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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.22.2010.tde-04082010-145414
Documento
Autor
Nome completo
Daniela Borges Bittar
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2010
Orientador
Banca examinadora
Nakano, Ana Marcia Spano (Presidente)
Roque, Eliana Mendes de Souza Teixeira
Silva, Marta Angélica Iossi
Título em português
Violência intrafamiliar: um estudo com mães agressoras usuárias de álcool e drogas
Palavras-chave em português
Relações mãe-filho
Transtornos relacionados ao uso de substâncias
Violência doméstica
Resumo em português
A violência é considerada, mundialmente, violação de direitos, embora com expressões variadas em diferentes contextos. Não bastam para seu controle apenas apelos aos sensos de responsabilidade ética e social dos indivíduos. Trata-se, antes, da redefinição desses sensos, do ponto de vista moral e legal. Historicamente, a violência atinge todos os setores da sociedade, sendo um fenômeno multideterminado. Compreender os determinantes da violência é um dos importantes passos, na saúde pública, para a prevenção e atenção desse fenômeno. Nesta direção, é que buscamos neste estudo compreender como mães usuárias de álcool e drogas significam a violência perpetrada junto aos seus filhos, tendo por base seu contexto histórico e social, a fim de entender suas ambiguidades e os motivos da agressão; o que perpassa pela análise da construção social para o exercício dos papéis maternos e de fatores associados, tais como sua condição social e relacional, além do consumo de álcool e drogas. Para a compreensão do objeto de estudo, optamos pela abordagem qualitativa; o recorte empírico foi dado por saturação, sendo composto por dez mulheres, mães, maiores de 18 anos, as quais vivem em um contexto de álcool, drogas e violência, na cidade de Jardinópolis/SP. Para a coleta de dados utilizou-se da entrevista do tipo História de Vida; e, para o tratamento dos dados, a análise de conteúdo, modalidade temática. Após o processo de organização do material coletado nas entrevistas, apreendemos das falas das mulheres dois momentos distintos de suas vidas: o seu passado na família de origem e o seu presente na família atual que, embora separados pelo tempo, guardam relações. Essas, estando ou não conscientes para as mulheres, deixam marcas indeléveis em suas vidas. Dentro da trajetória de vida no contexto da família de origem, temos as seguintes categorias temáticas: convivendo com as perdas: ... eu fiquei pro mundo; convivendo com alcoolismo, pobreza e violência em família; e convivendo com afetos e desafetos: eu achava tão bom, tão gostoso quando ela me chamava de filha, era muito raro, muito raro. Dentro do contexto da família atual temos: Eu tentei construir uma família... bem ou mal ela tá aí; Minha vida da infância ao casamento parece que foi igual (...) continuei sendo agredida e Eu bato nele sim (...), mas em vista do que eu fui tratada, eu trato ele muito bem. Entendemos que compreender estas questões nos possibilita encontrar caminhos que vão além de medidas protetivas, como comumente se utiliza a violência infantil, mantendo crianças em abrigos. A família é reconhecidamente fundamental no trabalho de proteção integral a crianças e adolescentes. Acreditamos ser importante um trabalho junto aos agressores, que também requerem ser cuidados, ajudando-os a encontrar caminhos para recuperarem sua dignidade e respeitabilidade.
Título em inglês
Domestic Violence: a study with aggressive mothers users of alcohol and drugs
Palavras-chave em inglês
Domestic violence
Motherchild relations
Substance-related disorders
Resumo em inglês
Violence is considered a world-wide violation of rights, although with varied expressions in different contexts. Appeals to the senses of ethics and social responsibility of individuals are not enough to control it. It is rather a redefinition of these senses, the morally and legally. Historically, violence affects all sectors of society, being a multi-determined phenomenon. Understanding the determinants of violence is a major step in public health for the prevention and treatment of this phenomenon. In this sense, we propose the present study that aims at understanding how mothers who use alcohol and drugs mean the violence with their children, based on its historical and social context in order to understand its ambiguities and the reasons for aggression, which run through the analysis of social housing for the exercise of maternal roles and associated factors, such as their social and relational, and the consumption of alcohol and drugs. To understand the object of the study, we chose the qualitative approach, the empirical cutgiven saturation is composed of ten women, mothers over 18 years old, who live in a context of alcohol, drugs and violence in the city of Jardinópolis/SP. To collect data we used the Life History interviews, and for the processing, we used content analysis and thematic modality. After the process of organizing the material collected in the interview, we grasped the words of the two women at different times of their lives: their past in the original family and their present in the present family - both moments that although separated by time, keep relationships. These words, being aware or not by the women, leave indelible marks on their lives. Within the life course in the context of the family of origin we have the following themes: dealing with losses: "...I got to the world"; dealing with alcoholism, poverty and domestic violence; dealing with affection and disaffection, "I felt so good, so good when she called me her daughter, it was very rare, very rare." Within the context of the present family we have: "I tried to build a family ... good or bad it's done", "My life from childhood to marriage seems to have been the same (...) I was always under attack" and "I beat him but (...), considering the way I've been treated, I deal with it very well". We believe that understanding these issues enables us to find ways that go beyond the protective order, as is commonly used child abuse while keeping children in shelters. The family is recognized as fundamental in the work of full protection to children and adolescents. We believe it is important to work with the aggressors, who also require care, by helping them find ways to regain their dignity and respectability.
 
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DANIELABORGESBITTAR.pdf (701.13 Kbytes)
Data de Publicação
2010-08-26
 
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