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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.22.2004.tde-27102004-152642
Documento
Autor
Nome completo
Véra Lucia Mendiondo Osinaga
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2004
Orientador
Banca examinadora
Furegato, Antonia Regina Ferreira (Presidente)
Assunção, Ari Nunes
Bison, Rosa Aparecida Pavan
Luis, Margarita Antonia Villar
Santos, Jair Licio Ferreira
Título em português
"Estudo comparativo entre os conceitos de saúde e de doença mental e a assistência psiquiátrica, segundo portadores e familiares"
Palavras-chave em português
assistência
enfermagem
família
saúde mental
Resumo em português
A representação social da doença é construída a partir da experiência com a enfermidade, que se traduz em expressões diretas do sofrimento. Essas expressões necessitam ser organizadas em uma totalidade dotada de sentido, dando a ela significados. As últimas três décadas têm testemunhado um movimento que impulsionou para a realização de profundas mudanças na atenção psiquiátrica, propondo-se tratamentos éticos institucionais e comunitários, concomitantemente a desospitalização. Avaliar a qualidade da atenção a partir da perspectiva do usuário é cada vez mais necessária. Assim, é possível conhecer as atitudes associadas em relação à assistência recebida. Estas informações beneficiam a organização dos serviços de saúde, os trabalhadores e os usuários. O objetivo deste estudo foi comparar as opiniões dos portadores de doença mental e seus familiares sobre conceitos de saúde e doença mental e sobre a assistência em psiquiatria, em três serviços de assistência em saúde mental. Para efetivação desta pesquisa houve um longo percurso para reformulação e validação do instrumento de coleta de dados a EMO – Escala de Medida de Opinião constituída de 34 questões sobre Conceito e Assistência na saúde mental oferecendo elementos para a análise e reflexões. A amostra do estudo foi constituída por 750 pessoas que freqüentavam os três serviços de atenção psiquiátrica selecionados (Unidade de Emergência, Núcleo de Atenção Psicossocial e Ambulatório Regional de Saúde Mental), sendo 125 portadores e 125 acompanhantes destes pacientes, em cada um dos serviços. Na análise sócio demográfica e clínica verificou-se que o fator sexo dos portadores de transtorno mental que freqüentam os 3 serviços investigados (Unidade de Emergência, Núcleo de Atenção Psicossocial, Ambulatório Regional de Saúde Mental) mostra maior concentração de mulheres com índice de 60%, 63% e 66% respectivamente. Entre os acompanhantes evidencia-se a mesma tendência, ou seja, há mais mulheres no papel de cuidadoras com 63%, 67% e 68%. Os dados do perfil clínico, vem confirmar a presença de divergências tais como as referentes ao diagnóstico que tanto chamam a atenção pela falta de coesão entre o diagnóstico médico e o informado pelos portadores ou familiares como pela pouca importância que é dada a este fato tão relevante para a pessoa que sofre transtorno mental. A idade do portador mostrou perfil mais jovem na UE, com baixo índice de escolaridade e sem profissão, ou sem qualificação. Na análise estatística observou-se que houve diferença entre os domínios (conceito e assistência) nos três locais. Comparando os três locais, verifica-se menor escore médio para os portadores do NAPS (2,36) e dos seus acompanhantes (2,20). Os valores de concordância do domínio Conceitos são maiores do que os de Assistência, em todos os locais, tanto para os Portadores como para os Acompanhantes. O fato de haver maior divergência entre as opiniões referentes aos Conceitos do que entre as referentes à Assistência reflete a vivência dos sujeitos em meio a um intenso processo de mudança conceitual e ideológica. Na análise reflexiva verificou-se que embora não seja possível destacar o tipo de divergência que os sujeitos apresentam em relação aos Conceitos e Assistência e Saúde mental, os testes mostraram que elas existem. Da análise ainda pode-se destacar as questões da família como elemento participante de todo o processo terapêutico e da equipe como um conjunto de elementos inseridos no movimento da reforma, buscando oferecer uma assistência ética e respeitosa. Evidencia-se, entretanto, que as mudanças não ocorrem de maneira linear, nem com igual intensidade em todos os seguimentos mas que estão ocorrendo.
Título em inglês
Comparative study between health, mental disease and psychiatric care concepts according to patients and family members
Palavras-chave em inglês
care
family
mental health
nursing
Resumo em inglês
The social representation of illness is constructed on the basis of experiencies with illness, which are translated into direct expressions of suffering. These expressions need to be organized into a total that makes sense, to which meanings are attributed. During the last three in decades, we have witnessed a movement towards the realization of profund changes in psychiatric care, proposing ethical institutional and community treatments, concomitantly with a movement away from hospitalization. Evaluating care quality from the user’s perspective becomes increasingly necessary. Thus, we can find out about attitudes towards the received care. These data are beneficial to the organization of health services, workers and users. This estudy aimed to compare the opinions of mental disease patients and their family members about health and mental disease concepts and about psychiatric care delivered at three mental health care services. For the realization of this research, a long road was traveled to reformulate and validate the data collection instrument EMO – Opinion Measure Scale, which consists of 34 questions about Concept and Care in mental health and offers elements for analysis and reflections. The study sample was made up by 250 persons who attended the selected three psychiatric care services (Emergency Unit, Psychosocial Care Center and Regional Mental Health Clinic), including 125 patients and 125 who accompanied them at each of these services. During sociodemographic and clinical analysis, we verified the gender factor of the mental disease patients at the 3 services (Emergency Unit, Psychosocial Care Center and Regional Mental Health Clinic), which revealed a higher concentration of women, corresponding to 60%, and 66% respectively. The same tendency is disclosed among the companions, that is, more women assume the role of caretaker, with 63%, 67% and 68%. Clinical profile date confirm the presence of divergences, such as those related to diagnosis. These attract a lot of attention, not only due to the lack of cohesion between the medical diagnosis informed by patients or family members, but also due to the little importance given to this fact, which is so relevant for patients suffering from mental diseases. The patient age profile was younger ar the UE, with low education levels and no profession or qualification During statistical analysis, we observed a difference in dominion (concepts and care) at the three locations. Their comparison revealed a lower average score for PCC patients (2.36) and their companions (2.20). Agreement values for the Concepts dominion are higher than those for Care, at all locations, for Patients as well as for Companions. The fact that there is greater divergence among opinions about Concepts than among those about Care reflects the subjects’ experiences in the middle of na intense conceptual and ideological change process. During reflective analysis, it was noted that, although it is impossible to highlight the kind of divergence subjects present in relation to Concepts, Care and Mental Health, the test demonstrated that they exist. Other element that stand out in the analysis are family issue, as a participant element in the entire therapeutic process, and team issues, as a set of elements inserted in the reform movement, seeking to offer ethical and respectful care. However, it is demonstrated that changes ocurr neither in a linear way nor with equal intensity in all segments, but that they are occurring.
 
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Data de Publicação
2004-10-29
 
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