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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.17.2020.tde-01062020-072913
Documento
Autor
Nome completo
Maysa Zucon da Silva
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2019
Orientador
Banca examinadora
Correa, Fernando Morgan de Aguiar (Presidente)
Luca Junior, Laurival Antonio de
Machado, Benedito Honório
Título em português
Papel do vermis anterior cerebelar na modulação das respostas autonômicas, neuroendócrina e comportamental ocasionadas pelo estresse de restrição em ratos
Palavras-chave em português
Barorreflexo
Comportamento
Estresse de restrição
Neuroendócrino
Sistema nervoso autônomo
Variabilidade da frequência cardíaca
Vermis cerebelar
Resumo em português
O cerebelo apresenta estruturas heterogêneas em sua anatomia, sendo dividido sagitalmente em três regiões: vermis, paravermis e hemisfério. A função cerebelar, a nível de sistema nervoso central (SNC), promove principalmente ação sensório-motora, entretanto, evidências demonstraram também a participação do cerebelo em respostas autonômicas, cognitivas e emocionais. Diante disso, indícios demonstraram que as regiões cerebelares estão envolvidas no controle tanto das respostas cardiovasculares, como alterações na pressão arterial (PA) e frequência cardíaca (FC), assim como nos circuitos neuronais relacionados a situações comportamentais. Sabe-se que o cerebelo apresenta conexões neuroniais com estruturas do SNC conhecidas por modular respostas desencadeadas pelo estresse. O estresse agudo de restrição (ER) é um modelo de estresse que promove aumento sustentado da PA e da FC, além de uma redução da temperatura cutânea (TC). O objetivo do presente estudo foi investigar o papel das regiões entre os lóbulos II-III e dos lóbulos IV-V do vermis anterior cerebelar sobre as respostas autonômicas (PA, FC, temperatura cutânea, variabilidade da frequência cardíaca e barorreflexo espontâneo), neuroendócrina e comportamental na condição sem estresse e durante ER, para tanto utilizando o cloreto de cobalto (CoCl2), injetado localmente, como ferramenta farmacológica. A inibição da região entre os lóbulos II-III e IV-V por CoCl2, durante condição sem estresse, não causou alterações autonômicas (PA, FC e TC) e neuroendócrina (corticosterona) significativas em ambas regiões. Porém, durante o ER o tratamento foi capaz de promover potencialização da PA e da FC; uma inibição da queda da TC e aumento da concentração de corticosterona (p<0,05) na região entre os lóbulos II-III, e uma potencialização da PA junto à diminuição da resposta da FC , uma potencialização da queda da TC e uma diminuição na concentração de corticosterona (p<0,05) nos lóbulos IV-V associada ao ER. Em relação à variabilidade da FC, a inibição da região IV-V evidenciou alteração na potência da banda de baixa frequência (LF) da pressão arterial sistólica (PAS) na condição sem estresse. Entretanto, não foi observada alterações na VFC com pré-tratamento com CoCl2, nas regiões II-III e IV-V durante o ER. No que se refere ao barorreflexo espontâneo, a inibição da região entre os lóbulos II-III causou alterações no ganho total e no número de sequências UP, tanto na condição sem estresse quanto durante o ER. Em relação a inibição das regiões entre os lóbulos II-III e IV-V não promoveu alterações significativas nas respostas comportamentais mediadas no labirinto em cruz elevado (LCE) e no campo aberto. Os resultados indicam que as regiões entre os lóbulos II-III e IV-V do vermis anterior cerebelar são capazes de modular parâmetros autonômicos (aumento de PA e FC; e queda da temperatura cutânea) e neuroendócrino durante o ER. Além disso, os achados da variabilidade da frequência cardíaca e do barorreflexo, possivelmente, refletem um predomínio da atividade cardíaca parassimpática no papel desempenhado por esta área do cerebelo. Entretanto, ainda é necessária a determinação das possíveis vias cerebelares atuantes na modulação autonômica e comportamental para maior esclarecimento.
Título em inglês
Role of anterior cerebellar vermis in autonomic modulating, neuroendocrine and behavioral responses evoked by restraint stress in rats
Palavras-chave em inglês
Autonomic nervous system
Baroreflex
Behavior
Cerebellar vermis
Heart rate variability
Neuroendocrine
Restraint stress
Resumo em inglês
The cerebellum has heterogeneous structures in its anatomy, being sagittally divided into three regions: vermis, paravermis, and hemisphere. Cerebellar function, about the central nervous system (CNS), promotes mainly sensorimotor action; however, evidence also demonstrated the participation of the cerebellum in autonomic, cognitive and emotional responses. Thus, evidence has shown that cerebellar regions are involved in the control of both cardiovascular responses, such as changes in blood pressure (BP) and heart rate (HR), as well as neuronal circuits related to behavioral situations. The cerebellum is known to have neuronal connections with CNS structures known to modulate stress responses. Acute restraint stress (RS) is a stress model that promotes a sustained increase in BP and HR, as well as a reduction in tail skin temperature (CT). The aim of the present study was to investigate the role of regions between lobes II-III and lobes IV-V of the cerebellar anterior vermis on autonomic responses (BP, HR, tail skin temperature, heart rate variability and spontaneous baroreflex), neuroendocrine in stress-free condition and during restraint stress, using locally microinjected cobalt chloride (CoCl2) as a pharmacological tool. Inhibition of the region between lobes II-III and IV-V by CoCl2 during stress-free conditions did not cause significant autonomic and neuroendocrine (corticosterone) changes (BP, HR, and CT) in both regions. However, during RS the treatment was able to promote potentiation of BP and HR; an inhibition of CT drop and increased corticosterone concentration (p <0.05) in the region between lobes II-III, and a potentiation of BP along with decreased HR response, a potentiation of decrease tail-skin temperature and a decrease on corticosterone concentration (p <0.05) in lobules IV-V associated with RS. Regarding HR variability, inhibition of the IV-V region evidenced alteration in the low frequency (LF) power of the systolic blood pressure (SBP) in the stress-free condition. However, no changes in HRV with CoCl2 pretreatment were observed in regions II-III and IV-V during RS. Regarding spontaneous baroreflex, the inhibition of the region between lobes II-III caused changes in the total gain and number of UP sequences, both in the stress-free condition and during the RE. Regarding the inhibition of regions between lobes II-II, I and IV-V did not promote significant changes in behavioral responses mediated in the elevated plus maze (EPM) and the open field. The results indicate that the regions between lobes II-III and IV-V of the cerebellar anterior vermis are capable of modulating autonomic parameters (increase in BP and HR; decrease in skin temperature) during RS. Furthermore, findings of heart rate variability and baroreflex activity possibly reflect a predominance of parasympathetic heart activity in the role played by this area of the cerebellum. However, it is still necessary to determine the possible cerebellar pathways acting on autonomic and behavioral modulation for further clarification.
 
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Data de Publicação
2020-07-13
 
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