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Mémoire de Maîtrise
DOI
https://doi.org/10.11606/D.25.2019.tde-14052019-171031
Document
Auteur
Nom complet
Gabriela de Moraes Oliveira
Unité de l'USP
Domain de Connaissance
Date de Soutenance
Editeur
Bauru, 2018
Directeur
Jury
Faria, Flavio Augusto Cardoso de (Président)
Bonjardim, Leonardo Rigoldi
Calvo, Adriana Maria
Cunha, Carolina Ortigosa
Titre en portugais
Avaliação dos efeitos cardiovasculares da infiltração de adrenalina, felipressina e fenilefrina em ratos tratados ou não com cloridato de amitriptilina
Mots-clés en portugais
Adrenalina
Amitriptilina
Felipressina
Fenilefrina
Resumé en portugais
O uso de vasoconstritores associados a soluções anestésicas locais em pacientes que fazem uso de antidepressivos tricíclicos gera controvérsias por seu possível efeito sobre o sistema cardiovascular. Este estudo teve por objetivo avaliar alterações na pressão arterial e frequência cardíaca de ratos tratados ou não com antidepressivos tricíclicos, após a infiltração em fundo de sulco vestibular e injeção intravenosa de adrenalina, felipressina e fenilefrina, em doses equivalentes (DE) às quantidades presentes em 2, 8 e 32 tubetes de anestésico local. Foram utilizados 42 ratos Wistar machos pesando de 300 a 500 gramas, tratados por gavagem durante sete dias com cloridato de amitriptilina (0,3mg/Kg). No oitavo dia, após anestesia do animal, um cateter foi implantado na artéria carótida, a cânula arterial foi conectada a um transdutor de pressão acoplado ao sistema PowerLab 4/30 de registro invasivo de pressão arterial, utilizando software adequado. Após a infiltração e injeção intravenosa, um intervalo de 30 minutos foi respeitado entre as doses para evitar efeito cumulativo. Para a análise dos resultados foi utilizada análise de variância de medidas repetidas a um ou dois critérios de classificação, seguido do teste de Holm-Sidak. Observou-se que o tratamento com amitriptilina provocou elevação significativa na frequência cardíaca no grupo tratado em relação ao controle (n=21) (258,252 ± 6,32 e 221,790 ± 7,22, respectivamente, p<0,001) e queda significativa na pressão arterial do grupo tratado comparado ao grupo controle (101,80 ± 2,52 e 110,12 ± 2,91, respectivamente, p<0,05). A adrenalina mesmo utilizada em via infiltrativa apresentou efeito cronotrópico positivo em todas as doses (2 DE 197.15 ± 3,74 e 240.67 ± 8,14, 8 DE 212.44 ± 6,72 e 238.17 ± 10,05, e 32 DE 246.45 ± 11,13 e 251.32 ± 10,46 bpm, para controle e tratado, respectivamente, p>0,05). Na injeção intravenosa, mesmo com o nítido aumento de pressão e da frequência cardíaca, não houve diferença significativa entre o grupo controle e tratado. O tratamento com amitriptilina potencializa ligeiramente a resposta hipertensora após infiltração de adrenalina. A felipressina promove menores alterações de pressão arterial e a fenilefrina mostrou-se o vasoconstritor mais potente dos três estudados, produzindo alterações importantes de pressão arterial e de frequência cardíaca, mesmo por via infiltrativa, em doses superiores a 8 tubetes.
Titre en anglais
Evaluation of the cardiovascular effects of infiltration of epinephrine, felypressin and phenylephrine in rats treated or not with amitriptyline hydrochloride
Mots-clés en anglais
Amitriptyline
Epinephrine
Felypressin
Phenylephrine
Resumé en anglais
The use of vasoconstrictors associated with local anesthetic solutions in patients taking tricyclic antidepressants generates controversies because of its possible effect on the cardiovascular system. The aim of this study was to evaluate changes in blood pressure and heart rate of rats treated or not with tricyclic antidepressants after infiltration in buccal groove and intravenous injection of epinephrine, felypressin and phenylephrine in equivalent doses (ED) to the amounts present in 2, 8 and 32 local anesthetic tubes. We used 42 male Wistar rats weighing 300 to 500 grams, treated by gavage for seven days with amitriptyline hydrochloride (0.3mg / kg). On the eighth day, after anesthesia of the animal, a catheter was implanted in the carotid artery, the arterial cannula was connected to a pressure transducer coupled to invasive blood pressure recording PowerLab 4/30 system using appropriate software. After infiltration and intravenous injection, a 30-minute interval was observed between doses to avoid cumulative effect. For the analysis of the results we used Repeated measures analysis of variance to one or two classification criteria, followed by the Holm-Sidak test. It was observed that treatment with amitriptyline caused a significant increase in heart rate in the treated group in relation to the control (n = 21) (258,252 ± 6.32 and 221,790 ± 7,22, respectively, p <0.001) and a significant decrease in blood pressure of the treated group compared to the control group (101.80 ± 2.52 and 110.12 ± 2.91, respectively, p <0.05). The epinephrine used in the infiltrative route showed a positive chronotropic effect at all doses (2 ED 197.15 ± 3,74 and 240.67 ± 8,14, 8 ED 212.44 ± 6,72 and 238.17 ± 10,05, and 32 ED 246.45 ± 11,13 and 251.32 ± 10,46 bpm, for control and treated, respectively, p <0.05). In intravenous injection, even with the clear increase in blood pressure and heart rate, there was no statistically significant difference between the control and treated groups. Treatment with amitriptyline slightly potentiates the hypertensive response after infiltration of epinephrine. Felypressin promotes lower blood pressure changes and phenylephrine proved to be the most potent vasoconstrictor of the three studied, producing important changes in blood pressure and heart rate, even through infiltration, in doses greater than 8 tubes.
 
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Date de Publication
2019-05-22
 
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