomia e filogenia morfológica de Elpidium Müller, 1880 (Crustacea, Ostracoda)
Palavras-chave em português
Diversidade
Elpidium
Fitotelmata
História Evolutiva
Ostracoda
Taxonomia
Resumo em português
Ostracódes são microcrustáceos acentuadamente diversos que habitam diferentes habitats dulciaquícolas, marinhos e semi-terrestres, evidenciando adaptações a ambientes desafiadores, tais como corpos d'água temporários ou muito restritos quanto à quantidade de água acumulada. Ademais, têm um extenso registro fóssil. Tais características tornam esses animais bons modelos para estudos biológicos com abordagens ecológicas, evolutivas ou paleoambientais, somente para citar algumas. Apesar disso, investigações científicas envolvendo o grupo não são tão representativas se comparadas a outros grupos de crustáceos. Quando se observa ostrácodes que habitam corpos d'água pequenos, restritos e temporários, essa negligência se torna ainda mais evidente. Um exemplo disso são ostrácodes que vivem em água acumulada em ocos de colmos de bambu e de árvores ou em tanques de bromélias - ambientes que em conjunto recebem o nome de fitotelmata - e sobre os quais se produziu pouco conhecimento até então. Em termos globais, somente 14 espécies de ostrácodes de fitotelmata foram descritas, das quais oito pertencem a Elpidium, um gênero descrito em 1880 por Fritz Müller e que continua muito pouco compreendido quanto a sua biologia e sistemática, devido à inconstância nos estudos envolvendo o gênero. Recentemente, entretanto, esforços estão sendo feitos para preencher essa lacuna e aprimorar o conhecimento sobre o gênero. Para tanto, estudos estão sendo feitos para verificação da diversidade de Elpidium. Neste trabalho, são apresentados dados inéditos tratando da (1) ontogenia - esclarecendo aspectos ontogenéticos pouco e/ou mal compreendidos da espécie-tipo Elpidium bromeliarum; (2) taxonomia - quatro novas espécies são descritas e Elpidium laesslei, redescrita; e (3) história evolutiva, com a proposição da primeira reconstrução filogenética para o gênero. Aspectos do desenvolvimento ontogenéticos de E. bromeliarum são abordados no capítulo 1. Neste, a possibilidade - proposta anteriormente na literatura - de uma muda adicional após o estágio adulto para a espécie é analisada. Tal possibilidade não foi corroborada e o desenvolvimento da espécie não configura uma exceção ao padrão de nove estágios de desenvolvimento das três principais superfamílias de ostrácodes de água doce e está também em conformidade com o já bem estabelecido fato de que ostrácodes não mudam após atingir a maturidade. Taxonomia e diversidade são abordadas nos capítulos 2 e 3. Tais capítulos são dedicados às descrições de quatro novas espécies - três provenientes da Jamaica e uma do Rio de Janeiro, Brasil - e redescrição de Elpidium laesslei, da Jamaica, além de discorrer sobre a hipótese de que o gênero apresentaria um alto grau de diversidade e endemismo devido à especiação alopátrica favorecida pelo relativo isolamento das bromélias. O capítulo 3 é ainda dedicado à história evolutiva do gênero, apresentando uma hipótese para as relações evolutivas entre suas espécies. Tal reconstrução filogenética coloca Elpidium como um grupo monofilético e suas espécies divididas em dois grandes clados. Finalmente, a necessidade de um estudo pluridisciplinar para o completo entendimento do gênero e nossas expectativas são discutidas
 
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Data de Publicação
2018-01-31
 
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