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Mémoire de Maîtrise
DOI
https://doi.org/10.11606/D.109.2019.tde-17092018-100255
Document
Auteur
Nom complet
Matheus Silva Norberto
Adresse Mail
Unité de l'USP
Domain de Connaissance
Date de Soutenance
Editeur
Ribeirão Preto, 2018
Directeur
Jury
Papoti, Marcelo (Président)
Pires, Flávio de Oliveira
Gobatto, Fúlvia de Barros Manchado
Puggina, Enrico Fuini
Titre en portugais
Validade de um protocolo específico para análise de fadiga neuromuscular da musculatura extensora do cotovelo.
Mots-clés en portugais
Ciência do esporte
Extensão de cotovelo
Fadiga neuromuscular
Tríceps braquial
Twitch Interpolation
Resumé en portugais
A utilização da eletroestimulação muscular é uma estratégia utilizada para investigação da fadiga neuromuscular. Entretanto, esta técnica é pouco aplicada na musculatura extensora do cotovelo em função de limitações biomecâncias (atuação de músculos sinergistas), neurais (influência de reflexo neural) e fisiológicas (facilidade em atingir estados de potencialização pós-ativação e fadiga). Portanto, o objetivo deste estudo foi padronizar procedimentos para avaliação neuromuscular da musculatura extensora do cotovelo. Para isso, foram realizados três estudos que envolveram a adequação da técnica de eletroestimulação e um "estudo principal" para validar um novo protocolo de avaliação neuromuscular. Após resultados positivos em estudos complementares, a presente dissertação propôs a validação de um protocolo para análise neuromuscular com contrações submáximas para a musculatura extensora do cotovelo. Vinte participantes com idade de 25,1 ± 6,8 anos foram submetidos, em dias diferentes, a dois esforços, um a fim de promover fadiga central e fadiga periférica respectivamente. Antes e após os esforços envolvendo fadiga (periférica ou central) foram realizadas avaliações de fadiga neuromuscular para musculatura extensora do joelho (protocolo já validado) e musculatura extensora do cotovelo (protocolo proposto). Verificou-se que: (i.) o modelo de análise proposto não promove nenhum tipo de fadiga ou potencialização pós-ativação; (ii) a resposta de um pulso controle no início e no fim do modelo de análise proposto promovem respostas diferentes; (iii) o modelo proposto foi capaz de identificar redução da resposta neuromuscular; (iv) o esforço envolvendo fadiga central não promoveu fadiga central significante; (v) a utilização de um modelo matemático para investigação de fadiga neuromuscular (coeficientes resultantes de uma regressão linear) com os valores de estimulação em contrações submáximas foi sensível a fadiga mas não foi capaz de discriminar fadiga central e periférica. É possível concluir que o modelo de análise proposto para a musculatura extensora do cotovelo apresentou sensibilidade para verificar a fadiga neuromuscular. Entretanto, este não foi capaz de discriminar fadiga central e periférica. A utilização da regressão linear parece ser uma boa estratégia para diferenciar os dois modelos de fadiga e deve ser estudada com mais profundidade futuramente.
Titre en anglais
Validity of a specific protocol for neuromuscular fatigue analysis of the elbow extensor musculature.
Mots-clés en anglais
Elbow extension
Neuromuscular fatigue
Sports science
triceps brachii
Twitch Interpolation
Resumé en anglais
Muscular electrostimulation is a strategy used to investigate neuromuscular fatigue. However, this technique is poorly applied in the elbow extensor muscles due to the limitations of biomechanics (acting of synergistic muscles), neural (influence of neural reflex) and physiological (easiness to achieve post-activation and fatigue states of potentiation). Therefore, the purpose of this study was to standardize a neuromuscular evaluation strategy for the elbow extensor musculature. Thus, three complementary studies aimed at adjusting the electrostimulation technique and one "main study" to validate a new neuromuscular assessment protocol were realized. After positive results in complementary studies, the present dissertation proposed a protocol validation for neuromuscular analysis with submaximal contractions on the elbow extensor musculature. Twenty participants with 25.1 ± 6.8 years old performed, on different days, two efforts, one to promote central fatigue and peripheral fatigue respectively. Before and after the exercise involving fatigue (peripheral or central) there were realized neuromuscular fatigue evaluations for knee extensor muscles (protocol already validated) and elbow extensor musculature (protocol). The results indicate that: (i) the proposed analysis model does not promote any type of fatigue or post-activation potentiation; (ii) the response of a control pulse at the beginning and end of the proposed analysis model promotes different responses; (iii) the proposed model was able to identify reduction of neuromuscular response; (iv) the effort involving central fatigue did not promote significant central fatigue; (v) the use of a mathematical model to investigate neuromuscular fatigue (coefficients resulting from a linear regression) with the values of stimulation in submaximal contractions was sensitive after fatigue but was not able to discriminate central and peripheral fatigue. It is possible to conclude that the proposed analysis model for the elbow extensor musculature presented sensitivity to verify the neuromuscular fatigue. However, it was not able to discriminate central and peripheral fatigue. The use of linear regression seems to be a good strategy to differentiate the two models of fatigue and should be studied in more depth in the future.
 
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Segunda.pdf (2.24 Mbytes)
Date de Publication
2019-01-18
 
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