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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.16.2010.tde-18062010-092455
Documento
Autor
Nome completo
Luis Sergio Ozorio Valentim
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2010
Orientador
Banca examinadora
Bruna, Gilda Collet (Presidente)
Cunha, Rodrigo Cesar de Araujo
Gouveia, Nelson da Cruz
Righi, Roberto
Silva, Ricardo Toledo
Título em português
Sobre a produção de bens e males nas cidades : estrutura urbana e cenários de risco à saúde em áreas contaminadas da região metropolitana de São Paulo
Palavras-chave em português
Estruturas urbanas
Meio ambiente urbano
Risco
São Paulo
Saúde ambiental
Resumo em português
Nos primeiros anos de 2000, as áreas contaminadas emergiram como motivo de preocupação para a sociedade paulista, configurando-se como problema de ordem ambiental, sanitária e urbanística. Para além do factual, as áreas contaminadas se mostram fenômenos representativos e simbólicos de um modo histórico de produção e reprodução do capital de bases urbanas e fabris. Elas são expressão tardia de um modelo de desenvolvimento extremamente agressivo, cujas manifestações mais agudas se dão nas cidades. Nas tensões e contradições que marcam as paisagens urbanas contemporâneas, apresentam-se perturbadas as condições de se promover saúde. Uma das razões do negar saúde nas cidades é o modo como nelas se fez uso da química para produzir mercadorias de toda ordem, entendendo-se que, por muito tempo, a confiança na química foi extensão direta da confiança no progresso. A Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), onde historicamente ocorreram processos acelerados de urbanização e concentração de população, é emblemática da distribuição desigual dos proveitos e dos rejeitos da grande maquinaria de produção que caracteriza a sociedade racional moderna. Nela se fomentam riscos e angústias derivadas da espoliação social e da exposição humana a toda sorte de rejeitos da civilização moderna. Na RMSP estão atualmente cadastradas 1254 áreas contaminadas, cuja distribuição obedece à lógica do modo como seu território foi estruturado. Os cenários de risco à saúde que se configuram pela contaminação do solo metropolitano podem ser analisados a partir da localização e das interações que se estabelecem entre as fontes potenciais de contaminação do solo e as populações que as acercam. O objetivo da pesquisa é interpretar as relações entre a produção de cenários de risco à saúde e a estrutura metropolitana, tendo por referência a contaminação do solo e das águas subterrâneas por substâncias químicas tóxicas. A hipótese central é que os cenários de risco à saúde se conformam e se distinguem na lógica da estruturação urbana, sendo elementos importantes para interpretar a qualidade de vida nas grandes cidades contemporâneas. A pesquisa se detem na abordagem histórica e conceitual do assunto para, em seguida, analisar espacialmente as relações entre os elementos estruturantes do espaço urbano e as áreas contaminadas. Para tal, faz uso de dados gerais de natureza demográfica, sócio-econômica e ambiental, bem como de dados espaciais das fontes potenciais de poluição e das áreas contaminadas. Com isto, observam-se na RMSP cenários distintos de riscos à saúde devido à contaminação do solo, seguindo a lógica da estrutura metropolitana. O enfrentamento do problema demanda visão ampliada e políticas públicas integradas de saúde, de meio ambiente e de desenvolvimento urbano.
Título em inglês
On goods and harms production in the cities: urban structure and health risk scenarios in contaminated areas of São Paulo Metropolitan Region.
Palavras-chave em inglês
Environmental health
Risk
São Paulo
Urban environment
Urban structure
Resumo em inglês
On the first years of 2000, contaminated areas arose as a motive of concern for São Paulo society, coming to configure as a problem of environmental, sanitary and urban order. Much beyond the factual, contaminated areas appear as representative and symbolic phenomena of an historical mode of capital production and reproduction in manufacturing urban bases. They are a late expression of an extremely aggressive development model, which most acute manifestations occur in the cities. On the tensions and contradictions that mark the contemporary urban landscape, the health promotion conditions present disturbed. One of the reasons for denying health in the cities is the manner in which, on them, it was made use of chemistry for producing all sorts of goods, taking into account that, for a long time, trusting on chemistry was a direct extension of trusting on progress. The Metropolitan Region of São Paulo (RMSP), where historically there were accelerated urbanization and concentration of population processes, it is emblematic the disproportionate distribution of benefits and wastes of the large production machinery that characterizes the rational modern society. On it are fomented risks and anguishes originated from social plundering and the human exposition to all kinds of the modern civilization rejects. Presently, at the RMSP cadastre, are registered 1254 contaminated areas, which distribution obeys the logic of the manner its territory was structured. The health risk scenarios that configure through the metropolitan soil contamination may be analyzed from the location and the interactions that are established among the potential sources of soil contamination and the populations who approach to them. The purpose of the research is interpreting the relations between the production of health risk scenarios and the metropolitan structure, having as reference the soil and water-bearing strata contamination through chemical toxic substances. A central hypothesis is that the health risk scenarios comply with and distinguish from the urban structuration logic, consisting of important elements for interpreting the life quality in great contemporary cities. The survey dwells on the historical and conceptual approach of the subject in order that, as it follows, analyzing spatially the relations among the structuring elements of urban space and the contaminated areas. For so, it makes use of general data from demographic, social-economical and environmental nature, as well as of spatial data from potential pollution sources and contaminated areas. With this, at the RMSP are observed distinct health risk scenarios due to the soil contamination that follows the metropolitan structure logic. Facing the problem demands both an amplified vision and integrated public policies of health, environment and urban development.
 
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Data de Publicação
2010-07-01
 
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