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Master's Dissertation
DOI
https://doi.org/10.11606/D.22.2016.tde-28012016-143111
Document
Author
Full name
Camila Marques Careti
E-mail
Institute/School/College
Knowledge Area
Date of Defense
Published
Ribeirão Preto, 2015
Supervisor
Committee
Furtado, Maria Cândida de Carvalho (President)
Mello, Débora Falleiros de
Pina, Juliana Coelho
Title in Portuguese
Mortalidade Infantil: ações em saúde na atenção básica para redução de óbitos
Keywords in Portuguese
Assistência perinatal
Enfermagem pediátrica
Mortalidade infantil
Qualidade da assistência à saúde
Abstract in Portuguese
As ações em saúde contribuem para a melhoria das condições de vida e de saúde da criança, com reflexo na redução da mortalidade infantil. O objetivo do presente estudo foi identificar as ações em saúde para redução da mortalidade infantil apontadas pelos profissionais de saúde que atendem gestantes, recém-nascidos e crianças menores de um ano na atenção básica de um município do interior paulista. Trata-se de um estudo transversal, com abordagem quantitativa, inserido no campo da avaliação em saúde, com aproximação ao componente processo. Foram realizadas entrevistas com os profissionais de saúde, através de dois roteiros semiestruturados, autoaplicados, baseados em frases afirmativas, adaptadas de dois documentos técnicos do Ministério da Saúde. Participaram 54 profissionais da saúde, médicos (ginecologistas e pediatras), enfermeiros e Agentes Comunitários de Saúde (ACS), de três unidades básicas de saúde selecionadas para o estudo. A maioria de médicos e enfermeiros afirmou que somente às vezes as gestantes têm início precoce ao pré-natal, e grande parte respondeu que são realizadas seis ou mais consultas; porém, o mesmo número de profissionais confirmou que somente às vezes isso ocorre. ACS, médicos e enfermeiros mostraram que existe busca ativa às gestantes faltosas ao pré-natal, e os ACS afirmaram que realizam visitas domiciliares com esse intuito. De acordo com 44,4% dos médicos e enfermeiros, as puérperas têm consulta até 42 dias após o parto. Grande parte de todos profissionais de saúde participantes do estudo, afirmou desenvolver ações de incentivo ao aleitamento materno no pré-natal, no puerpério e nos 30 dias, seis e 12 meses de vida da criança; 59,3% responderam que as crianças atendidas na unidade de saúde estão com o esquema de vacinação em dia. A maioria dos médicos e enfermeiros confirmou que a criança recebe ao menos uma consulta na sua primeira semana de vida, mas que às vezes é realizado visita domiciliar por parte desses profissionais; somente quando houver necessidade. Os profissionais, médicos, enfermeiros e ACS, reconhecem que existe a educação permanente na unidade de saúde que trabalham; porém, 51,9% afirmam que às vezes há participação da equipe. Foram identificadas várias ações que correspondem ao que é preconizado pelas políticas públicas de atenção à mulher e à criança. Entretanto ainda existem fragilidades que apontam a necessidade de ampliar a visão dos profissionais de saúde para maior planejamento dessas ações, adequando às necessidades da população materno-infantil atendida nas unidades de saúde com vistas à redução de óbitos infantis
Title in English
Child mortality: basic healthcare action plans to reduce child death
Keywords in English
Infant mortality
Pediatric nursing
Perinatal care
Quality of health care
Abstract in English
Healthcare action plans improve children's life conditions and health, thereby reducing child mortality. This study aimed to identify healthcare actions that decreased child mortality on the basis of reports by healthcare professionals assisting expectant mothers, newborns, and children aged less than one year in basic healthcare units in a city in the state of São Paulo, Brazil. This transversal study adopted a quantitative health assessment approach with process approximation. Healthcare professionals were interviewed by means of two semi-structured, self-applied questionnaires based on affirmative statements; the instrument was adapted from two technical documents of the Brazilian Health Ministry. Fifty-four healthcare professionals including physicians (gynecologists and pediatricians), nurses, and Health Community Agents (HCA) working at three basic health units were selected for this study. Most of the physicians and nurses stated that only sometimes do expectant mothers receive pre-natal care at an early stage. The majority of physicians and nurses stated that pre-natal care includes six or more visits, but they rarely occur. HCA, physicians, and nurses showed that they actively search for expectant mothers that skip pre-natal consultations, and HCA affirmed that they conduct home visits aiming to contact these patients. According to 44.4% of the physicians and nurses, mothers have a visit scheduled for up to 42 days after childbirth. Most of the participants confirmed that they develop actions to encourage breastfeeding during the pre- natal and puerperium periods as well as at 30 days, six months, and twelve months after childbirth. Of all the participants, 59.3% stated that the children assisted at the health units follow the recommended vaccination schedule. Most physicians and nurses confirmed that children are seen at the basic healthcare unit within one week after birth, and that these professionals visit the child at home when necessary. All the participants--physicians, nurses, and HCA--confirmed that ongoing professional education takes place at the basic healthcare unit where they work; however, 51.9% stated that the health team sometimes participates in the activities. It was possible to identify several actions that followed the public policy recommendations for woman and child healthcare. Nevertheless, it is important to make healthcare professionals aware of the need to implement more action plans that meet the requirements of mothers and children assisted at healthcare units, aiming to diminish child mortality
 
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Publishing Date
2016-02-02
 
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