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Mémoire de Maîtrise
DOI
https://doi.org/10.11606/D.22.2020.tde-20112019-161526
Document
Auteur
Nom complet
Aline Nassiff
Adresse Mail
Unité de l'USP
Domain de Connaissance
Date de Soutenance
Editeur
Ribeirão Preto, 2019
Directeur
Jury
Laus, Ana Maria (Président)
Dallora, Maria Eulália Lessa do Valle
Martins, Maria Auxiliadora
Silva, Silvia Sidnéia da
Titre en portugais
Avaliação da demanda por leitos de Unidade de Terapia Intensiva e classificação do paciente segundo critério de prioridades: diagnóstico situacional
Mots-clés en portugais
Gestão em saúde
Necessidades e demandas de serviços de saúde
Triagem de pacientes
Unidades de Terapia Intensiva
Resumé en portugais
As Unidades de Terapia Intensiva representam um desafio para a gestão hospitalar, frente ao volume expressivo de recursos empregados e à necessidade de conciliar padrões elevados de assistência e custos de financiamento. A ocupação dos leitos e o seu impacto no fluxo de assistência têm representado um grave problema para as instituições de saúde, pois a discrepância entre a demanda e oferta gera a necessidade de priorização na tomada de decisão, envolvendo aspectos éticos, legais e sociais. Analisar o desempenho dessas unidades, na perspectiva de identificar uma maior otimização dos leitos, tem sido apontado como primordial. Esta investigação teve por objetivo avaliar a demanda por leitos de Unidade de Terapia Intensiva adulto (UTI) e a classificação do paciente segundo o sistema de prioridades de admissão adotado pela instituição. Tratase de pesquisa descritiva, abordagem quantitativa, realizada em duas UTIs de um hospital de ensino terciário, de grande porte e alta complexidade. A amostra foi composta pelas solicitações de vagas para internação nessas unidades, registradas no sistema eletrônico da instituição, no período de 01 de janeiro de 2014 a 31 de dezembro de 2018. Para categorização das indicações, utilizou-se a Portaria Ministerial nº 895, de 31 de março de 2017, a qual elenca os critérios de elegibilidade para admissão em UTI adulto. A coleta de dados ocorreu por meio de consulta a relatórios gerados pelo sistema e disponibilizados pelo Centro de Informação e Análise da instituição. Os dados foram analisados utilizando-se estatística descritiva. No período, houveram 8.483 solicitações de vaga para a UTI 1 (n=4.094) e UTI 2 (n=4.389), referente a pacientes com idade igual ou superior a 18 anos, independentemente de sexo, tipo de tratamento, diagnóstico ou unidade/especialidade solicitante. A taxa de ocupação média foi de 90% (dp=6,6) para a UTI 1 e 96,2% (dp=4,0) para a UTI 2, com predominância de solicitações para pacientes do sexo masculino de 54,3%(n=2.223) e 62,3% (n=2.735) e mediana de idade de 60,4 e 57,4 anos, respectivamente. Quanto à classificação segundo critério de prioridade, identificou-se, na UTI 1, P1 (19,3%); P2 (32,2%); P3 (24,6%); P4 (13,6%) e não informada (10,3%). Na UTI 2 encontrou-se para P1 (45,4%); P2 (32,6%); P3 (10,6%); P4 (7,8%) e não informada (3,5%). Em relação à UTI 1, o menor valor de mediana para o tempo de espera entre a priorização da vaga e a admissão correspondeu à prioridade 1 (2,95 horas) e o maior valor à prioridade 4 (11,4 horas). Para a UTI 2, o menor valor equivale à prioridade 4 (5,9 horas) e o maior valor à prioridade 3 (11,9 horas). Quanto à situação de atendimento da solicitação, na UTI 1, 59,5% não foram contempladas, sendo que 45,1% dos pacientes foram a óbito. Dos pacientes admitidos, 50,7% evoluíram para alta da internação hospitalar. Na UTI 2, 48,5% das solicitações foram atendidas e 60,5% de pacientes admitidos receberam alta da internação e, daqueles não admitidos, 49,2% tiveram óbito como desfecho. O diagnóstico de indicação da vaga "doença pulmonar ou de vias respiratórias" foi prevalente tanto para a UTI 1 (32%) como para a UTI 2 (38,8%). A decisão de admitir ou triar pacientes para as unidades de cuidados críticos é uma atividade complexa e permeada de dificuldades, principalmente frente à demanda elevada, devendo assegurar um processo transparente em relação aos critérios utilizados
Titre en anglais
Evaluation of the demand for Intensive Care Unit beds and patient classification according to priority criteria: situational diagnosis
Mots-clés en anglais
Health management
Intensive Care Units
Needs and demands of health services
Screening of patients
Resumé en anglais
Intensive Care Units represent a challenge for hospital management, given the significant volume of employed resources and the need to reconcile high standards of care and financing costs. The occupation of the beds and their impact on the care flow have represented a serious problem for health institutions, since the discrepancy between demand and supply generates the need for prioritization in decision making, involving ethical, legal and social aspects. Analyzing the performance of these units, in the perspective of identifying a greater optimization of the beds, has been pointed out as primordial. The objective of this research was to evaluate the demand for beds of the Adult Intensive Care Unit (ICU) and the classification of the patient according to the system of admission priorities adopted by the institution. This is descriptive research, quantitative approach, performed in two ICUs of a tertiary teaching hospital, of large and high complexity. The sample consisted of requests for places for admission to these units, registered in the institution's electronic system, from January 1, 2014 to December 31, 2018. In order to categorize the indications, Ministerial Order No. 895, dated March 31, 2017, was used, which lists eligibility criteria for admission to an adult ICU. The data collection was done through consultation of reports generated by the system and made available by the Information and Analysis Center of the institution. Data were analyzed using descriptive statistics. In the period, there were 8,483 vacancy requests for ICU 1 (n = 4,094) and ICU 2 (n = 4,389), referring to patients aged 18 or over, regardless of sex, type of treatment, diagnosis or unit/specialty applicant. The mean occupancy rate was 90% (dp = 6.6) for ICU 1 and 96.2% (dp = 4.0) for ICU 2, with a predominance of requests for male patients of 54.3 (n = 2223) and 62.3% (n = 2,735) and median age of 60.4 and 57.4 years, respectively. Regarding classification according to priority criteria, it was identified in ICU 1 P1 (19.3%); P2 (32.2%); P3 (24.6%); P4 (13.6%) and not informed (10.3%). In ICU 2 it was found for P1 (45.4%); P2 (32.6%); P3 (10.6%); P4 (7.8%) and not reported (3.5%). In relation to ICU 1, the lowest median value for the waiting time between vacancy prioritization and admission corresponded to priority 1 (2.95 hours) and the highest value to priority 4 (11.4 hours). For ICU 2, the lowest value corresponds to priority 4 (5.9 hours) and the highest value to priority 3 (11.9 hours). Regarding the request's attendance situation, in the ICU 1, 59.5% were not contemplated, and 45.1% of the patients died. Of the admitted patients, 50.7% evolved to discharge hospital admission. In ICU 2, 48.5% of the requests were answered and 60.5% of patients admitted were discharged from the hospital and 49.2% of those not admitted died. The diagnosis of indication of the vacancy "pulmonary or respiratory disease" was prevalent for both ICU 1 (32%) and ICU 2 (38.8%). The decision to admit or screen patients for critical care units is a complex and full of difficulties activity, especially in the face of high demand, and must ensure a transparent process in relation to the criteria used
 
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Date de Publication
2020-01-17
 
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