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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.22.2013.tde-26092013-195008
Documento
Autor
Nome completo
Wlaldemir Roberto dos Santos
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2013
Orientador
Banca examinadora
Fernandes, Ana Paula Morais (Presidente)
Navarro, Anderson Marliere
Paes Neto, Pedro Pinheiro
Título em português
Impacto do treinamento de força na síndrome da lipodistrofia em pessoas vivendo com HIV
Palavras-chave em português
Exercício Físico
HIV
Síndrome da Lipodistrofia
Treinamento de força
Resumo em português
A terapia antirretroviral (TARV) modificou a aids de uma doença letal para crônica. Contudo, efeitos adversos surgiram, entre eles, a síndrome da lipodistrofia, má distribuição da gordura corporal e alterações metabólicas. Potencializando o estigma da doença e pode levar ao abandono do uso da TARV, devido à "desarmonia" corporal causada pela infecção. Não existe tratamento para a síndrome da lipodistrofia. Porém, a literatura descreve que o treinamento de força (TF) ajuda no controle das alterações. Com isso, o presente estudo teve como objetivo avaliar o impacto do treinamento de força na síndrome da lipodistrofia em pessoas vivendo com HIV. Foram selecionados 40 pacientes, atendidos na Unidade Especial de Terapia de Doenças Infecto-contagiosas (UETDI) do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP/USP). Desses, 20 formaram o grupo treinado (praticaram o TF) e 20 o grupo caso (não praticaram o TF). Todos os pacientes selecionados para participar do estudo foram submetidos a 36 sessões de TF. Antes e após o período de treinamento, os pacientes foram submetidos à analise da composição corporal (absorciometria radiológica de dupla energia - DXA e perimetria), dosagens bioquímicas (níveis séricos de glicose, triglicerídeos, colesterol total e frações) e testes imunológicos (carga viral do HIV e contagem de linfócitos TCD4+). Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva expressado por valores de média e desvio padrão, com significância previamente estabelecido (p<0,05). Os resultados mostraram que, no grupo treinado houve um aumento significante da contagem de linfócitos TCD4+ (p=0,009) com redução da carga viral (p=0,010). Sobre as alterações metabólicas, no grupo treinado observou-se diminuição dos níveis séricos de glicose, triglicerídeos, colesterol total, fração LDL, e aumento da fração HDL, resultados positivos comparados aos valores do grupo caso. Na composição corporal, o DXA evidenciou redução significantemente da massa gorda nos membros superiores (MMSS, p=0,049). Fato que pode enfatizar lipoatrofia. Contudo, no tronco, a massa gorda mostrou redução maior no grupo treinado, igualmente ocorrendo com a circunferência abdominal e da cintura, o que pode evidenciar a redução da lipohipertrofia. Por outro lado, a massa magra aumentou de maneira significante nos MMSS (p=0,000), tronco (p=0,007) e total (p=0,007). Melhorando a composição corporal e, consequentemente, a harmonia corporal. Evidenciando a melhora da composição corporal, a circunferência nos braços (p=0,024) e nas coxas (p=0,012) aumentou de maneira significante. A densidade mineral óssea (DMO) aumentou significantemente no grupo treinado em todas as variáveis medidas: coluna lombar (p=0,001), colo do fêmur direito (p=0,003) e antebraço esquerdo (p=0,001). Já o grupo controle não obteve variações na coluna lombar e apresentou redução significante de colo do fêmur direito (p=0,020) e antebraço esquerdo (p=0,015). Assim, o estudo mostrou que o TF tem impacto na síndrome da lipodistrofia, favorecendo o sistema imunológico, controlando as alterações metabólicas, aumentando a DMO, ampliando a harmonia corporal e, possivelmente, melhorando a qualidade de vida e aumentando a sobrevida de pessoas que vivem com HIV.
Título em inglês
Impact of strength training in the lipodystrophy syndrome in people living with HIV
Palavras-chave em inglês
Exercise
HIV
Lipodystrophy Syndrome
Strength training
Resumo em inglês
Antiretroviral therapy (ART) has changed the AIDS from lethal to chronic disease. However, adverse effects have emerged, like the lipodystrophy syndrome, poor body fat distribution and metabolic changes. It encreases the stigma of this disease and can lead to the abandonment of the use of ART, due the body "disharmony" caused by the infection. There is no treatment for lipodystrophy syndrome. Although, the literature indicates that the strength training (ST) helps to control the changes. Thus, the present study aimed to evaluate the impact of strength training in the lipodystrophy syndrome in people living with HIV. There were selected 40 patients from Special Care Unit of Infectious Diseases (UETDI), Clinicas's Hospital, Faculty of Medicine of Ribeirão Preto, University of São Paulo (HCFMRP/USP). Among this, 20 has composed the trained group (practiced ST) and 20 has been for the case group (did not practice ST). All selected patients had practice 36 sessions of ST. Before and after the training period, the patients were submitted to analysis of body composition (circumference and dual-energy X-ray absorptiometry - DXA), biochemical dosages (serum glucose, triglycerides, total cholesterol and fractions) and immunological tests (viral load of HIV and CD4+ T lymphocytes count). The data were analyzed by use of descriptive statistics expressed by mean and standard deviation, with significance predetermined (p <0,05). The results show significant increase of T CD4+ cell count in trained group (p = 0.009) and reduction of viral load (p = 0.010). About metabolic changes, in the trained group was observed reduction of serum glucose, triglycerides, total cholesterol, LDL fraction, and increased HDL fraction, what is positive when compared with the case group. In body composition, DXA has evidenced significantly reduced fat mass in the upper limbs (UL, p = 0.049). It can emphasize the lipoatrophy. However, in the trunk, the fat mass showed a larger decrease in the trained group, what was also seen for the abdominal circumference and the waist, which can evidence the reduced lipohypertrophy. On the other hand, the lean mass increased significantly in the upper limbs (p = 0.000), trunk (p = 0.007) and overall (p = 0.007). This data indicates a better body composition and harmony of the body. Furthermore, the circumference arms (p = 0.024) and thighs (p = 0.012) has been significantly augmented. Bone mineral density (BMD) has increased significantly in the trained group in all measured variables: lumbar spine (p = 0.001), right femoral neck (p = 0.003) and left forearm (p = 0.001). Already the control group did not obtain variations in lumbar spine and had a significant reduction of the right femoral neck (p = 0.020) and left forearm (p = 0.015). Thus, the study has demonstrated that the ST presents an impact on the lipodystrophy syndrome, what is important for favoring the immune system, controlling the metabolic changes, increasing BMD, expanding body harmony and, possibly, improving the quality of life and increasing survival of people living with HIV.
 
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Data de Publicação
2013-10-02
 
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