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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.10.2003.tde-07062004-155248
Documento
Autor
Nome completo
Ariela Priscila Setzer
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2003
Orientador
Banca examinadora
Catão-Dias, José Luiz (Presidente)
Matushima, Eliana Reiko
Silva, Jean Carlos Ramos da
Título em português
Contribuição ao estudo da hepatite A em primatas neotropicais
Palavras-chave em português
hepatite A
primatas neotropicais
Resumo em português
A hepatite A é uma zoonose causada pelo vírus da Hepatite A (HAV), um picornavirus que tem como hospedeiros naturais os primatas humanos e não humanos. Existe apenas um sorotipo, porém várias cepas, divididas em 7 génotipos, sendo que 3 destes são estritamente de cepas humanas e 3 contêm apenas cepas símias. O genótipo III possui tanto cepas humanas como de primatas não humanos. A variação genética entre as cepas de um mesmo genótipo é de no máximo 15%. Já a variação antigênica entre todas as cepas é praticamente inexistente; por isso pode-se utilizar os testes diagnósticos empregados para humanos em primatas não humanos. A infecção pelo vírus da hepatite A se dá pela via fecal-oral, ou seja, o animal ingere o vírus por meio de alimento ou objetos contaminado e, após replicação do vírus no fígado, ele é eliminado nas fezes. A manifestação clínica da doença em primatas e crianças é geralmente assintomática; mas quando presente, é inespecífica e varia de quadros brandos até a morte do animal. O diagnóstico é feito por métodos sorológicos, através da detecção de anticorpos específicos anti-HAV, ou através da detecção de antígeno viral nas fezes durante a fase aguda da doença. A presença de IgM anti-HAV indica infecção aguda ou recente, ao contrário dos anticorpos do grupo IgG, que são encontrados a partir da fase de convalecença e permanecem presentes por vários anos. O objetivo deste trabalho foi de pesquisar a soroprevalência de anticorpos anti-HAV em primatas neotropicais, e também a presença de antígeno viral nas fezes daqueles animais que estivessem apresentando infecção aguda. Para tanto foram testadas 421 amostras de soro de primatas neotropicais de 32 espécies, além de animais de 4 grupos de diferentes híbridos. Dentre os animais estudados, 13,5% (57/421) eram de vida livre, 29,7% (125/421) eram provenientes do Centro de Primatologia do Rio de Janeiro, 4% (17/421) de criadores, 3,8% (16/421) do DEPAVE e 48,9% (206/421) de zoológicos do Estado de São Paulo. As amostras foram testadas para IgM e anti-HAV total com teste imunoenzimático. As amostras positivas ou suspeitas foram reanalisadas. Todas as amostras foram negativas para IgM, ou seja, nenhum animal testado apresentava infecção aguda, portanto a pesquisa para o antígeno viral não pode ser realizada. Em relação ao anti-HAV total, todas os animais de vida livre foram negativos, assim como os animais mantidos no Departamento de Parques e Áreas Verdes do Município de São Paulo (DEPAVE). As porcentagens de animais positivos do CPRJ e de zoológicos/criadores foram respectivamente 4% (5/125) e 7,6% (17/223), demonstrando que uma parcela da população de primatas em cativeiro já esteve em contato com este vírus. A prevalência encontrada de anticorpos anti-HAV neste trabalho ficou abaixo do esperado, pois sabe-se que o índice de animais positivos em cativeiro é bastante alto. As razões para esta baixa prevalência são discutidas. Já a menor frequência de animais positivos observada na população do CPRJ era esperada, pois como se trata de um centro de pesquisas onde não há visitação pública, os animais têm menos contato com humanos, e estes são, sabidamente, a maior fonte de infecção para os primatas não humanos mantidos em cativeiro. Estes resultados nos levam a supor que a hepatite A não é uma doença de risco para a população de primatas neotropicais, tanto de cativeiro como de vida livre.
Título em inglês
Contribution to the study of hepatitis A in New World primates
Palavras-chave em inglês
hepatitis A
neotropical primates
Resumo em inglês
Hepatitis A virus (HAV) is a picornavirus that causes hepatitis A, a zoonotic disease. This virus has only humans and nonhumans primates as its natural hosts. Just one serotype is known, but several strains have been recognized. Those strains are divided into 7 genotypes, 3 of them being exclusively from human strains, other 3 exclusively from Old World primates strains and the genotype III that has human and primate strains. The maximum genetic difference between strains from the same genotype is 15% and the antigenic difference between all strains is almost none. This is why it is possible to use human diagnostic tests for nonhuman primates. The infection route of the HAV is fecal-oral. After the ingestion of the virus by infected food or contaminated objects, the virus replicates in the liver of the animal and reaches the intestines through the bile, being eliminated with the feces. The disease in primates and children is assymptomatic, but when present, it is unspecific and varies from mild signs to death. The diagnosis is made by serological tests or identification from the viral antigen in sera or feces at the acute phase from the disease. The presence of anti-HAV IgM shows acute or recent infection. On the other hand, anti-HAV IgG is found from the convalescent phase of the disease on, through several years. The aim of this project was to research the seroprevalence of anti-HAV antibodies in New World primates and detect the viral antigen in feces from those animals that had acute infection. Sera from 421 animals of 32 different species were tested. From these animals, 13,5% (57/421) were wild animals, 29,7% (125/421) were from the Centro de Primatologia do Rio de Janeiro (CPRJ), 4% (17/421) from breeders, 3,8% (16/421) from Departamento de Parques e Áreas Verdes (DEPAVE) and 48,9% (206/421) were zoo animals. The sera were tested, by immune-enzymatic tests, for the presence of IgM and total anti-HAV antibodies. All the sera were negative for IgM, which means that no animal had acute infection when tested. All wild animals were negative for total anti-HAV, as were the animals from DEPAVE. Four percent (5/125) from the CPRJ animals and 7,6% (17/223) from the zoos’/breeders’ animals were positive for total anti-HAV, showing that a number of captive animals have already been in contact with the virus. The prevalence of anti-HAV antibodies found in this study was lower than expected, as it is known that the number of positive animals in captivity is high. The possible reasons for such low prevalence are discussed. Since humans are the major risk factor for primate infection with HAV, the lower prevalence found at the CPRJ was predictable, because this is a research center, where visitors are not allowed, so the animals have less contact with humans in there, than they do in zoos. Our results lead us to think that hepatitis A is not a disease of high risk for either wild or zoo New World primates.
 
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Data de Publicação
2004-07-12
 
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