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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.101.2012.tde-17072013-144446
Documento
Autor
Nome completo
Bruno Heilton Toledo Hisamoto
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2012
Orientador
Banca examinadora
Demant, Peter Robert (Presidente)
Esteves, Paulo Luiz Moreaux Lavigne
Villa, Rafael Antonio Duarte
Título em português
A prática humanitária em situações de conflito no pós-Guerra Fria: os dilemas da politização e os desafios da neutralidade.
Palavras-chave em português
Ação humanitária
Neutralidade
Organizações não-governamentais
Politização
Segurança humana
Resumo em português
Desde o começo dos anos 1990 é possível observar uma expansão contundente da estrutura internacional de ajuda humanitária. Por um lado, esta expansão resultou no crescimento histórico dos recursos financeiros, tecnológicos e humanos voltados para o provimento da ajuda, levando também ao aumento do tamanho e do número de organizações dedicadas a esta causa e do escopo de ação destas agências, principalmente em situações de pós-conflito. Por outro, este contexto também trouxe preocupações quanto a uma politização da ajuda, principalmente no cenário das "novas guerras" e das "emergências complexas" do pós-Guerra Fria, o que teria comprometido a independência e a neutralidade da prática humanitária nestas crises. A primeira década do século XXI acentuou estas percepções, com os Estados Unidos instrumentalizando tanto as agências quanto a prática humanitária em favor de seus interesses estratégicos na "Guerra contra o Terror". Esta dissertação procura analisar a politização da prática humanitária no pós-Guerra Fria, recuperando o desenvolvimento histórico do humanitarismo moderno e retomando alguns conceitos e discussões desenvolvidos durante a Guerra Fria, em especial o "sem fronteirismo" e o "direito de ingerência humanitária". Nossa proposta é observar como a politização foi percebida no nível das organizações humanitárias não-governamentais, como elas se alinharam ou se opuseram a uma leitura política de uma prática tradicionalmente vista como neutra, independente e imparcial. A hipótese deste trabalho é que houve uma convergência conceitual e prática entre boa parte destas agências e seus principais doadores, os governos, que resultou numa maior interação entre estes atores em situações de crise. No entanto, esta interação tem sido bastante problemática para as agências humanitárias: em cenários mais "quentes", como Afeganistão e Iraque, ela resultou numa associação entre interventores e humanitários, o que comprometeu a posição dos agentes humanitários nestas crises. Além disso, esta aproximação entre humanitarismo e política tem levantado uma discussão profunda sobre a natureza, os instrumentos e os objetivos da prática humanitária - que se desenvolve junto a outras crises, forçando os agentes a confrontar dilemas e desafios cada vez mais complexos, e com resultados humanitários cada vez mais imprevisíveis.
Título em inglês
The humanitarian practice in situations of conflict in the post-Cold War: the dilemmas of politicization and the challenges of neutrality
Palavras-chave em inglês
Human security
Humanitarian aid
Neutrality
Non-governmental organizations
Politicization
Resumo em inglês
Since the early 1990s we can observe a striking expansion of the structure of international humanitarian aid. On the one hand, this expansion resulted in a historical growth of financial, technological and human resources toward the provision of aid, increasing the size and the number of organizations dedicated to this cause and the scope of action of these agencies, especially in post-conflict situations. On the other, this situation also brought concerns about the politicization of aid, especially in the scenario of "new wars" and "complex emergencies" in the post-Cold War, which would have compromised the independence and neutrality of humanitarian practice in these crises. The first decade of this century intensified these perceptions, with the United States using the practice and the agencies in favor of its strategic interests in the "War on Terror." This dissertation analyzes the politicization of humanitarian practice in post-Cold War, recovering the historical development of modern humanitarianism and resuming some concepts and arguments developed during the Cold War, especially "the without borderism" and "the right of humanitarian intervention." Our proposal is to observe how the politicization was perceived at the level of non-governmental humanitarian organizations, as they lined up or opposed to a political reading of a practice traditionally seen as neutral, independent and impartial. Our working hypothesis is that there was a conceptual and practical convergence between most of these agencies and their major donors, the governments, resulting in a greater interaction between these actors in crisis situations. However, this interaction has been very problematic for humanitarian agencies: in "hot" scenarios as Afghanistan and Iraq, it resulted in an association between humanitarians and interventionists, which undermined the position of aid workers in these crises. Moreover, this approach between humanitarianism and politics has raised a deep discussion about the nature, the objectives and the instruments of humanitarian practice - that develops along with other crises, forcing players to confront dilemmas and challenges increasingly complex, and results relief more unpredictable.
 
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Data de Publicação
2013-07-18
 
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