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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.12.2014.tde-03122014-151349
Documento
Autor
Nome completo
Daniela de Moraes Aviani
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2014
Orientador
Banca examinadora
Feldmann, Paulo Roberto (Presidente)
Buainain, Antonio Marcio
Saes, Maria Sylvia Macchione
Título em português
Organizações coletivas para melhoramento vegetal: condicionantes de sua existência
Palavras-chave em português
Estratégia organizacional
Inovação no agronegócio
Melhoramento genético vegetal
Resumo em português
O melhoramento vegetal constitui a primeira etapa de todos os sistemas das cadeias agroindustriais, pois é responsável por gerar e disponibilizar aos agricultores, sob a forma de novas cultivares, a genética das sementes a serem utilizadas nos cultivos que suprem a demanda do país por produtos agrícolas. O presente trabalho pretende investigar a dinâmica de constituição de entidades privadas, pertencentes a grupos de produtores rurais, com a finalidade de gerar novas cultivares. A observação deste fenômeno pode auxiliar o aperfeiçoamento de mecanismos institucionais para fortalecimento das ações coletivas voltadas para o interesse público e importantes, do ponto de vista estratégico, para o agronegócio do Brasil. Pretende-se, assim, responder à seguinte questão de pesquisa: Quais os incentivos para as organizações coletivas se dedicarem ao melhoramento vegetal? A presente investigação, de cunho qualitativo e com fins exploratórios, realiza um estudo de múltiplos casos à luz de conceitos da economia das organizações por meio de variáveis motivacionais específicas situadas em duas dimensões: ambiente institucional e estrutura de mercado. As organizações analisadas são: Cooperativa Central Gaúcha Ltda. - CCGL, Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola - Coodetec, Centro de Tecnologia Canavieira - CTC, Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso - Fundação MT, e Instituto Mato-Grossense do Algodão - IMAmt. É possível observar diferenças marcantes de estrutura, estratégia e diversas outras variáveis analisadas nas organizações, o que dificulta comparações. Embora não tenham sido confirmadas as hipóteses sugeridas de que as organizações teriam surgido para competir no mercado de sementes ou para exercer poder de barganha nas negociações com empresas de grande porte, a avaliação de algumas variáveis motivacionais leva a crer que os ganhos dos agricultores estão na influência que exercem sobre o direcionamento das pesquisas realizadas pelas organizações e na celeridade com que acessam os seus resultados, na forma de novas cultivares. O financiamento dessas pesquisas sob a forma de uma ação coletiva possibilita diluir os seus elevados custos. Os achados também apontam a preocupação dos entrevistados com a baixa taxa de suprimento de novas cultivares ao mercado e estreitamento genético que coloca em risco as culturas de grande expressão econômica no caso de haver agravamento de incidência de pragas. Por fim, questiona-se a sustentabilidade das organizações em ambiente de concorrência acirrada, haja em vista que, em grande parte, foram estruturadas para compensar limitações do sistema público de pesquisa. Diante do exposto, percebeu-se, nas entrevistas, haver uma movimentação no sentido de aperfeiçoar as estratégias mercadológicas, com o aproveitamento dos mecanismos legais disponíveis, como a Lei de Proteção de Cultivares, e a realização de parcerias com empresas multinacionais.
Título em inglês
Collective organizations for plant breeding: conditions for their existence
Palavras-chave em inglês
Innovation for agribusiness
Organizational strategy
Plant breeding
Resumo em inglês
Plant breeding is the very first step of agro-industrial systems. It is responsible for creating new varieties and providing farmers with the seeds to be used in agricultural production to supply the country's demand. The present study aims to investigate the establishment of private entities engaged in plant breeding, belonging to groups of farmers. The observation of this phenomenon can assist the development of institutional mechanisms for strengthening collective actions, especially if they are of public interest and important as a strategy for the Brazilian agribusiness. It is intended, therefore, to answer the following research question: What are the incentives for collective organizations to engage in plant breeding? The present investigation is classified as qualitative with exploratory purposes. It is based on a multiple case study and takes account the concepts of the economics of organizations using specific motivational variables divided into two dimensions: institutional environment and market structure. The organizations are: Cooperativa Central Gaúcha Ltda. - CCGL, Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola - Coodetec, Centro de Tecnologia Canavieira - CTC, Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso - Fundação MT, and Instituto Mato-Grossense do Algodão - IMAmt. We observed remarkable differences in structure, strategy and other variables analyzed in organizations, making any kind of comparison difficult. Although the suggested hypotheses have not been confirmed - i.e. that the organizations have arisen to compete in the seed market or to exercise bargaining power against big companies-the assessment of some motivational variables suggests that the gains of the farmers could be driving the research conducted by the organizations toward their own interests and, in the short term, to access new varieties. Funding research in a collective action allows reduction of their high costs. The findings also indicate some concern of respondents about the low rate of supply of new varieties to the market and genetic narrowing which increases susceptibility of crops to pests. Finally, one can question the sustainability of organizations in a fiercely competitive environment, considering that they have been structured to compensate the limitations of public research. Lastly, it was noted in the interviews, that there is a movement in collective organizations towards improving marketing strategies, by taking advantage of legal mechanisms available, such as the Plant Variety Protection Law and building partnerships with multinational companies.
 
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Data de Publicação
2014-12-08
 
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