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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.22.2016.tde-28012016-144027
Documento
Autor
Nome completo
Marta Inês Cazentini Medeiros
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2015
Orientador
Banca examinadora
Andrade, Denise de (Presidente)
Falcão, Juliana Pfrimer
Haas, Vanderlei José
Sato, Daisy Nakamura
Watanabe, Evandro
Título em português
Sorotipos e perfil de resistência antimicrobiana do Streptococcus pneumoniae: implicações clínicas na doença invasiva e no programa nacional de imunização (1998-2013)
Palavras-chave em português
Pneumococo
Resistência antimicrobiana
Sorotipos
Streptococcus pneumoniae
Vacina conjugada
Resumo em português
As infecções por Streptococcus pneumoniae (pneumococo) ainda desafiam os sistemas de saúde em todo mundo. Este é um estudo observacional, de seguimento retrospectivo, que avaliou aspectos microbiológicos e clínicos das cepas de pneumococo isoladas de pacientes com doença invasiva pneumocócica (DIP) isolados nos Departamentos Regionais de Saúde (DRS) de Araraquara, Barretos, Franca e Ribeirão Preto, em um período de 16 anos (1998-2013). As informações foram obtidas junto ao Instituto Adolfo Lutz e, no banco de dados do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (HCRP). Analisou-se 796 linhagens, com predominio do gênero masculino (58,9%), da faixa etária de 20 a menores de 60 anos de idade (32,2%) e do período de 2003 a 2010 (60,2%). As DIPs mais comuns foram a meningite (45,7%) e a pneumonia (45,0%). Quanto aos sorotipos mais frequentes, observou-se em 83,3%: 14, 3, 19F, 1, 6A, 6B, 23F, 9V, 18C, 19A, 12F, 4, 7F, 5, 22F, 11A, 8, 9N, 10A e 15C, sendo o 14 o mais comum nos quatro DRS estudados. Os sorotipos 14, 3 e 19F foram mais frequentes na meningite, enquanto os sorotipos 14, 3 e 1 na pneumonia. Após 2010, verificou-se diminuição dos sorotipos 14, 1, 23F e 5 e aumento de 12F, 11A e 8, não contidos na vacina. A resistência à penicilina foi de 14,8%, sendo 3,0% resistência intermediária e 11,8% de resistência plena. Para ceftriaxona, 5,3% foram não sensíveis. A sensibilidade ao cloranfenicol, eritromicina e ceftriaxona manteve-se acima dos 90%, no período estudado. O maior nível de resistência foi observado para Sulfametoxazol/trimetoprim (49,4%). Destaca-se o aumento dos sorotipos 12F, 11A e 8 após a vacinação, considerando que nenhum deles compõe as vacinas conjugadas disponíveis. Observou-se variabilidade de resistência entre os diferentes sorotipos de pneumococo. A DIP mais frequente nos pacientes cadastrados no HCRP foi a pneumonia (67,8%), seguida da meningite (22,9%) tendo como sorotipos mais frequentes 14, 6A, 23F, 1, 3, 18C, 19F, 12F, 4,9V, 6B e 19A. Destes pacientes 67,5% apresentaram cura sem sequelas, 6,9% tiveram algum tipo de sequela e 25,6% evoluíram para óbito. A pneumonia causou 18,2% dos óbitos, principalmente na faixa etária de 20 a menores de 60 anos de idade. Os sorotipos 12F, 14, 18C, 9V, 18A, 19A e 23F foram responsáveis por 64,9% dos óbitos por meningite, enquanto os sorotipos 3, 14, 9V, 6B, 23F e 19F estiveram envolvidos em 63,4% das mortes por pneumonia. Entre os pacientes que morreram 68,2% tinham algum tipo de comorbidade, sendo HIV/AIDS, alcoolismo e câncer as mais comuns. A faixa etária com 60 anos ou mais foi a mais significativa (OR=4,2) para o insucesso, independente da presença de comorbidade. A presença do sorotipo 18C foi fator de risco significativo tanto na análise bruta (OR=3,8), quanto ao ajustar por comorbidade (OR=5,0) ou ajustada por idade (OR=5,4). O mesmo ocorreu para o sorotipo 12F (respectivamente, OR=5,1, OR=5,0 e OR=4,7). Observou-se alterações na circulação de alguns sorotipos de pneumococo no período pós VPC10. Ressalta-se a importância da continuidade da vigilância das DIPs, afim de determinar oscilações clínicas e microbiológicas da doença. Além disto, na era das vacinas conjugadas, o contínuo monitoramento sobre a distribuição de sorotipos na população é necessário para a avaliação do impacto e adequação da imunização
