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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.12.2011.tde-04072011-175851
Documento
Autor
Nome completo
Raquel Silvestrin Zanon
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2011
Orientador
Banca examinadora
Saes, Maria Sylvia Macchione (Presidente)
Monteiro, Guilherme Fowler de Avila
Zylbersztajn, Decio
Título em português
Organização familiar agrícola: o caso da produção de soja no sul do Brasil
Palavras-chave em português
Agricultura familiar
Estrutura organizacional
Soja
Resumo em português
A organização familiar apresenta importância significativa para a economia brasileira. Na produção agropecuária, há atividades com maior predominância dessa estrutura, enquanto em outras a patronal apresenta maior proporção. Neste grupo encontra-se a soja, cujo cultivo caracteriza-se pela existência de economias de escala. Entretanto, no Brasil, sua produção ocorre em ambas as estruturas organizacionais. As duas maiores regiões produtoras do país apresentam características distintas: enquanto no Centro-Oeste predominam as grandes propriedades, no Sul há participação expressiva da agricultura familiar. O presente estudo busca analisar os fatores que favorecem a sobrevivência desta forma organizacional, por meio de uma pesquisa descritivo-explicativa. Seu aporte teórico engloba economias de escala, relacionadas ao tamanho dos estabelecimentos, de escopo, no que diz respeito à diversidade de atividades, e a influência do ambiente institucional, em especial dos programas de financiamento, que diminuem o custo produtivo. Consideram-se ainda aspectos comportamentais, com referência ao oportunismo e à necessidade de monitoramento, assim como custos de saída da atividade, a exemplo daqueles relacionados ao nível educacional. A organização familiar é considerada uma estrutura específica, cujas particularidades, vantagens e desvantagens em relação à patronal são ressaltadas. Após discorrer acerca de aspectos da produção de soja no país e nas principais regiões produtoras, examina-se sua configuração no Rio Grande do Sul, Estado com maior histórico do cultivo e presença expressiva da agricultura familiar. Para tanto, entrevistaram-se 110 produtores de soja, familiares e nãofamiliares, entre outubro e dezembro de 2010. Os resultados apontaram semelhança na diversificação dos produtos comercializados entre estabelecimentos familiares e patronais, maior nível de confiança entre os trabalhadores familiares, maior utilização de crédito governamental e mão-de-obra familiar. Além disso, os produtores familiares apresentaram nível educacional mais baixo e visualizaram diferentes possibilidades de atuação em relação aos patronais. Em ambos os casos, o gosto pela agricultura e o desconhecimento de outras atividades foram mencionados como principais impedimentos para sair da agricultura. Efetuou-se ainda uma regressão logística, com vistas a identificar a influência na organização familiar das seguintes variáveis: renda da propriedade oriunda de outros produtos que não a soja, nível de confiança nos trabalhadores, compartilhamento de mão-de-obra, crédito de origem governamental e anos de estudo. O modelo proposto apresentou como significativas as variáveis relacionadas ao financiamento, à educação e à confiança. Assim, a existência da organização familiar baseia-se na estrutura familiar de trabalho, que proporciona menores custos de transação e de produção e favorece o maior nível de confiança nos trabalhadores. Pode-se mencionar ainda o incentivo institucional representado pelo crédito governamental, bem como a existência de pelo menos dois produtos geradores de renda, como outros fatores característicos dessa estrutura. Finalmente, o gosto pela atividade e a qualidade de vida proporcionada pela área rural contribuem para a continuidade da organização familiar.
Título em inglês
Farm family governance: the case of soybean production in Southern Brazil
Palavras-chave em inglês
Family farming
Soybean production
Structure of governance
Resumo em inglês
The family governance structure has a significant importance for the Brazilian economy. In agricultural production, this structure is predominant in some activities, while in others there are a higher proportion of non-family properties. This group includes soybean, whose production is characterized by the existence of economies of scale. However, in Brazil, its production presents both organizational structures. The two largest producing regions of the country have different characteristics: while in the Mid-West large non-family farms predominate, in the South there is a significant participation of family farming. This research analyzes the main factors that favor the survival of the latter organizational form, through a descriptive-explanatory study. Its theoretical approach concerns economies of scale, related to the size of establishments, and of scope, which regards the diversity of activities and the influence of the institutional environment, particularly the Government funding that reduces production costs. Behavioral issues are also considered, with reference to opportunism and the need of monitoring, as well as exit costs of the activity, such as those related to educational level. The family organization is considered as a specific structure, whose characteristics, advantages and disadvantages in relation to the non-family are highlighted. After reporting some aspects of soybean production in the country and in major producing regions, it examines its configuration in Rio Grande do Sul, State with a longer history of soybean growing and significant presence of family farming. 110 family and non-family soybean producers were interviewed between October and December 2010. Results showed similarity in the diversification of sold products in family and non-family farms, higher level of trust in family workers, greater use of government credit and family labor in family farms. Moreover, family farmers had lower educational level and viewed different possibilities of acting in relation to non-family ones. In both cases, the enjoyment of agriculture and the unknowing of other activities were cited as major impediments to exit agriculture. A logistic regression was also conducted, in order to identify the influence of the following variables on family organization: property income originating from products other than soybean, level of trust in employees, shared labor, Government funding and years of formal study. This model presented significant results for the variables related to credit, education and trust. Thus, the existence of family organization is based on the family work structure, which provides lower transaction and production costs, and promotes a higher level of trust in employees. It can also be mentioned the influence of institutional incentives like government credit and the existence of at least two income generating products as other typical factors of this structure. Finally, the enjoyment of the activity and life quality offered by rural areas contribute to the continuity of the family governance structure.
 
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Data de Publicação
2011-07-12
 
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