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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.16.2016.tde-29102015-092157
Documento
Autor
Nome completo
Sabrina Harris Agostini
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2015
Orientador
Banca examinadora
Mülfarth, Roberta Consentino Kronka (Presidente)
Bucalem, Miguel Luiz
Gonçalves, Joana Carla Soares
Título em português
Estrutura espacial urbana e mobilidade: o caso da Região Metropolitana de São Paulo
Palavras-chave em português
Planejamento de transportes
Planejamento territorial urbano
Resumo em português
A metrópole de São Paulo é a maior e mais importante aglomeração urbana do Brasil e está entre as dez maiores áreas urbanas do mundo. No entanto, a forma como acessibilidade espacial ocorre gera um fardo para a população e para a atividade econômica. Este trabalho pretende contribuir para a discussão de como melhorar a acessibilidade na Região Metropolitana de São Paulo estudando as características e impactos de estruturas espaciais urbana, analisando criticamente a estrutura espacial da metrópole e proporcionando sugestões de melhorias a fim de proporcionar uma mobilidade mais sustentável. Os procedimentos metodológicos incluem uma revisão bibliográfica sobre o tema e uma caracterização da estrutura espacial da Região Metropolitana de São Paulo, considerando a alocação de população, alocação de empregos e os padrões de deslocamento para os modais individual, coletivo e não motorizado. Apresentamos um relato da evolução recente, com dados das pesquisas de origem e destino realizadas pelo Metrô em 1997 e 2007 e da pesquisa de mobilidade de 2012. Também realizamos uma caracterização mais aprofundada com os dados da pesquisa de 2007. As cidades se desenvolvem com base no trade-off entre proximidade e mobilidade: a fim de maximizar as possibilidades de interação, as pessoas e as empresas tendem a se localizar onde o deslocamento necessário para executar essas interações requer menos custos financeiros, perda de tempo e desconforto. Esse processo molda a alocação espacial de atividades, que define parcialmente os hábitos de transporte. A estrutura espacial urbana pode ser caracterizada por sua escala (padrões compacto ou disperso), arranjo de densidades (padrão disperso ou clusterizado) e arranjo de atividade (padrão monocêntrico ou policêntrico). Estruturas espaciais com padrão mais compacto apresentam menores distâncias de viagem, reduzindo o impacto ambiental das viagens e viabilizando o transporte não motorizado e coletivo, e levam a um uso mais eficiente da terra, menor custo de infraestrutura e maior equidade no acesso ao transporte. Já estruturas clusterizadas policêntricas são associadas com maior facilidade de acesso à terra. Existe um debate sobre a capacidade de estruturas policêntricas resultarem em uma aproximação generalizada de empregos e residências. A Região Metropolitana de São Paulo apresenta um padrão monocêntrico na escala metropolitana, com fortes movimentos pendulares da periferia para o centro expandido da iii capital. Durante o período de análise, foi observada uma realocação da população para áreas mais centrais da cidade e uma centralização dos empregos ainda mais forte, resultando no agravamento dos movimentos pendulares. Existe uma clara divisão modal por renda: as classes mais altas utilizam majoritariamente automóveis, enquanto as classes mais baixas utilizam majoritariamente transporte coletivo e não motorizado. Para o futuro, o novo plano diretor tem o mérito de caminhar na direção do desenvolvimento urbano orientado pelo transporte sustentável, porém os níveis de densidade máxima permitidos ainda são parecidos com o do plano anterior e a largura dos eixos de adensamento é restrita. Acreditamos ser vantajoso um aumento do adensamento em áreas próximas dos empregos; geração de polos de adensamento em áreas mais afastadas dos empregos, mas próximas das infraestruturas de transporte coletivo de alta velocidade, e desencorajamento do adensamento em áreas com baixa acessibilidade. Também é necessária uma gestão integrada dos transportes, provendo infraestrutura para viagens não motorizadas e viagens intermodais, e uma gestão dos impactos negativos do adensamento.
Título em inglês
Spatial structure and mobility: São Paulo Metropolitan Area case study
Palavras-chave em inglês
Accessibility
Mobility
Urban planning
Resumo em inglês
Sao Paulo Metropolitan Area is the largest and most important urban agglomeration of Brazil and is among the ten largest urban areas in the world. However, the way spatial accessibility occurs generates a burden on the population and economic activity. This work aims to contribute to the discussion of how to improve accessibility in the Sao Paulo Metropolitan Area by studying the characteristics and impacts of urban spatial structures, critically analyzing the spatial structure of the metropolis and providing suggestions for improvements to provide a more sustainable mobility. The methodological procedures include a literature review on the topic and a characterization of the spatial structure of the Sao Paulo Metropolitan Area, including allocation of jobs and population, and trip patterns for individual, mass, and non-motorized transport modes. We provide na overview of the evolution of the spatial structure of São Paulo from 1997 to 2012, and a deeper analysis with data from 2007. Cities are developed based the trade-off between proximity and mobility: in order to maximize interaction, people and companies tend to locate where the displacement required to perform these interactions requires less financial costs, loss of time, and discomfort. This process shapes the spatial allocation of activities, which partially defines the travel behavior. The urban spatial structure can be characterized by its scale (compact or disperse), densities arrangement (dispersed or clustered) and activity arrangement (monocentric or polycentric). Compact spatial structures provide lower travel distances, reducing the environmental impact of travel and enabling mass and non-motorized transport. It also leads to a more efficient use of land, lower costs of infrastructure and greater equity in access to transportation. Clustered polycentric structures are associated with cheaper land. There is a debate about the ability of polycentric structures to bring jobs and homes together. São Paulo Metropolitan Area presents a monocentric pattern in the metropolitan scale, with strong commuting from the periphery to central areas. During the period of analysis, a reallocation of the population to more central areas of the city and a centralization of jobs even stronger was observed, resulting in the aggravation of commuting patterns. There is a clear modal split by income: the upper classes use mostly cars, while the v lower classes use mainly mass and non-motorized transport. For the future, the new master plan has the merit of moving in the direction of urban development oriented by sustainable transport, but the permitted maximum density levels are also similar to the previous plan and the width of the density axis is restricted. We believe it is advantageous to: increase the density in areas near employment zones; creation of density modes in areas close to transportation; and discouragement of density in areas with low accessibility. It is also important the provision of infrastructure for non-motorized and intermodal trips, and management of negative impacts of densification.
 
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sabrinaharris.pdf (7.55 Mbytes)
Data de Publicação
2016-06-03
 
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