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Mémoire de Maîtrise
DOI
https://doi.org/10.11606/D.14.2012.tde-21062013-162408
Document
Auteur
Nom complet
Luander Bernardes
Adresse Mail
Unité de l'USP
Domain de Connaissance
Date de Soutenance
Editeur
São Paulo, 2012
Directeur
Jury
Pacheco, Eduardo Janot (Président)
Ambrizzi, Tercio
Lage, Claudia de Alencar Santos
Titre en portugais
Exoplanetas, Extremófilos e Habitabilidade 
Mots-clés en portugais
exoluas e habitabilidade
Exoplanetas
extremófilos
Resumé en portugais
O principal objetivo do trabalho foi estimar a possibilidade de sobrevivência de micro-organismos extremófilos na superfície de exoplanetas conhecidos, assim como na superfície de seus eventuais satélites naturais. Foi utilizado um modelo que simula a atmosfera terrestre primordial, composta principalmente por nitrogênio, água e dióxido de carbono. E em se tratando de extremófilos, esses cálculos não foram limitados à Zona Habitável dos sistemas planetários, pois esse conceito foi estendido para uma região mais ampla, a Zona Extremófila, onde a vida pode existir. Extremófilos são micro-organismos terrestres que vivem sob condições extremas de temperatura, nível de radiação, umidade, pressão, salinidade, pH, etc. . Eles são candidatos naturais para habitarem meios ditos extraterrestres onde tais condições são eventualmente encontradas. Alguns exemplos desses ambientes em nosso sistema solar são: Marte, Titã (satélite de Saturno) e Europa (satélite de Júpiter). Há algumas centenas de planetas orbitando outras estrelas (exoplanetas) e a maioria deles são gigantes gasosos, em particular Hot Jupiters. A temperatura superficial de um planeta depende fortemente de seu albedo, de sua distância orbital, de condições geodinâmicas intrínsecas, além do tipo espectral de sua estrela hospedeira. A estimativa dessa temperatura foi obtida considerando o ciclo silicato-carbono e um balanço de energia global, que contribuiram para se obter estimativas da pressão parcial atmosférica devido ao dióxido de carbono e da temperatura média, na superfície dos planetas e/ou de seus satélites hipotéticos. Os eventuais satélites naturais de planetas gigantes podem abrigar vida e essa possibilidade foi testada através da análise das condições de estabilidade orbital desses corpos celestes. Os resultados deste trabalho deverão fornecer subsídios para a hipótese da panspermia.
Titre en anglais
Exoplanets, Extremophiles and Habitability
Mots-clés en anglais
exomoons and habitability
Exoplanets
extremophiles
Resumé en anglais
The main objective of this study is to estimate the chance of survival of microorganisms (extremophiles) on the surface of known exoplanets, as well as on the surface of its potential natural satellites. We used a model that simulates the primordial atmosphere composed by, primarily, nitrogen, water and carbon dioxide. And when it comes to extremophiles, these calculations were not limited to the Habitable Zone of planetary systems, since this concept was extended to a wider region, the Extremophile Zone, where life can exist. Extremophiles are terrestrial microorganisms living under extreme conditions of temperature, light level, humidity, pressure, salinity, pH, etc ... They are natural candidates for living in habitats considered extraterrestrials where such conditions are encountered eventually. Examples of such environments in our solar system are: Mars, Titan (moon of Saturn) and Europe (satellite of Jupiter). There are hundreds of planets orbiting other stars (exoplanets) and most of them are gas giants, particularly Hot Jupiters. The surface temperature of a planet/moon depends heavily on its albedo, its orbital distance, of geodynamic conditions intrinsic, in addition to the spectral type of their host star. The estimate of this temperature was obtained considering the carbon-silicate cycle and a global energy balance, which contributed to obtain estimates of the partial pressure due to atmospheric CO2 and the average temperature on the surface of planets and/or their hypothetical satellites. Natural satellites of giant planets may harbor life, and this possibility was tested by analyzing the conditions of orbital stability of these heavenly bodies. The results of this study should provide support for the hypothesis of panspermia.
 
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tese.pdf (19.17 Mbytes)
Date de Publication
2013-06-24
 
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