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Mémoire de Maîtrise
DOI
https://doi.org/10.11606/D.17.2018.tde-27082018-095709
Document
Auteur
Nom complet
Daniel Escobar Bueno Peixoto
Adresse Mail
Unité de l'USP
Domain de Connaissance
Date de Soutenance
Editeur
Ribeirão Preto, 2018
Directeur
Jury
Pontes Neto, Octávio Marques (Président)
Bazan, Rodrigo
Leite, João Pereira
Santos, Antonio Carlos dos
Titre en portugais
Análise do fluxo sanguíneo colateral em pacientes com AVC isquêmico por oclusão proximal da artéria cerebral média
Mots-clés en portugais
Acidente vascular cerebral; Fluxo sanguíneo colateral; Oclusão artéria cerebral média; rLMC score
Resumé en portugais
Sabe-se que um bom fluxo sanguíneo colateral (FSC) leptomeníngeo está associado a melhor desfecho funcional em paciente com oclusão vascular da circulação anterior. Entretanto, poucos estudos avaliaram os preditores de FSC e seu impacto prognósticos em países em desenvolvimento. O objetivo deste trabalho é avaliar os preditores e o impacto prognóstico do FSC leptomeníngeo nas oclusões do primeiro segmento (M1) da Artéria Cerebral Média (ACM). Métodos: Foi avaliado de maneira retrospectiva, uma coorte prospectiva de pacientes com acidente vascular cerebral (AVC), admitidos em um centro terciário acadêmico de referência para o tratamento de AVC entre janeiro de 2014 e junho de 2017. Foram incluídos pacientes que apresentavam oclusão do segmento M1 da ACM e realizaram angiotomografia de crânio (AngioTC) até 12 horas após o ictus. O FSC foi analisado utilizando uma escala previamente validada na literatura, o rLMC score. Foi avaliado a relação do rLMC score com variáveis clínicas e com desfecho. Na análise univariada foi utilizado o teste de Fisher para variáveis categóricas e t de Student para variáveis quantitativas, também foi utilizado o teste de Spearman para correlação de variáveis contínuas. Características associadas com rLMC score e com desfecho funcional foram incluídas da regressão linear (rLMC não categorizado) e regressão logística binária (rLMC categorizado). Foi utilizado um valor de significância estatística convencional (p=0,05) Resultados: Dos 1559 pacientes com AVC isquêmico admitidos, foram analisados 121 pacientes que preencheram critérios de inclusão/exclusão do estudo. A idade média foi de 67.1±15 anos, NIHSS 13 [IQR 11-22]. Na regressão linear, menor idade (? = -0.2; p=0.005), Doença de14 Chagas (? = 0,22; p=0,008), Tabagismo (? = 0,22; p=0,009), menor NIHSS (? = - 0,25; p=0,002) e história de doença coronariana (? = 0,23; p=0,005) foram associados com melhor rLMC score. Menor idade (? = 0,29; p<0,001), menor NIHSS (? = 0,36; p<0,001) e rLMC>= 17 (? = -0,16; p=0,04) foram associados com melhor desfecho clínico. Conclusão: Pacientes com bom FSC leptomeníngeo apresentam menor NIHSS, menor idade, maior frequência de doença de Chagas, história de tabagismo e doença coronariana prévia. Um bom FSC leptomeníngeo está associado a melhor desfecho funcional entre paciente com AVC isquêmico por oclusão de artérias proximais da circulação anterior no Brasil.
Titre en anglais
Predictors and Prognostic Impact of Leptomeningeal Collateral Flow in Patients with Proximal Middle Cerebral Artery Occlusion
Mots-clés en anglais
Collateral flow; Middle cerebral artery occlusion; rLMC score; Stroke
Resumé en anglais
A Good leptomeningeal collateral flow has been associated with better outcomes in patients with proximal occlusions of the anterior circulation. Nevertheless, only few studies have assessed the predictors of good leptomeningeal collateral flow and its impact on clinical outcome in developing countries. We aim to evaluate predictors and prognostic impact of leptomeningeal collateral flow among patients with proximal middle cerebral artery (MCA) occlusion. Method: We retrospectively analyzed a prospective stroke registry of AIS patients admitted to a tertiary Stroke Center in Brazil, with MCA-M1 occlusion within twelve hours of symptoms onset, admitted from January 2014-June 2017. Leptomeningeal score was evaluated using a previously validated Regional Leptomeningeal (rLMC) score. We evaluated association between rLMC score with clinical variables and outcomes. Univariate analysis was performed using Fisher exact test for categorical variables and t-Student for continuous variables. Spearman's correlation analysis was performed to find the relationship between continuous variables and rLMC. Variables were included in linear regression model (non categorized rLMC) or binary logistic regression model (categorized rLMC). Conventional levels of statistical significance were used (p=0.05). Results: From 1559 AIS patients, 121 were analyzed. Demographics: age 67.1±15 years, NIHSS 13 [IQR 11-22]. In linear regression, lower age (? = -0.2; p=0.021), Chagas Disease (? = 0.22; p=0.008), smoking (? = 0.22; p=0.009), lower NIHSS (? = -0.25; p=0.002) and history of coronary artery disease (? = 0.23; p=0,005) were associated with better rLMC score. Lower age (? = 0.29; p<0.001), lower NIHSS (? = 0.36; p<0.001) and rLMC>= 17 (? = -0.16; p=0.04) were associated with better functional outcomes. Conclusion: Patients with good leptomeningeal collateral flow had lower age, lower NIHSS, Chagas disease and history of smoking. Good leptomeningeal collaterals on CT angiography are associated to good outcome among AIS patients with proximal arterial occlusion of the anterior circulation in Brazil.
 
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Date de Publication
2018-09-25
 
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