• JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
 
  Bookmark and Share
 
 
Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.17.2019.tde-05082019-110429
Documento
Autor
Nome completo
Aline Cristina Garcia Silva
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2019
Orientador
Banca examinadora
Santis, Gil Cunha de (Presidente)
Rodrigues, Maria Carolina de Oliveira
Mendrone Junior, Alfredo
Prata, Karen de Lima
Título em português
Influência do esquema de mobilização de células progenitoras hematopoéticas no produto da aférese e nas reações adversas no receptor
Palavras-chave em português
Célula progenitora hematopoética
Infusão
Mobilização
Reações Adversas
Transplante autólogo
Resumo em português
O transplante autólogo de células progenitoras hematopoéticas (CPH) requer a mobilização dessas células da medula óssea para o sangue periférico, de onde são coletadas. Essa mobilização pode ser realizada com a administração de filgrastima (G-CSF do inglês, granulocyte-colony stimulating factor) de forma isolada ou associada à quimioterapia (G-CSF / QT). Os produtos de CPH obtidos por esses dois métodos de mobilização apresentam diferenças no conteúdo celular, o que poderia resultar em diferentes desfechos clínicos, como recuperação hematológica e reações adversas (RA) à infusão do produto. Este estudo retrospectivo teve como objetivo avaliar as taxas de RA da infusão do produto de acordo com o tipo de mobilização celular, ou seja, G-CSF isolado ou associado à quimioterapia. Desenho do estudo / Método: Um total de 611 pacientes com linfoma ou mieloma múltiplo (MM) foram submetidos a mobilização e coleta de CPH para transplante autólogo nos últimos 15 anos, destes 267 utilizaram G-CSF e 344 G-CSF / QT (285 dos quais foram submetidos ao transplante em nossa instituição). O procedimento de aférese resultou em 2 bolsas (100 mL cada), conforme padronização local, que foram criopreservadas com DMSO a 10% mantidas em recipiente de nitrogênio líquido até serem descongeladas e infundidas. As RA avaliadas foram náusea / vômito, diarreia, arritmia, dispneia e anormalidades neurológicas (cefaleia e encefalopatia) (5 possibilidades de RA para cada paciente) durante a infusão celular ou logo após o seu término. Resultados: A mediana (faixa) de idade foi de 54 (46-60) e 41 (29-55) anos para os grupos G-CSF e G-CSF / QT, respectivamente (p <0,0001). O pico de células CD34 + / µL foi de 16,6 (8,88 - 29,18) e 31,1 (16,15 - 71,9) para os grupos GCSF e G-CSF / QT, respectivamente (p <0,0001). Os produtos obtidos no grupo GCSF continham um número maior de granulócitos (x 108/mL): 155,2 (113,2-205,1) vs 114,4 (68,31-178,2) (p <0,0001) e plaquetas (x 108 / mL): 1.590 (1010-2190) vs 392 (209,5-800) (p <0,001). O grupo G-CSF recebeu infusão de uma dose maior de DMSO (g/kg): 0,21 (0,14-0,57) vs 0,17 (0,11-0,71) (p = 0,012) e uma dose inferior de células CD34 (x 106 / kg): 3,28 (2,46 -3,99) vs 3,72 (2,58-5,48) (p <0,0001). A recuperação hematológica (neutrófilos >= 500 / µL) ocorreu nos dias 12 (11-14) e 11 (10-12) nos grupos G-CSF e G-CSF +QT, respectivamente (p <0,0001). As RA ocorreram em 58,27% e 50,94% dos pacientes dos grupos G-CSF e G-CSF / QT, respectivamente (p = 0,234), entretanto, o número de reações foi de 132 (em 635 possibilidades) e 126 (em 795 possibilidades) nos grupos G-CSF e G-CSF / QT, respectivamente (p = 0,016). Nos pacientes que receberam >= 2 bolsas de CPH (e dose semelhante de DMSO), observou-se maior número de RA no grupo G-CSF (122 vs 75, p = 0,02). O sexo feminino foi associado a uma maior taxa de náusea/vômito (23,84% vs 46,49%, p = 0,0001). Conclusão: a mobilização de CPH com G-CSF isoladamente, apesar de apresentar muitas vantagens, resulta em maior número de células indesejáveis, como granulócitos e plaquetas no produto final, o que poderia explicar, pelo menos em parte, a maior taxa de reações adversas observada durante a infusão celular, além de resultar em menor número de células CD34, com consequente recuperação hematológica ligeiramente mais tardia
Título em inglês
Influence of the hematopoietic progenitor cell mobilization scheme on the apheresis product and adverse reactions in the recipient
