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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.10.2016.tde-24032015-141229
Documento
Autor
Nome completo
Fernanda Menezes de Oliveira e Silva
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2014
Orientador
Banca examinadora
Miglino, Maria Angélica (Presidente)
Favaron, Phelipe Oliveira
Guimarães, Juliana Placido
Mari, Renata de Britto
Moraes, Julieta Rodini Engracia de
Título em português
Morfologia e ultra-estrutura dos órgãos linfoides de cetáceos (Ordem Cetacea, Subordem Odontoceti)
Palavras-chave em português
Cetáceos
Morfologia
Sistema imune
Sistema linfoide
Resumo em português
Os linfócitos, principais células do sistema imune, podem ser encontrados em órgãos e tecidos de dois grandes sistemas do corpo: o sistema linfático, composto por uma extensa rede de vasos linfáticos e linfonodos; e o sistema linfoide, mais abrangente e que, além de englobar o sistema linfático, abrange todas as células, tecidos e órgãos do corpo que contêm agregados linfocitários, tais como o timo, baço e linfonodos. Embora esteja amplamente descrito para animais domésticos e alguns animais silvestres, estudos sobre o sistema imune em cetáceos são escassos. A influência negativa de contaminantes no sistema imune em mamíferos aquáticos está em constante discussão. Assim, um conhecimento mais profundo da anatomia deste sistema é essencial para a interpretação clínica e de achados de necropsia, para uma melhor compreensão dos achados patológicos. Portanto, o objetivo deste estudo foi caracterizar morfológica e ultraestruturalmente os órgãos do sistema linfoides de odontocetos de ocorrência no litoral brasileiro. As amostras utilizadas foram procedentes de animais encalhados nas regiões norte e nordeste do Brasil. Os órgãos analisados foram baço, timo e linfonodo, bem como os tecidos linfoides associados à mucosa. Primeiramente as amostras foram localizadas topograficamente e avaliadas macroscopicamente. Posteriormente, as amostras foram fixadas e analisadas por microscopias de luz, eletrônica de varredura e transmissão, imunohistoquímica e histomorfometria. Através das análises realizadas foi possível observar que os órgãos e tecidos linfoides em cetáceos são semelhantes ao observado em mamíferos domésticos, com algumas particularidades. Não existem diferenças morfológicas com relação ao timo entre as espécies estudadas, com exceção da não existência de tecido adiposo substituindo o órgão em animais mais jovens, e a presença de Corpúsculos de Hassal mais evidentes em tamanho neste grupo. Novos grupos de linfonodos foram descritos de acordo com a sua localização, entretanto todos possuiram arquitetura semelhante ao descrito na literatura para mamíferos terrestres. Os linfonodos estavam dispostos de forma solitária ou em grupos e apresentavam formato variado, recobertos por uma cápsula, e o parênquima do órgão dividiu-se em região cortical e medular. Os centros germinativos apresentaram-se mais evidentes e desenvolvidos em animais filhotes e jovens. Os baços e baços acessórios eram morfologicamente semelhantes, caracterizados por numerosos nódulos linfáticos delimitados pela bainha linfoide periarterial e uma rede celular difusa que circundava os nódulos linfáticos, sem diferenciação entre as camadas cortical e medular. Centros germinativos se tornaram mais discretos e reduzidos em número com o aumento da idade. Os baços acessórios estavam firmemente aderidos ao baço e/ou à grande curvatura da primeira cavidade do estômago, sendo mais prevalentes em animais com maior escore corporal e de mergulhos mais profundos, sugerindo uma função de reservatório sanguíneo complementar. Os tecidos linfoides associados à mucosa em cetáceos foram semelhantes aos observados em mamíferos terrestres, com adaptações inerentes ao meio aquático, como a presença de tonsilas orofaríngea e anal, assegurando uma resposta imunológica mais eficiente diante de desafios antigênicos constantes presentes em seu habitat. Sugere-se que este segmento do sistema linfoide é essencial para a proteção do animal diante dos contaminantes presentes em seu habitat. Com base nos achados do presente estudo, será possível uma melhor compreensão do funcionamento e estrutura do sistema imunológico das espécies estudadas, colaborando na elucidação das causas de encalhe destes animais, que poderão funcionar como potenciais indicadores ambientais
Título em inglês
Morphology and ultrastructure of lymphoid organs in Cetaceans (Order Cetacea, Suborder Odontoceti)
Palavras-chave em inglês
Cetaceans
Immune system
Lymphoid system
Morphology
Resumo em inglês
Lymphocytes, key cells of the immune system, can be found in organs and tissues of two major systems of the body: the lymphatic system, composed of an extensive network of lymph vessels and lymph nodes; and the lymphoid system, more comprehensive that, in addition to comprise the lymphatic system, includes all cells, tissues and organs containing lymphoid aggregates, such as the thymus and spleen. Although these systems are widely described in domestic animals and some wildlife species, studies about marine mammals are scarce. The negative influence of contaminants in the immune system of aquatic mammals is in constant discussion. The knowledge on the anatomy of these systems is essential for clinical interpretation and necropsy, providing a better understanding of the pathological findings. Therefore, the aim of this study was to characterize the morphology and ultrastructure of lymphoid system of odontocetes occurring in the Brazilian coast. Samples from animals stranded in the northern and northeastern regions of Brazil were collected and organs spleen, thymus and lymph node and mucosa-associated lymphoid tissue were analyzed. First, all samples were evaluated macroscopically and topographically located. Subsequently, they were fixed and analyzed by light microscopy, scanning electron and transmission, immunohistochemistry and histomorphometry. Through these analyzes it was observed that the organs and lymphoid tissues in cetaceans are similar to that observed in domestic mammals, with some peculiarities inherent to their habitat. There were no morphological differences from the thymus in the species studied, except for the absence of adipose tissue replacing the organ in younger animals, and the presence of Hassall corpuscles more prominent in this group. New groups of lymph nodes were described, possessing architecture similar to that described in the literature for terrestrial mammals. Lymph nodes were arranged solitarily or in groups and had varied format, covered by a capsule and the parenchyma of the organ was divided into cortical and medullary region. Their germinal centers had become more evident and developed in puppies and young animals. Spleens and accessory spleens were morphologically similar, characterized by numerous lymph nodules delimited by periarterial lymphoid sheath and a diffuse cellular network in its surrounding area, without differentiation between cortical and medullary layers. Germinal centers became more discrete and reduced in number with increasing age. Accessory spleens were firmly adhered to the spleen and / or the greater curvature of the first stomach and were more prevalent in animals with higher body score and dives deeper, suggesting a role of complement blood reservoir. The mucosa-associated lymphoid tissues in cetaceans were similar to those observed in terrestrial mammals, with inherent aquatic adaptations, such as the presence of oropharyngeal and anal tonsils, ensuring a more efficient immune response in the face of constant antigenic challenges present in their habitat. It is suggested that this segment of the lymphoid system is essential for the protection of the animal before the contaminants in their habitat. Based on these findings, this study will enable a better understanding of the structure and functioning of the immune system of the species studied, collaborating in the elucidation of causes of stranding of these animals, whicih may act as potential environmental indicators
 
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Data de Publicação
2016-04-13
 
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