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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.16.2017.tde-16022017-095820
Documento
Autor
Nome completo
Célia Moretti Arbore
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2016
Orientador
Banca examinadora
Nascimento, Luís Cláudio Portugal do (Presidente)
Barossi, Antonio Carlos
Dantas, Denise
Mengatto, Suzete Nancy Filipak
Riccetti, Teresa Maria
Título em português
Mobiliário industrializado popular em situações de uso em moradias de famílias de baixa renda
Palavras-chave em português
Classe baixa
Design centrado no usuário
Design de produtos
Habitação popular
Mobiliário doméstico
Mobiliário popular
Resumo em português
A literatura de design e de arquitetura sugere a necessidade de realização de estudos mais aprofundados e capilares junto a usuários de baixa renda a respeito da realidade material interior de suas residências, de como se daria a efetiva utilização de bens e objetos pessoais, além de suas aspirações e preferências quanto aos produtos de uso doméstico. Vários autores, neste sentido, ressaltam que a produção brasileira de mobiliário residencial industrializado, também denominado móvel seriado, sobretudo no segmento do consumo popular, não atenderia, integralmente, a seu público principal, concentrado nestas duas faixas socioeconômicas da população. Este alegado descompasso existiria, parcialmente, em razão de designers e fabricantes de móveis populares seriados supostamente desconhecerem as necessidades efetivas dos usuários e as maneiras de interação com seus bens domésticos. Nesta pesquisa, foram investigadas várias situações de uso do referido mobiliário popular industrializado em moradias de usuários selecionados residentes na Grande São Paulo, abordando aspectos tais como: percepções, significados, preferências, avaliações, apropriações, formas de utilização e adequação aos ambientes. Em termos metodológicos, este estudo qualitativo, de caráter essencialmente fenomenológico, mas também observacional, foi constituído pela sistematização e análise associativa de dados obtidos por meio de entrevistas em profundidade semiestruturadas conduzidas com quarenta usuários e doze vendedores. O trabalho de campo foi complementado por observações diretas, produzidas pela pesquisadora, de móveis, objetos e demais arranjos físicos e visuais encontrados nas moradias visitadas e em lojas de móveis populares, com auxílio de registros fotográficos e gravações em áudio. Na análise do conjunto de dados coletados, foram identificados elementos semióticos, estéticos, funcionais, socioculturais e psicológicos, entre outros. Os resultados obtidos permitem iluminar questões efetivas de uso do mobiliário popular, além de hábitos, costumes, preferências estéticas e condições internas das moradias dos usuários participantes. Observou-se, por exemplo, neste sentido, reduzida adequação de parcela significativa do mobiliário às habitações visitadas, bem como presença de improvisações e adaptações a que os usuários comumente recorrem, mesmo em móveis com pouco tempo de aquisição, para que voltem a desempenhar adequadamente suas funções, além de certa resignação de parte dos usuários quanto a deficiências de projeto e de produção verificadas nos móveis, por vezes justificadas, por eles, pelos baixos preços que pagaram. Tais percepções e outros achados disponibilizam, assim, um corpo de insumos para designers e indústria moveleira em geral, sobre necessidades específicas de famílias de baixa renda que encontram, neste mobiliário popular industrializado, sua principal ou única, mesmo que, em casos, precária, opção de compra para atendimento de necessidades básicas de armazenamento de objetos pessoais e de apoio a tarefas domésticas. Espera-se, com esta pesquisa, contribuir para que o projeto e a produção desta classe de produtos ofereça maior adequação ao efetivo modo de vida e necessidades de seus usuários no interior de suas moradias.
Título em inglês
Mass-produced furniture as used in residences of low-income families
Palavras-chave em inglês
Home furniture
Human-centered design
Low-cost furniture
Low-income housing
Lower class
Product design
Resumo em inglês
The design and architecture literature suggests the need for more in-depth studies with low-income users regarding the material in their homes and how belongings and personal objects would actually be used, as well as what their aspirations and preferences are with regard to domestic products. Several authors in this context emphasize that Brazilian industrial residential furniture production, also called furniture in series, especially in the budget furniture segment, does not entirely meet the needs of its main public, concentrated in these two socio-economic groups. This alleged misalignment would exist partially because of designers and manufacturers of low-cost furniture supposedly being unaware of users' real needs and ways of interacting with their domestic objects. In this research, several ways of using industrial low-cost furniture in selected users' homes in Greater São Paulo were investigated, looking at aspects such as: perceptions, meanings, preferences, evaluations, appropriations, forms of use and adequacy of the environments. In methodological terms, this essentially phenomenological, but also observational qualitative study was done by the systematization and associative analysis of data obtained through in-depth, semi-structured interviews with forty users and twelve salespeople. The field work was complemented by the researcher's direct observation of furniture, objects and other physical and visual arrangements in the homes visited and in budget furniture stores, and also with the aid of photographs and audio recordings. In the analysis of the collected data set, semiotic, aesthetic, functional, sociocultural and psychological elements were identified, among others. The results obtained provide information about the use of low-cost furniture, and also about habits, customs, aesthetic preferences and internal conditions of the participating users' homes. It was observed, for example, that much of the furniture in the homes visited was of limited adequacy, and there were often user improvisations and adaptations, even in furniture purchased recently, so that it would more adequately fulfill its function. In addition, the users had a certain feeling of resignation about the furniture's design and manufacturing deficiencies, sometimes justified, for them, by the low price they had paid. These perceptions and other findings make available, then, input for designers and the furniture industry, in general, on specific needs of low-income families that have, in this industrialized low-cost furniture, their main or only, though sometimes precarious, purchase option to meet their basic needs for storage of their belongings and support for domestic tasks. It is hoped that this research will contribute to the design and production of this class of products becoming more suited to the lifestyles and needs of users in their homes.
 
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Data de Publicação
2017-03-06
 
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