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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.17.2019.tde-01022019-104131
Documento
Autor
Nome completo
Giuliano Marchetti Bedoschi
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2018
Orientador
Banca examinadora
Navarro, Paula Andrea de Albuquerque Salles (Presidente)
Barbosa, Caio Parente
Carrara, Helio Humberto Angotti
Esteves, Sandro Cassiano
Silva, Ana Carolina Japur de Sá Rosa e
Título em português
Caracterização do impacto dos regimes quimioterápicos na reserva ovariana de pacientes com câncer de mama
Palavras-chave em português
BRCA
Câncer de mama
Hormônio anti-Mulleriano
Preservação da fertilidade
Quimioterapia
Reserva ovariana
Resumo em português
Parte das mulheres com câncer de mama na menacme gostariam de tentar preservar sua fertilidade após o tratamento oncológico. Entretanto, as informações disponíveis sobre a extensão do dano aos ovários após o tratamento quimioterápico são insuficientes para estimar o risco de comprometimento da reserva ovariana. Dessa forma, como objetivo primário deste estudo propusemos caracterizar o impacto dos regimes quimioterápicos mais comumente utilizados no tratamento do câncer de mama em mulheres na menacme sobre a reserva ovariana avaliada por meio da aferição das concentrações séricas de hormônio antiMulleriano (HAM) e calendário menstrual, analisados antes e um ano após o término da quimioterapia. Cento e trinta e quatro pacientes foram analisadas para o objetivo primário do estudo. As concentrações séricas de HAM foram dosadas por meio do teste ELISA e foram representadas pela mediana e intervalo interquartil. Os testes não paramétricos de MannWhitney e de Kruskal-Wallis foram utilizados para comparar as medidas de HAM em relação as variáveis categóricas. A idade média foi de 36,67 anos (DP 3,95), sendo que 104 mulheres realizaram quimioterapia com regime antracíclico (AC-T), 13 regime não antracíclico (CMF) e 17 outros regimes quimioterápicos. Os níveis de HAM após 1 ano do término da quimioterapia reduziram de maneira significativa (mediana 0,13 ng/ml, intervalo interquartil 0,02; 0,35 ng/ml) quando comparados aos níveis basais (mediana 2,84 ng/ml, intervalo interquartil 1,26; 4,65 ng/ml; p<0,0001). Apesar da redução significativa dos níveis de HAM, 74,7% das mulheres apresentavam ciclos menstruais um ano após o término da quimioterapia. O tipo de regime quimioterápico influenciou de maneira significativa a redução dos níveis do HAM após 1 ano do término da quimioterapia. O grupo de tratamento que utilizou CMF apresentou maior redução da reserva ovariana quando comparado com o grupo de tratamento que utilizou outros regimes quimioterápicos. O uso adjuvante de tamoxifeno não alterou os níveis de HAM aferidos após 1 ano do término do tratamento quimioterápico. As concentrações séricas de HAM basais (p<0,0001), a idade (p=0,0438) e o regime de tratamento realizado (p=0,0259) foram relacionados com a redução dos níveis de HAM após um ano do término da quimioterapia. Mulheres com mutações BRCA apresentam menores concentrações basais de HAM e menores taxas de recuperação ovariana após otérmino do tratamento quimioterápico quando comparadas a mulheres sem a mutação e mulheres não testadas por apresentarem baixo risco de mutação. Esse estudo longitudinal demonstrou que o tratamento quimioterápico promoveu redução significativa das concentrações séricas de HAM um ano após o término do tratamento. O fato da maioria das pacientes apresentar ciclos menstruais, apesar dos baixos níveis de HAM, sugere que a presença de menstruação não é um marcador acurado de reserva ovariana. O tipo de regime quimioterápico utilizado no tratamento oncológico demonstrou influenciar o comprometimento da reserva ovariana. O tratamento adjuvante com tamoxifeno parece não exacerbar o comprometimento da reserva ovariana. Demonstramos que a idade, os níveis basais de HAM e o tipo de regime quimioterápico são os fatores de predição mais importantes da reserva ovariana após o tratamento citotóxico. Sendo assim, geramos o primeiro nomograma para predizer o impacto da quimioterapia na reserva ovariana. O nomograma descrito deve ser validado prospectivamente em novos estudos. Além disso, a presença de mutações BRCA pode colocar as mulheres em desvantagem reprodutiva quando expostas ao estresse genotóxico. Essas informações podem ser utilizadas para aconselhamento individual de mulheres em idade reprodutiva em relação a necessidade de tratamentos para tentativa de preservação da fertilidade.
