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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.17.2013.tde-21102013-115011
Documento
Autor
Nome completo
Aline Cristina Pacheco
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2013
Orientador
Banca examinadora
Pontes Neto, Octávio Marques (Presidente)
Cola, Paula Cristina
Dantas, Roberto Oliveira
Título em português
Achados videofluoroscópicos, condição nutricional e qualidade de vida em pacientes com Acidente Vascular Encefálico
Palavras-chave em português
Achados videofluoroscópicos
Acidente Vascular Encefálico
Desnutrição
Qualidade de vida
Resumo em português
Introdução: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é uma das doenças que mais mata e incapacita pessoas no Brasil e no mundo. A presença de disfagia orofaríngea é comum em pacientes com AVE, ocorrendo em 45-65% dos casos. Destes pacientes, 45 a 68% morrem dentro de seis meses devido a complicações nutricionais e pulmonares. Além da alta mortalidade, a disfagia confere um alto risco de infecção, desnutrição, maior tempo de internação e institucionalização, e, consequentemente, maior custo ao serviço de saúde. Os pacientes com AVE podem ter a mais básica das funções socioculturais afetada: a habilidade de comer e beber. Esta restrição vivenciada no dia-a-dia também pode trazer sentimentos de frustração, desânimo, vergonha e constrangimento, gerando um impacto variável na qualidade de vida destes pacientes. Objetivos: Determinar os achados videofluoroscópicos da deglutição mais frequentes em pacientes com AVE; identificar o prejuízo na condição nutricional e na qualidade de vida nesta população; e analisar os possíveis fatores associados a estas complicações. Casuística e métodos: Avaliamos 30 pacientes consecutivos com AVE admitidos na Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto USP entre agosto de 2011 e janeiro de 2012, cerca de 30 dias após o ictus. Os aspectos neurológicos foram avaliados por meio de exames de neuroimagem e escalas neurológicas (NIHSS, Escala de Coma de Glasgow e escala de Rankin modificada). A deglutição foi avaliada através do exame de videofluoroscopia. O estado nutricional e a qualidade de vida foram avaliados, respectivamente, pelo instrumento MNA® e questionário SWAL-QOL. Outros instrumentos validados na literatura como o MEEM e a Escala de Depressão Geriátrica foram utilizados na avaliação dos pacientes. Resultados: Observamos que os pacientes avaliados apresentaram alta prevalência de queixa para deglutir. As alterações na fase oral da deglutição associaram-se a lesões no hemisfério esquerdo, enquanto que alterações na fase faríngea com lesões no hemisfério direito. Verificamos ainda que a maioria dos pacientes (56%) apresentou prejuízo nutricional, sendo que este se associou, na análise univariada, à alteração cognitiva (p=0,01), depressão (p=0,02), incapacidade funcional (p=0,03); e associou-se independentemente, na análise de regressão logística multivariada, com pior pontuação na escala NIHSS (p=0,02) na admissão hospitalar e presença de resíduos em recessos faríngeos (p=0,04). Os pacientes avaliados também apresentaram pior qualidade de vida em relação a idosos saudáveis. A presença de aspiração laringo-traqueal e desnutrição foram associadas a pior pontuação no domínio fadiga da qualidade de vida. Conclusões: Os achados videofluoroscópicos mais frequentes nesta amostra de pacientes com AVE foram presença de penetração laríngea, seguido de resíduos em recessos faríngeos. Algumas alterações na deglutição ao exame videofluoroscópico estão associadas ao topografia da lesão encefálica. Prejuízo nutricional é frequente em pacientes com AVE e está associado com a gravidade do AVE e com alguns achados videofluoroscópicos. A presença de aspiração e desnutrição estão associadas a prejuízo em certos domínios da qualidade de vida dos pacientes com AVE.
Título em inglês
Findings of videofluoroscopic swallowing, nutritional status and quality of life in stroke patients
Palavras-chave em inglês
Dysphagia
Impaired nutritional status
Quality of life
Stroke
Resumo em inglês
Introduction: Stroke is one of the most common causes of mortality and functional impairment in Brazil and worldwide. Oropharyngeal dysphagia is common in stroke patients, occurring in 45-65% of cases. Of these patients, 45 to 68% die within six months due to nutritional and pulmonary complications. Besides the high mortality, dysphagia confers a high risk of infection, malnutrition, longer hospitalization and institutionalization, and hence to higher health care costs. Stroke-related dysphagia leads to impairment of a very essential function: the ability to eat and drink. This restriction experienced on daily live activities may bring feelings of frustration, despair, shame and embarrassment generating a variable impact on quality of life of these patients. Objectives: To determine the findings of videofluoroscopic swallowing more frequent in patients with stroke; identify impaired nutritional status and quality of life in this population and to analyze the possible factors associated with these complications. Methods: We studied 30 consecutive patients with stroke admitted to the Emergency Unit of the Hospital of School of Medicine at Ribeirão Preto - USP between August 2011 and January 2012, about 30 days after the ictus. The neurological aspects were evaluated by means of neuroimaging and neurological scales (NIHSS, Glasgow Coma Scale and modified Rankin Scale). Swallowing was assessed by examining videofluoroscopy. The nutritional status and quality of life were assessed, respectively, by the instrument MNA ® and SWAL-QOL questionnaire. Results: We found high frequency of complaints related to swallow among our patients. Disorders in the oral phase of swallowing were associated with lesions in the left hemisphere, whereas disorders in the pharyngeal phase with lesions in the right hemisphere. Most of our patients had impaired nutritional status, and this was associated with cognitive impairment, depression, functional disability in the univariate analysis. Impaired nutritional status was independently associated with scores on the NIHSS and pharyngeal residues on multivariate logistic regression. The studied subjects also had worse quality of life when compared to healthy elderly individuals. The presence of aspiration and malnutrition was associated with a worse score in the fatigue domain. Conclusions: Among patients with stroke evaluated with a videofluoroscopic study within 30 days of the ictus, the most frequent findings were the presence of laryngeal penetration, and presence of pharyngeal residues. Some videofluoroscopic findings are associated with topography of the brain injury. Nutritional impairment in stroke patients is independently associated with stroke severity and with the presence of pharyngeal residues on the videofluoroscopic exam. Aspiration and malnutrition are associated with lower quality of life in specific domains.
 
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Dissertacao.pdf (3.08 Mbytes)
Data de Publicação
2014-01-10
 
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