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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.10.2009.tde-02122009-082541
Documento
Autor
Nome completo
Felipe Martins dos Santos
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2009
Orientador
Banca examinadora
Spinosa, Helenice de Souza (Presidente)
Fukumasu, Heidge
Górniak, Silvana Lima
Título em português
Possíveis efeitos antineoplásicos e mieloprotetores da Ipomoea carnea e de seu princípio ativo, a suainsonina, em camundongos
Palavras-chave em português
Ipomoea carnea
Camundongo
Medula óssea
Neoplasias
Tumor de Ehrlich
Resumo em português
A Ipomoea carnea é uma planta tóxica de distribuição nacional e encontrada também em outros países de clima tropical. Possui entre seus princípios ativos um alcalóide indolizidínico chamado suainsonina que, devido à sua ação sobre enzimas intracelulares (a α-manosidase ácida e a manosidase II do Complexo de Golgi), altera receptores de membrana e moléculas de adesão. Acredita-se que a suainsonina possa ter atividades imunomodulatória, mieloprotetora, antineoplásica e antimetastática. Devido ao potencial terapêutico sugerido pela literatura, nesse estudo avaliou-se os possíveis efeitos antineoplásico e mieloprotetor da suainsonina empregada isoladamente ou em associação com um antineoplásico clássico, a cisplatina. Além disso, procurou-se avaliar se a administração do resíduo aquoso final da Ipomoea carnea (RAF), isoladamente ou também associado à cisplatina, possui atividade anitineoplásica. Foram utilizados camundongos C57Bl/6, que foram inoculados por via intraperitoneal (ip.) com 2x107 células do tumor ascítico de Ehrlich. Os animais foram divididos nos grupos: BRANCO, CONTROLE e tratados com: cisplatina (CIS); cisplatina e suainsonina (CISSW); suainsonina (SW); cisplatina e RAF (CISRAF); e RAF (RAF). A suainsonina foi administrada por via ip. 2x ao dia (1mg/kg de peso vivo). A cisplatina foi administrada por via ip. em dias alternados (0,25mg/kg). A administração do RAF foi realizada por gavage, na dose de 3g de folhas secas/kg de I. carnea. Foi avaliada a sobrevida, o crescimento tumoral e a celularidade da medula óssea e do baço. Os resultados mostraram que apenas o grupo CISSW apresentou aumento significativo na sobrevida em relação ao grupo CONTROLE (Logrank test, p<0,05). Em relação ao crescimento tumoral, os grupos CIS e CISSW apresentaram diminuições significantes quanto comparados ao grupo CONTROLE; porém, o grupo CISSW apresentou melhores resultados (ANOVA com pós teste de Dunns, p<0,001) quando comparado ao grupo CONTROLE,enquanto os animais tratados com o RAF não apresentaram diferenças significantes. Dados sobre o ciclo celular (citometria de fluxo) revelaram que todos os animais tratados com a cisplatina (CIS, CISSW e CISRAF) apresentaram aumento significante no número de células tumorais em apoptose, porém o grupo CISSW apresentou melhores resultados, prejudicando de maneira mais eficiente o ciclo celular das células tumorais. As análises referentes à atividade mieloprotetora da suainsonina não apresentou dados relevantes. Estes dados em conjunto indicam efeito antineoplásico sinérgico da suainsonina quando administrada concomitantemente com a cisplatina.
Título em inglês
Possible antineoplastic and mieloprotective effects of Ipomoea carnea and its active principle swainsonine in mice
Palavras-chave em inglês
Ipomoea carnea
Bone marrow
Ehrlich Tumor
Mice
Neoplasia
Resumo em inglês
Ipomoea carnea is a toxic plant widely distributed in Brazil and other tropical countries. Among its active principles I. carnea has the indolizidine alkaloid swainsonine, which inhibits intracellular enzymes (the lysosomal α-mannosidase and the Golgi mannosidase II) and alters membrane receptors and adhesion molecules. It is known that swainsonine presents the following activities: imunommodulatory, bone marrow protective, antineoplastic e antimetastatic. Due to the therapeutical potencial suggested by other authors, the present study was performed to evaluate the antineoplastic and bone marrow protective effects of swainsonine when used alone or in association with a classic chemotherapy agent like cisplatin. Moreover, the antineoplastic effect of the I. carnea aqueous fraction (AF), when administered alone or in association with cisplatin, was evaluated. For this, male C57Bl/6 mice were randomly assigned to seven groups: UNTREATED; CONTROL; CIS (treated with cisplatin); CIS-SW (treated with cisplatin and swainsonine); SW (treated with swainsonine); CIS-AF (treated with cisplatin and I. carnea aqueous fraction); and AF (treated only with I. carnea aqueous fraction). All animals except for those from the untreated group received an intraperitoneal (ip.) inoculation of 2x107 viable Ehrlich Ascites Carcinoma cells on day zero. Swainsonine was administered by the ip. route twice a day (1mg/kg of body weight), cisplatin was administered by the ip. route in alternate days (0.25mg/kg) and AF (3g of I. carnea dry leaves/kg) was administered by the oral route (gavage). Survival rate, tumor growth, bone marrow and spleen cellularity were evaluated. The only group that showed a significant increase on the survival rate when compared to CONTROL was CISSW (Logrank test, p<0.05). Considering tumor growth, both CIS e CISSW groups showed significant decreases in this parameter when compared to CONTROL. However, this decrease was better observed in the CISSW group (ANOVA followed by Dunns test, p<0,001), when compared to the CONTROL. Treatment with AF did not cause significant differences. The cell cycle results (flow citometry) revealed a significant increase in the number of apoptotic tumor cells in all animals treated with cisplatin (CIS, CISSW e CISRAF), although CISSW showed better results, altering the cycle of the tumor cells more efficiently. Swainsonine did not present any relevant protective activity on the bone marrow. These results suggest the existence of a synergism when swainsonine is administered in association with cisplatin.
 
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Data de Publicação
2010-03-09
 
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