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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.100.2013.tde-11022014-200300
Documento
Autor
Nome completo
Rosmari Pereira de Oliveira
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2014
Orientador
Banca examinadora
Viviani, Luciana Maria (Presidente)
Lima, Ana Laura Godinho
Pinazza, Monica Appezzato
Título em português
Entre a fralda e a lousa: um estudo sobre identidades docentes em berçários
Palavras-chave em português
Bebês
Culturas institucionais
Educação infantil
Estudos culturais
Identidades docentes
Resumo em português
Neste trabalho, apresento uma pesquisa sobre identidades docentes em berçários desenvolvida em um Centro de Educação Infantil (CEI) na cidade de São Paulo. Inspirada em abordagens biográficas e num enfoque qualitativo, realizei um estudo empírico por meio de entrevistas, do qual participaram sete professoras e um professor de educação infantil, que atuavam com crianças de 0 a 2 anos de idade. Com base no histórico da instituição nas últimas décadas, destacando-se a passagem das creches (hoje CEIs) do âmbito de órgãos assistenciais para a Secretaria Municipal de Educação em 2001, e a partir da análise das narrativas das docentes e do docente, procurei identificar aspectos relevantes para a compreensão do processo de constituição de suas identidades profissionais diante das demandas do trabalho específico com bebês no contexto de uma rede pública de ensino. Buscando aproximar a abordagem dos estudos culturais ao campo da educação infantil, a investigação teve como pressupostos teóricos algumas concepções de Stuart Hall, Nestor Canclini, Michel Foucault, entre outros, para tecer relações entre identidade, cultura, gênero e poder, em um enfoque interdisciplinar. Os dados obtidos apontaram a existência de especificidades na prática docente em berçários, sobretudo as atividades envolvendo os cuidados dos bebês, que foram naturalizados como atributos femininos e que, hoje, não são valorizados em contextos escolares. Tendo em vista a divisão entre trabalho intelectual e trabalho manual que permeia a carreira do magistério e a sociedade de um modo geral, verifiquei que esse mesmo antagonismo se expressava nos embates sobre o enunciado cuidar e educar, um dos atuais paradigmas da educação infantil, e também nas relações de poder no âmbito da instituição. Assim, para justificar a sua permanência como docentes em berçários ou valorizar a sua profissão, os sujeitos encontravam diferentes estratégias identitárias, buscando ajustar a sua atividade concreta com os bebês às suas representações de um modelo ideal de docência. As análises indicaram também que o atendimento de bebês demandava a articulação de múltiplos aspectos (saberes passados de geração em geração, crenças, conhecimentos científicos, diretrizes pedagógicas etc.), evidenciando que as práticas nos berçários se desenvolviam a partir de um processo de hibridação de culturas, embora os discursos dos sujeitos assumissem formas binárias ao procurar ajustar as suas experiências ao enunciado cuidar e educar, numa oposição em que o cuidar associava-se a práticas do passado e o educar ao novo ideal de seu papel como docentes. Desse modo, a aproximação entre os estudos culturais e o campo da educação infantil contribuiu para que se evidenciassem os entre-lugares em que tais identidades docentes se constituíam, mostrando-se como um caminho a ser percorrido em futuras pesquisas sobre esse campo de atuação profissional.
Título em inglês
Between diapers and the blackboard: a study about teachers' identities in nurseries.
Palavras-chave em inglês
Babies
Cultural studies
Early childhood education
Institutional cultures
Teachers identities
Resumo em inglês
In this essay I present a research about teachers identities in nurseries, developed in a educational center for children (CEI) in the city of São Paulo. Inspired by biographical approaches and a qualitative focus, I ran an empirical study through interviews with seven female teachers and one male teacher of early childhood education, all of them working with children from zero to two years of age. On the basis of the history of the institution in the last decades, highlighting the passage of daycare centers (today called CEIs) the scope of charitable bodies to the Municipal Secretary of Education in 2001, and from the analysis of the narratives from the teachers, I have tried to identify aspects which were relevant to the understanding of the constitution process of their professional identities in front of the demands of the specific work with babies in the context of a public school network. Seeking to bring the approach of cultural studies to the field of early childhood education, the research had theoretical assumptions based on some concepts of Stuart Hall, Nestor Canclini, Michel Foucault, and others, to weave relationships between identity, culture, gender and power, through an interdisciplinary approach. The data obtained indicated the existence of specifications on teaching practice, inside nurseries. Especially those activities involving the handle of babies, which naturally appears as female attributes and that, today, are not valued in school contexts. Having in sight the segregation between intellectual work and manual labor that permeates the career of the magisterial, and the society in general, I have noticed that this same antagonism is expressed in debates on "caring and educating", one of the current paradigms of child education, and also in the relations of power within the institution. Thus, to justify their permanence as teachers in nurseries or revalue their profession, the subjects found different identities strategies, trying to adjust their concrete dealing with the babies to the speech about an ideal model of educating. The analysis also indicated that the care of babies demanded the linkage of multiple aspects (knowledge passed from generation to generation, beliefs, scientific knowledge, pedagogical guidelines etc) evidencing that the practices in nurseries developed from a process of hybridization of cultures, although the subjects' discourse changed to binary forms, when adjusting their experiences to the enunciated caring and educating, in a turning table game, where caring was associated to practices of the past and educating was the new ideal mold of their role as teachers. In This way, the closeness between the cultural studies and the field of early childhood education, has contributed to highlight the between-places in which such teachers' identities were constituted, showing that is a path to be taken in future research on this field of professional practice.
 
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Data de Publicação
2014-09-19
 
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