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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.17.2017.tde-06012017-141757
Documento
Autor
Nome completo
Lécio Rodrigues Ferreira
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2016
Orientador
Banca examinadora
Rodrigues, Fernando Bellissimo (Presidente)
Bollela, Valdes Roberto
Gir, Elucir
Título em português
Avaliação da efetividade da aplicação nasal de sulfadiazina de prata para descolonização de pacientes portadores de Staphylococcus aureus resistentes à meticilina em ambiente hospitalar
Palavras-chave em português
Clorexidina
Infecção relacionada à assistência à saúde
MRSA descolonização
Staphylococcus aureus
Sulfadiazina de prata
Resumo em português
O sistema de saúde é desafiado diariamente por complicações infecciosas relacionadas à assistência, que constituem grave problema de saúde pública mundial, aumentando a morbidade e a mortalidade dos pacientes assistidos e elevando os custos hospitalares. O Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA), endêmico em várias instituições de saúde no mundo, é um dos principais agentes etiológicos de infecção relacionada à assistência à saúde. A colonização é um importante fator na patogênese das infecções causadas pelo MRSA, elevando o risco de uma infecção em portadores nasais desta bactéria. Além disso, sabe-se que pacientes colonizados ou infectados representam um importante reservatório desta bactéria. Atualmente, a descolonização dos portadores de MRSA é uma medida recomendada para o controle da disseminação desta bactéria. A mupirocina tem sido amplamente utilizada para a descolonização nasal, no entanto cepas de MRSA resistentes à mupirocina tem se tornado mais frequente na última década. Além disso, a formulação de mupirocina disponível no Brasil é inadequada para aplicação em mucosas, causando efeitos adversos intoleráveis. Uma vez que a sulfadiazina de prata é bastante ativa contra o MRSA in vitro, este estudo se propôs avaliar a efetividade da aplicação intranasal dessa substância para a descolonização de pacientes hospitalizados e colonizados por MRSA. Trata-se de um ensaio clínico randomizado, duplamente cego, controlado com placebo, cuja intervenção consistiu na terapia de descolonização nasal, com a aplicação intranasal de gel de sulfadiazina de prata a 1%, duas vezes por dia, associado a utilização de clorexidina degermante a 2% para o banho diário, por 5 dias consecutivos nos pacientes internados em um hospital terciário, com colonização nasal por MRSA, demonstrada por meio de cultura seletiva de swab nasal. O desfecho primário do estudo foi a identificação de swab nasal negativo para MRSA coletado imediatamente após o fim do tratamento. A comparação da taxa de descolonização nasal entre os grupos foi feita usando-se o teste do Qui quadrado, com correção de Person, e por meio de um modelo de regressão logística. Foram identificados 279 pacientes colonizados por MRSA, no entanto 156 apresentavam critérios de exclusão e 79 não estavam mais internados no momento da inclusão, sendo incluídos 44 pacientes. A mediana de idade dos incluídos foi de 57,5 anos. Após a randomização, restaram 22 pacientes em cada grupo. Oito pacientes não completaram o protocolo, e foram excluídos da análise. A descolonização nasal foi obtida em 10/16 pacientes (62,50%) no grupo controle e 10/20 (50,00%) no grupo experimental (p=0,453). A descolonização corporal global ocorreu em 8/16 (50,00%) no grupo controle e 9/20 (45,00%) no grupo experimental (p=0,765). Na análise multivariada, nenhuma das variáveis independentes incluídas, a saber sexo, idade, uso de sulfadiazina de prata, e uso de antimicrobianos sistêmicos com atividade anti-MRSA exibiu associação com o desfecho primário. Não houve diferença, entre os grupos, na incidência de infecções por MRSA após o término da terapia. Dois pacientes apresentaram irritação nasal no grupo experimental. De acordo com os nossos resultados, a sulfadiazina de prata a 1% não foi superior ao placebo para a descolonização de pacientes com colonização nasal por MRSA.
Título em inglês
Evaluation of the effectiveness of nasal application of silver sulfadiazine for decolonization of patients with methicillin-resistant Staphylococcus aureus in hospital
Palavras-chave em inglês
Chlorhexidine
Healthcare-associated infections
MRSA decolonization
Silver sulfadiazine
Staphylococcus aureus
Resumo em inglês
The health system is daily challenged by health-care associated infections, which constitute a global public health problem, increasing morbidity and mortality of assisted patients as well as hospital costs. The methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA), endemic in several facilities worldwide, is a major etiologic agent of health-care associated infections. MRSA colonization is a relevant risk factor in the pathogenesis of infections caused by MRSA. Moreover, it is known that colonized or infected patients represent an important reservoir of this pathogen. Currently, the decolonization of MRSA carriers is a recommended measure to control the spread of this pathogen. Mupirocin has been widely used for nasal decolonization, however MRSA strains resistant to mupirocin has become more common over the last decade. In addition, mupirocin formulation available in Brazil is inappropriate for application to mucosal causing intolerable side effects. Once silver sulfadiazine is active against MRSA in vitro, this study aimed to evaluate the effectiveness of intranasal application of this substance for decolonizing hospitalized patients harboring MRSA. This is a randomized, double-blind, placebo-controlled trial, which intervention consisted in intranasal application of silver sulfadiazine gel 1%, twice a day, associated with the use of chlorhexidine soap 2% for daily bath for 5 consecutive days in patients admitted to a tertiary hospital with nasal MRSA colonization, demonstrated by selective culture of nasal swab. The primary endpoint of the study was the identification of negative nasal swab for MRSA collected immediately after the end of treatment. Comparison of decolonization rate between groups was performed using Person's corrected chi square, and through a logistic regression model. From 279 patients colonized by MRSA identified, 156 met exclusion criteria and 79 were no longer in hospital at the time of inclusion, so 44 patients were included. The median age of those included was 57.5 years. After randomization, 22 patients remained in each group. Eight patients did not complete the protocol and were excluded from analysis. Nasal decolonization was achieved in 10/16 patients (62.50%) in the control group and 10/20 (50.00%) in the experimental group (p = 0.453). The global body decolonization occurred in 8/16 (50.00%) in the control group and 9/20 (45.00%) in the experimental group (p = 0.765). In multivariate analysis, none of the included independent variables, namely sex, age, use of silver sulfadiazine, and use of systemic antibiotics with anti-MRSA activity showed association with primary endpoint. There was no difference between groups in the incidence of MRSA infections after the end of therapy. Two patients had nasal irritation in the experimental group. According to our results, silver sulfadiazine 1% was not superior to placebo for decolonizing patients with nasal MRSA colonization.
 
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Data de Publicação
2017-04-03
 
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