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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.22.2018.tde-28032018-162226
Documento
Autor
Nome completo
Josana Cristina Faleiros e Silva
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2017
Orientador
Banca examinadora
Castro, Fabiana Faleiros Santana (Presidente)
Tholl, Adriana Dutra
Greve, Julia Maria D Andrea
Rabeh, Soraia Assad Nasbine
Título em português
Reabilitação de pessoas com lesão medular traumática: estudo do intestino neurogênico e sua relação com a qualidade de vida, satisfação e estilo de vida
Palavras-chave em português
Intestino neurogênico; Qualidade de vida; Reabilitação; Traumatismos da coluna espinhal
Resumo em português
Estudo quantitativo, exploratório, descritivo e transversal, com objetivo de avaliar o manejo do intestino neurogênico e sua relação com a qualidade de vida (QV), satisfação e estilo de vida em pessoas com lesão medular traumática (LMT). Seguidos os preceitos éticos, a amostra foi composta por 81 adultos com LMT, de dois centros de reabilitação dos estados de São Paulo e Santa Catarina. Os dados foram coletados a partir de cinco instrumentos previamente validados (questionários sociodemográfico e de caracterização da LMT, Índice de Tratamento do Intestino e da Bexiga (BBTI) e dois data sets de função intestinal e QV desenvolvidos pela International Spinal Cord Society (ISCoS)). Foram realizadas análises descritivas e correlacionais. A maioria dos participantes era do sexo masculino, jovens, com idade média de 36 anos no momento da lesão, baixa escolaridade, beneficiários da previdência social, com baixa renda familiar (até três salários mínimos) e com a LMT no nível torácico. As principais causas da LMT foram acidentes de trânsito e queda, o tempo médio da LMT era de 4,7 anos. Os participantes utilizavam principalmente medidas conservadoras (massagem abdominal, manobra de Valsalva e estímulo dígito-anal) como método para esvaziamento intestinal. Cerca de 90% necessitava de até 30 minutos para o manejo intestinal, e tinha frequência de defecação acima de duas vezes por semana. Aproximadamente metade dos participantes relatou incontinência fecal. A independência para o cuidado intestinal não foi associada ao nível da LMT, no entanto esteve associada à satisfação com a rotina de cuidados intestinais e ao tempo da LMT, assim quanto maior o tempo de lesão, maior foi a independência para o manejo intestinal. Aproximadamente 40% e 35% referiram alterar suas rotinas diárias devido à incontinência fecal e constipação, respectivamente. O impacto na QV devido aos problemas intestinais foi relatado por 77,8% da amostra. Não houve diferença estatisticamente significativa entre QV geral, com a saúde psicológica e com a saúde física (p>0,05). A QV geral esteve associada ao tempo de LMT, e foi menor entre as pessoas que tiveram que alterar suas rotinas devido a perdas fecais e entre aquelas que precisavam utilizar fraldas. As pessoas satisfeitas com suas rotinas de cuidado intestinal apresentaram maior QV geral e maior satisfação com a saúde psicológica. Ainda há que se progredir na reabilitação intestinal das pessoas com LMT, desenvolvendo estratégias de capacitação para o manejo intestinal, com a finalidade de reduzir os fatores que impedem ou dificultam a pessoa com LMT a retornar para suas atividades sociais e laborais, acarretando prejuízos na vida pessoal e para a economia do país já que a maioria dessas pessoas era economicamente ativa e agora dependem da previdência social e dos serviços de saúde com mais frequência. Os achados deste estudo podem subsidiar a prática clínica nos serviços de reabilitação, considerando que um programa de reabilitação precocemente iniciado e individualmente planejado pode auxiliar a pessoa com LMT a ter um funcionamento intestinal adequado e consequentemente uma melhor QV, satisfação e estilo de vida
Título em inglês
Rehabilitation of people with spinal cord injury: a study of the neurogenic intestine and relation with quality of life, satisfaction and lifestyle
Palavras-chave em inglês
Neurogenic intestine; Quality of life; Rehabilitation; Traumas of the spinal cord
Resumo em inglês
Quantitative, exploratory, descriptive and transversal study, with the aim to assess the management of the neurogenic intestine and its relationship with the quality of life (QOL), satisfaction and lifestyle on people with traumatic spinal cord injury (TSCI). In accordance with the ethical requirements, the sample was composed by 81 adults with TSCI, from two rehabilitation centers from the states of Sao Paulo and Santa Catarina. The data was collected from five previously validated instruments (socio-demographic questionnaires and of characterization of TSCI, Index of Bladder and Intestine Treatment (BBTI) and two data sets of intestinal function and QOL developed by the International Spinal Cord Society (ISCoS)). Descriptive and correlational analyses were carried out. Most of the participants were male, young, with an average age of 36 years at the time of the injury, low schooling, and social security beneficiaries with low family income (up to three minimum wages) and with the TSCI at thoracic level. The main causes of the TSCI were traffic accidents and falls, the average time TSCI was of 4.7 years. Participants used mainly conservative measures (abdominal massage, Valsalva maneuver and digital anal stimulus) as a method for bowel emptying. Around 90% needed up to 30 minutes for the intestinal management, and had defecation frequency above twice a week. Approximately half of the participants reported fecal incontinence. Intestinal care independence was not associated with the level of the TSCI, however it was associated with satisfaction with bowel care routine and to the time of TSCI, so the longer the time of injury, the greater the independence for the bowel management was. Approximately 40% and 35% reported altering their daily routines due to fecal incontinence and constipation, respectively. The impact on the QV due to intestinal problems was reported by 77, 8% of the sample. There was no significant statistical difference between general QOL with psychological health and physical health (p>0,05). General QOL was associated with the time of TSCI and was lower among the people who had to alter their routines due to fecal losses and among those who needed to use diapers. The people satisfied with their routines of intestinal care presented higher general QOL and higher satisfaction with their psychological health. There is still progress to be made in the intestinal rehabilitation of people with TSCI, developing training strategies for the intestinal management, with the purpose to reduce the factors that prevent people with TSCI to return to their social and labor activities, causing losses in personal life and for the country's economy since most of these people were economically active and now depend on social welfare and health services more frequently. The findings of thid study can provide clinical practice in rehabilitation services, considering that a rehabilitation program prematurely launched and individually planned can assist the person with TSCI to have proper bowel function and consequently a better QOL, satisfaction and lifestyle
 
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Data de Publicação
2018-05-15
 
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