Título em inglês
The impact of adjuvant breast cancer chemotherapy on ovarian reserve and menses
Palavras-chave em inglês
Anti-Mullerian hormone
BRCA
Breast cancer
Chemotherapy
Fertility Preservation
Ovarian reserve
Resumo em inglês
Some women of reproductive age diagnosed with breast cancer wish to preserve their fertility and ovarian function after their oncological treatment. However, information available on the likelihood and extent of ovarian damage from chemotherapy is insufficient to predict the risk of ovarian reserve damage for individual women. Thus, the primary goal of this study is to delineate the extent of ovarian damage from chemotherapeutic treatment regimens by using serum AMH and menstrual calendars analyzed before and one year after the end of chemotherapy treatment. A prospective longitudinal IRB-approved study was performed. One hundred and thirty-four patients fulfilled the eligibility criteria and accepted to participate in the study, presenting blood samples with AMH measurement before and after one year of chemotherapy treatment. Serum AMH concentrations were measured by ELISA and were represented by median and interquartile range. The nonparametric tests of MannWhitney and Kruskal-Wallis were used to compare AMH concentrations in relation to the categorical variables. The mean age was 36.67 years (SD 3.95), and 104 women underwent chemotherapeutic regimen with anthracyclic regimen (AC-T), 13 non-anthracyclic regimen (CMF) and 17 other chemotherapeutic regimens. In the 134 women analyzed, the AMH levels after 1 year of chemotherapy were significantly reduced (median 0.13 ng/ml, interquartile range 0.02; 0.35 ng/ml) when compared to levels before chemotherapy (median 2.84 ng/ml, interquartile range 1.26; 4.65 ng/ml; p<0.0001). Despite the significant reduction in AMH levels, 74.7% of the women had return of menses by 1-year post treatment. The treatment regimen significantly influenced the reduction of AMH levels after 1-year post chemotherapy treatment. The CMF treatment group demonstrated a greater ovarian reserve reduction when compared to other chemotherapeutic regimens treatment group. Our study did not show statistical difference when other comparisons were made between the treatment groups. In addition, adjuvant tamoxifen use did not alter AMH levels 1-year post chemotherapy. Mixed effect model analysis confirmed that, for all the analyzed women (N=134), baseline serum AMH levels (p<0.0001), age (p=0.0438), and regimen (p=0.0259) were related to the reduction in AMH levels 1-year after chemotherapy treatment. Women treated for breast cancer with BRCA mutations have lower baseline serum AMH levels and lower rates of ovarian recovery after chemotherapy treatment compared to non-mutatedwomen and untested women with low risk of mutation. This longitudinal study demonstrated that chemotherapy regimens commonly used in the treatment of breast cancer in postmenopausal women significantly reduced serum concentrations of AMH 1-year after the end of treatment, suggesting a significant impairment of the ovarian reserve. The fact that most of the patients present menstrual cycles, despite the low levels of AMH, suggests that the presence of menstruation is not an accurate marker of ovarian reserve. The type of chemotherapy regimen used in oncological treatment has been shown to influence the ovarian reserve impairment. Adjuvant treatment with tamoxifen does not exacerbate the impairment of the chemotherapy-induced damage to ovarian reserve. We have shown that age, baseline AMH levels, and type of chemotherapy regimen are the most important predictors of ovarian reserve after cytotoxic treatment. In addition, we generated the first nomogram to predict the impact of chemotherapy on ovarian reserve in women diagnosed with breast cancer at reproductive age who will undergo chemotherapy. The nomogram described should be prospectively validated in new studies. In addition, the presence of mutations in BRCA may place women at reproductive disadvantage when exposed to genotoxic stress. These findings have significant bearing both on fertility preservation counseling as well as reproductive aging research and treatment.
 
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Data de Publicação
2019-02-13
 
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