Título em inglês
Serotypes and antimicrobial resistance profile of Streptococcus pneumoniae: clinical implications in invasive disease and in national immunization program (1998-2013)
Palavras-chave em inglês
Antimicrobial resistance
Conjugate vaccine
Pneumococcus
Serotypes
Streptococcus pneumoniae
Resumo em inglês
Infections by Streptococcus pneumoniae (pneumococcus) are still a challenge to health systems worldwide. An observational retrospective study was developed to assess microbiological and clinical aspects of pneumococcus strains isolated from patients with invasive pneumococcal diseases (IPD) which were isolated in the Regional Health Departments (DRS) of Araraquara, Barretos, Franca and Ribeirão Preto, in a period of 16 years (1998-2013). Data were obtained at the Adolfo Lutz Institute and in databases of the Clinics Hospital of Ribeirão Preto (HCRP). A total of 796 strains were analyzed, with prevalence of male individuals (58.9%), aged between 20 and 60 years (32.2%), and in the period between 2003 and 2010 (60.2%). The most common IPD were meningitis (45.7%) and pneumonia (45.0%). Regarding the most frequent serotypes, in 83.3% they were: 14, 3, 19F, 1, 6A, 6B, 23F, 9V, 18C, 19A, 12F, 4, 7F, 5, 22F, 11A, 8, 9N, 10A and 15C, with 14 being the most common in the four DRS studied. Serotypes 14, 3 and 19F were more frequent in meningitis, whereas serotypes 14, 3 and 1 were more frequent in pneumonia. After 2010, there was a decrease in serotypes 14, 1, 23F and 5, and an increase in 12F, 11A and 8, which are not included in the vaccine. Resistance to penicillin was 14.8%, with 3.0% being intermediate, and 11.8% full resistance. For ceftriaxone, 5.3% were not sensitive. Sensitivity to chloramphenicol, erythromycin and ceftriaxone remained over 90% in the studied period. The highest level of resistance was observed for Sulfamethoxazole/trimethoprim (49.4%). It is noteworthy that there was an increase in the s serotypes 12F, 11A and 8 after vaccination, considering that none of them make up the combined vaccines available. Resistance varied among the different serotypes of pneumococcus. The most frequent IPD in the patients registered in the HCRP was pneumonia (67.8%), followed by meningitis (22.9%), with the most frequent serotypes being 14, 6A, 23F, 1, 3, 18C, 19F, 12F, 4, 9V, 6B and 19A. Of these patients, 67.5% were cured without sequela, 6.9% had some sort of sequela and 25.6% evolved to death. Pneumonia caused 18.2% of the deaths, mainly in the age range between 20 and 60 years. Serotypes 12F, 14, 18C, 9V, 18A, 19A and 23F were responsible for 64.9% of the deaths by meningitis, whereas serotypes 3, 14, 9V, 6B, 23F and 19F were involved in 63.4% of the deaths by pneumonia. Among the patients who died, 68.2% had some sort of comorbidity, with HIV/AIDS, alcoholism and cancer being the most common. The age range over 60 years was the most significant (OR=4.2) for failure, regardless of the presence of a comorbidity. The presence of serotype 18C was a significant risk factor both in the gross analysis (OR=3.8), and in the adjustment as for comorbidity (OR=5.0) or age (OR=5.4). This was also true for the serotype 12F (respectively, OR=5.1, OR=5.0 and OR=4.7). There were alterations in the circulation of some pneumococcus serotypes in the period after VPC10. it is emphasized the importance of continued monitoring of DIPs, in order to determine clinical and microbiological fluctuations of the disease. In addition, in the era of combined vaccines, it is necessary to keep monitoring the distribution of serotypes in the population to assess the impact and adequacy of immunization
 
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Data de Publicação
2016-02-05
 
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