Palavras-chave em inglês
Adverse reactions
Autologous transplantation
Hematopoietic progenitor cell
Infusion
Mobilization
Resumo em inglês
Autologous hematopoietic progenitor cell (HCP) transplantation requires the mobilization of these cells from the bone marrow into the peripheral blood from which they are collected. Such mobilization may be performed with the administration of filgrastim (granulocyte-colony stimulating factor) alone or in combination with chemotherapy (G-CSF / CT). The HPC products obtained by these two methods of mobilization present differences in cellular content, which could result in different clinical outcomes, such as hematological recovery and adverse reactions (RA) to infusion of the product. This retrospective study aimed to evaluate the RA rates of infusion of the product according to the type of cellular mobilization, in other words, GCSF isolated or associated with chemotherapy. A total of 611 patients with lymphoma or multiple myeloma (MM) underwent mobilization and collection of MCH for autologous transplantation in the last 15 years, of which 267 used G-CSF and 344 G-CSF / CT (285 of which were transplanted at our institution). The apheresis procedure resulted in 2 pockets (100 mL each), according to local standardization, which were cryopreserved with 10% DMSO kept in a liquid nitrogen container until thawed and infused. The RAs evaluated were nausea / vomiting, diarrhea, arrhythmia, dyspnea and neurological abnormalities (headache and encephalopathy) (5 possibilities of RA for each patient) during the cellular infusion or soon after its completion. Results: The median age range was 54 (46-60) and 41 (29-55) years for the G-CSF and G-CSF / CT groups, respectively (p <0.0001). The CD34 + / ?L peak was 16.6 (8.88 - 29.18) and 31.1 (16.15 - 71.9) for the G-CSF and G-CSF / CT groups, respectively (p <0.0001). The products obtained in the G-CSF group contained a greater number of granulocytes (x 108 / ml): 155.2 (113.2-205.1) vs 114.4 (68.31-178.2) (p <0, 0001) and platelets (x 108 / ml): 1590 (1010-2190) vs 392 (209.5-800) (p <0.001). The G-CSF group received infusion of a higher dose of DMSO (g / kg): 0.21 (0.14-0.57) vs 0.17 (0.11-0.71) (p = 0.012) and a lower dose of CD34 cells (x 106 / kg): 3.28 (2.46 -3.99) vs 3.72 (2.58-5.48) (p <0.0001). Haematological recovery (neutrophils >= 500 / ?L) occurred on days 12 (11-14) and 11 (10-12) in the G-CSF and G-CSF / QT groups, respectively (p <0.0001). The RAs occurred in 58.27% and 50.94% of patients in the G-CSF and G-CSF / CT groups, respectively (p = 0.234), however, the number of reactions was 132 (in 635 possibilities) and 126 (in 795 possibilities) in the G-CSF and G-CSF / CT groups, respectively (p = 0.016). In patients receiving >= 2 pockets of MHC (and similar dose of DMSO), there was a greater number of RAs in the G-CSF group (122 vs 75, p = 0.02). The female sex was associated with a higher rate of nausea / vomiting (23.84% vs 46.49%, p = 0.0001). Conclusion: mobilization of CPH with G-CSF alone, despite having many advantages, results in a higher number of undesirable cells, such as granulocytes and platelets in the final product, which could explain, at least in part, the higher rate of adverse reactions observed during the cellular infusion, in addition to resulting in a smaller number of CD34 cells, with consequent slightly later hematological recovery
 
AVISO - A consulta a este documento fica condicionada na aceitação das seguintes condições de uso:
Este trabalho é somente para uso privado de atividades de pesquisa e ensino. Não é autorizada sua reprodução para quaisquer fins lucrativos. Esta reserva de direitos abrange a todos os dados do documento bem como seu conteúdo. Na utilização ou citação de partes do documento é obrigatório mencionar nome da pessoa autora do trabalho.
Data de Publicação
2019-08-28
 
AVISO: Saiba o que são os trabalhos decorrentes clicando aqui.
Todos os direitos da tese/dissertação são de seus autores
CeTI-SC/STI
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP. Copyright © 2001-2024. Todos os direitos reservados.