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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.17.2020.tde-11022020-133143
Documento
Autor
Nome completo
Gustavo Henrique de Mello Rosa
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2019
Orientador
Banca examinadora
Coimbra, Norberto Cysne (Presidente)
Biagioni, Audrey Franceschi
Fazan, Valeria Paula Sassoli
Sgobbi, Renata Ferreira
Título em português
Estudo da interação entre o sistema serotoninérgico e opioide nas reações defensivas elaboradas pela substância cinzenta periaquedutal
Palavras-chave em português
Antinocicepção induzida pelo medo instintivo
Ataques de pânico
Imobilidade defensiva
Sistema opioidérgico
Sistema serotoninérgico
Resumo em português
A substância cinzenta periaqueductal elabora respostas defensivas de fuga, imobilidade e antinocicepção em roedores. Essas respostas comportamentais podem ser desencadeadas pela ativação dos receptores glutamatérgicos do tipo NMDA. Particularmente, a estimulação da coluna ventrolateral da substância cinzenta periaqueductal evoca uma expressiva resposta de imobilidade defensiva em ratos, sendo aquela acompanhada por uma alteração no processo de percepção de estímulos nociceptivos, denominada antinocicepção induzida pelo medo. Recentemente, foi proposto que a interação entre o sistema opioide e serotoninérgico modula a expressão das respostas comportamentais de defesa elaborada pela SCPvl em um modelo animal de ataques de pânico. Com o objetivo de avaliar a interação entre o sistema serotoninérgico e o sistema opioidérgico nas respostas comportamentais defensivas de imobilidade e na antinocicepção elaboradas pela SCPvl, os animais foram tratados cronicamente com paroxetina (10 mg/kg), administrada por via intraperitoneal (i.p.), um inibidor seletivo da recaptação de serotonina, e, agudamente, com naltrexona (26 nmol), um antagonista não seletivo dos receptores opioides, administrado por meio de microinjeção na SCPvl. O naltrexone foi administrado trinta minutos antes da microinjecção de NMDA (0,6 nmol), um agonista de receptores glutamatérgico do tipo NMDA, diretamente na SCPvl. A estimulação química da SCPvl com NMDA evocou a resposta comportamental defensiva de imobilidade, seguida por alteração no limiar nociceptivo. O tratamento crônico com paroxetina não alterou a expressão da resposta de imobilidade defensiva, mas potencializou a antinocicepção induzida pela estimulação química da SCPvl. O pré-tratamento da SCPvl com naltrexona também não alterou a resposta de imobilidade defensiva; porém, impediu a elevação dos limiares nociceptivos induzidos pelo medo inato. Esses dados demonstram que nem a inibição de receptação de serotonina, causada pela administração crônica de paroxetina por via sistêmica, nem o bloqueio agudo de receptores opioides na SCPvl interfere com a elaboração da imobilidade defensiva elaborada por ativação da SCPvl, o que sugere que as respostas de defesa organizadas por neurônios da SCPvl não devem ser interpretados como respostas similares a ataques de pânico. O sistema opioide, entretanto, parece organizar pelo menos parte do fenômeno de antinocicepção induzida pelo medo inato, elaborado por neurônios da SCPvl.
Título em inglês
Study of the interaction between the serotonergic and opioid system in the defensive reactions elaborated by the periaquedutal gray matter
Palavras-chave em inglês
Defensive immobility
Instinctive fear induced-antinociception
Opioid system
Panic attacks
Serotonergic system
Resumo em inglês
The periaqueductal grey matter organises defensive responses such as escape, defense immobility and antinociception in rodents. These behavioural responses may be triggered by the activation of NMDA glutamatergic receptors. Particularly, the stimulation of the ventrolateral column of the periaqueductal grey matter (vlPAG) elicits an expressive defensive immobility response in rats, accompanied by a change in the nociceptive stimuli perception process, known as fear-induced antinociception. Recently, it was proposed that the interaction between the opioid and serotonergic systems modulates the expression of the behavioural defensive responses elaborated by the vlPAG neurons in an animal model of panic attacks. In order to evaluate the interaction between the serotonergic and the opioid systems in the defensive behavioural reactions and antinociceptive responses organised by vlPAG, the animals were chronically treated with intraperitoneal (ip) injections of paroxetine (10 mg / kg) a selective serotonin reuptake inhibitor, followed by acute treatment with naltrexone (26 nmol), a non-selective opioid receptor antagonist, administered by microinjection into vlPAG. Naltrexone was administered thirty minutes prior to the microinjection of NMDA (0.6 nmol), a NMDA-type glutamatergic receptor agonist, directly into the vlPAG. The chemical stimulation of vlPAG with NMDA evoked the defensive behavioural response of immobility, followed by alteration in the nociceptive threshold. Chronic treatment with paroxetine did not alter the expression of the defensive immobility response, but potentiated the antinociception induced by the chemical stimulation of vlPAG. Pretreatment of vlPAG with naltrexone also did not alter the defensive immobility response; however, prevented the elevation of nociceptive thresholds induced by innate fear. These data demonstrate that neither the inhibition of serotonin uptake caused by chronic systemic administration of paroxetine nor the acute blockade of opioid receptors in vlPAG is interfere with the elaboration of defensive immobility elaborated by activation of vlPAG, suggesting that responses of defense organised by vlPAG neurons should not be interpreted as a panic attack-related response. The opioid system, however, seems to organise at least part of the innate fear-induced antinociception phenomenon, elaborated by vlPAG neurons.
 
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Data de Publicação
2020-05-04
 
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