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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.27.2019.tde-27022019-153133
Documento
Autor
Nome completo
Francisco Zmekhol Nascimento de Oliveira
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2018
Orientador
Banca examinadora
Mello Filho, Silvio Ferraz (Presidente)
Garcia, Denise Hortência Lopes
Bonis, Maurício Funcia de
Dudeque, Norton Eloy
Moreira, Adriana Lopes da Cunha
Título em português
Tonalidade e seus desvios: reconhecimento e elaboração composicional de relações funcionais em meio a procedimentos harmônicos não funcionais
Palavras-chave em português
Arnold Schoenberg
Composição musical
Dissonância processual
Emancipação da dissonância
Tonalidade expandida
Resumo em português
O amplo abandono da tonalidade funcional no início do séc. XX possibilitou, por um lado, a emergência de uma enorme diversidade de procedimentos e abordagens à composição musical, mas implicou, por outro, na abdicação de possibilidades de estruturação formal propiciadas pela tonalidade, tais como as relações funcionais entre seções formais, a representação de regiões tonais por acordes ou notas, ou a ressignificação harmônica de acordes e notas mediante a modulação. O presente trabalho tem por objetivo propor meios pelos quais se possa conciliar tais possibilidades de estruturação formal a procedimentos e abordagens à composição que, ao menos a princípio, independam da tonalidade funcional. Considerando-se que os resultados composicionais de abordagens alternativas à tonalidade tendam a não manifestar os caracteres morfológicos (tais como a base triádica dos acordes, ou a base diatônica das regiões tonais) tradicionalmente atrelados às possibilidades de estruturação formal em que estamos interessados, colocamo-nos duas principais questões que orientam este trabalho. Primeiramente, investigamos quais seriam os princípios em que estariam fundadas as relações funcionais e, nos históricos fundamentos morfológicos da tonalidade, quais seriam seus aspectos cruciais para a manutenção de tais princípios. Assim, visamos verificar como e em que medida tais fundamentos morfológicos seriam passíveis de flexibilização, ou supridos já por fundamentos mais elementares. Em segundo lugar, amparados sobretudo por Schoenberg e por uma concepção estendida de sua noção de 'emancipação da dissonância', investigamos o desenvolvimento histórico da tonalidade, visando verificar como uma tonalidade expandida poderia dar subsídio para que agregados harmônicos não concebidos funcionalmente pudessem vir a ser a posteriori reportados aos fundamentos da tonalidade funcional. Em meio a esse exame histórico da tonalidade, para além de constatarmos a ampla possibilidade de uma identificação de relações funcionais a posteriori, verificamos ainda: (1) como uma série de procedimentos composicionais a princípio independentes da tonalidade não apenas emergiram ainda em repertório da tradição tonal, como, por vezes, parecem assumir primazia na elaboração de certos acordes e passagens e; (2) como há, em repertório (exemplificamos com Schubert e Strauss), casos em que acordes ou passagens patentemente concebidos por procedimentos alternativos à tonalidade funcional vêm a assumir funcionalidade e a participar, em termos funcionais, da estruturação formal das obras em que se inserem. Na última parte de nosso trabalho, após argumentarmos que funcionalidades assumidas a posteriori tendam a ser ambíguas e dispersas entre si, propomos os meios técnicos pelos quais entendemos: (a) que se possa reconhecer traços de possíveis funcionalidades mesmo em acordes e passagens não concebidos funcionalmente e; (b) como se possa eleger e ressaltar aspectos específicos de tais funcionalidades e elaborá-los composicionalmente, a fim de conceder-lhes participação na estruturação formal das obras em que se insiram. Por fim realizamos relatos composicionais de três peças de minha autoria - duas das quais escritas sobre obras, respectivamente, de Schoenberg e Silvio Ferraz - que exemplifiquem singularmente o tipo de conciliação a que nos propuséramos em nosso objetivo.
Título em inglês
Tonality and its diversions: recognition and compositional development of functional relations amidst non-functional harmonic procedures
Palavras-chave em inglês
Arnold Schoenberg
Emancipation of the dissonance
Extended tonality
Musical composition
Procedural dissonance
Resumo em inglês
The vast abandonment of functional tonality within the first decade of the 20th century has favored the emergence of various new approaches to musical composition. On the other hand, it has also implied in abdicating some possibilities of formal structuring propitiated by tonality itself, such as relating functionally different parts of a piece, representing tonal regions through single chords, or changing the harmonic meaning of chords and notes through modulation. The aim of this work is to offer means of conciliating such possibilities of formal structuring with compositional procedures which would be independent of functional tonality. Taking into consideration that the compositional results of alternative approaches to tonality such as the above mentioned tend to suppress morphological fundamentals (such as the triadic basis of chords, or the diatonic basis of tonal regions) which are traditionally linked to the possibilities of formal structuring that interests us in this thesis, we have set two primary questions which guide this research. Firstly, we have investigated upon which principles functional relations would be founded and, within the historical, morphological fundamentals of tonality, which are the key aspects for the preservation of such principles. Therefore, this research pursues to verify how and to what extent such morphological fundamentals might be susceptible to flexibilization, or even suppressed due to being founded upon more elementary fundamentals. Secondly, supported mostly by Schoenberg and by an extended concept of "emancipation of the dissonance", we have investigated the historical development of tonality, aiming to verify by what means a tonality extended to the point it was when abandoned could give subsidy for harmonic aggregates which had not been conceived functionally to become a posteriori reported to the fundamentals of functional tonality. Amidst this historical examination of tonality, beyond concluding that it would be vastly feasible to recognize functional relations a posteriori, we have verified: (1) how a series of compositional procedures initially independent of tonality did not only emerge within tonal-functional repertoire, but also, at times, seem to take precedence over the elaboration of certain chords and passages and; (2) that there would be instances in repertoire (exemplified within this thesis with Schubert and Strauss) in which chords or passages which seem to have been conceived with procedures alternative to functional tonality are not only imbued with more specific functionalities, but also get to participate, in functional terms, in the formal structuring of the work they are inserted in. In the final part of this thesis, after arguing that functionalities only to be recognized a posteriori tend to be ambiguous and divergent from one another, we propose technical means to enable: (a) to recognize, a posteriori, features of possible functionalities even within chords and passages which had not been conceived functionally and; (b) to elect and accentuate specific aspects of such functionalities a posteriori in order to compositionally develop them and to confer to them participation in the formal structuring of the works in which they are to be inserted. Finally, we have reported the compositional process of three pieces I have written during this research - two of which written upon works by Schoenberg and Silvio Ferraz, respectively - which are meant to exemplify the type of conciliation we have proposed as the main objective of this thesis.
 
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Data de Publicação
2019-02-27
 
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